terça-feira, 18 de dezembro de 2018

Calendário do Advento


Calendário do Advento, moda ou outra coisa?
Já agora, o que é o Advento?
Hum... Não é o tempo que falta para o Natal?
Pois é... Se pensarmos só em calendário, sim.
É uma atividade engraçada para se fazer com os mais pequenos em casa, depois de vários dias de férias, quando as ideias já se esgotam.
Descobrir de onde veio o Calendário do Advento.
Não pretendo com este artigo dar qualquer lição sobre a origem da prática de fazer a contagem decrescente até ao Natal, nem sequer explicar o que é o Advento e, muito menos, discutir sobre a importância do Natal hoje em dia. O foco nas prendas e não no aniversário do menino Jesus.
Já todos ouvimos isso e, felizmente, algumas coisas vão mudando, até porque quem vende sabe vender.
Até a Fnac já nos faz a lavagem cerebral de que nunca ninguém se queixou de ter viajado muito, não fossem eles querer vender aqueles packs fantásticos.
E sim, viajar faz muito bem! E ler também, como eles mesmos referem.

A mim, pessoalmente e profissionalmente, interessa-me tirar o melhor proveito do que se vai inventando porque penso que todos podemos ter ideias excelentes que podem ser utilizadas e postas em prática.
Assim, o Calendário do Advento, como é chamado, tem várias potencialidades:
- Dosear a quantidade de chocolate permitida por dia até ao dia de Natal. Sim, de todos os lados chegam os mais belos exemplares de formas de chocolates, como se, de repente, se pudesse comer e comer sem fazer qualquer mal;
- Controlar a ansiedade para a chegada da tão esperada hora das prendas. E aqui aproveitar para falar sobre essa mesma noite. Não é invenção, é histórico. Há o Antes de Cristo e o Depois de Cristo e nós, na nossa cultura, temos todo o nosso calendário feito com base nisso. Até a maioria dos feriados, têm a génese da sua história no nascimento que se comemora neste dia. Deixemos as hipocrisias para outros...
- Contar de 1 a 24. Parece pouco? Experimentem falar de unidades e dezenas. Somas e subtrações. Multiplicações e divisões. Tudo até 24. Contar não é só e apenas debitar números de seguida. Porque são de seguida? Hum... É um bom desafio perceber porquê...
- Juntar a família por mais 5 minutos, principalmente quando os mais novos nem conseguem abrir pelo picotado nem tirar o minúsculo chocolate da pequena forma.
- Rotina. Falar e praticar rotina. Sempre à mesma hora, depois do almoço ou do jantar. Antes de lavar os dentes.
- Partilhar. Como, se são tão pequenos os chocolates? Acham mesmo que todos os dias se consegue lembrar do calendário e respetivo chocolate? Não. E como tal, quando há dois chocolates porque não se abriu o do dia anterior, partilha-se com o adulto ou outra pessoa.
- Relembrar a inocência e a infância. O adulto que acompanha as crianças ou que tem o seu próprio calendário, é chamado à sua infância, lugar onde todos deveríamos voltar de vez em quando para nos lembrarmos de rir, chorar, brincar e ... sonhar cheios de imaginação.

E...

Boas festas!


quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

Filmes em Ciências

Agora que acabaram os testes deste período letivo, partilho convosco um filme, ou melhor, O filme.
Encontramos um filme no youtube, eu e os alunos do 6º ano do Espaço Crescer Centro de Estudos, ao procurarmos uma forma mais interessante e real de ficar a conhecer o sistema digestivo humano.
Aviso que, por ser mesmo realista, pode chocar. Mas, se tivermos presente que se trata de algo normal que acontece várias vezes por dia, talvez passe o choque inicial...



Boas ciências!

segunda-feira, 19 de novembro de 2018

Doenças e mais doenças


Chuva e chuvinha, sol e calorzinho, e ao final do dia o frio que nos visita sempre é sinónimo de constipações, gripes e muito mais doenças que teimam em circular por todos nós, sem escolher idades.
Para além de uma alimentação saudável, exercício físico regular e todos os cuidados de higiene que já conhecemos, encontrei também uma iniciativa da Ordem dos Farmacêuticos que me parece adequada relembrar nesta época:


Para além da iniciativa Uso Responsável do Medicamento, se explorarmos o site Geração Saudável, vemos que a Ordem dos Médicos da Secção Regional do Sul e Regiões Autónomas promove por todo o país, em escolas e espaços Sénior, atividades em que podemos trabalhar as temáticas da diabetes, o uso responsável dos medicamentos, dependências e comportamentos aditivos e sexualidade.

Com atividades apelativas, adaptadas às idades dos participantes, parece-me uma boa forma de abordar temas que fazem parte do nosso dia a dia e que por vezes não nos empenhamos a ensinar aos mais novos nem a atualizar os que têm muitos anos de vida.

Fica a dica para professores, educadores e animadores de todo o país. 😊

Boa saúde!

sexta-feira, 16 de novembro de 2018

Está frio mas...


Em tempo de clima mais frio, quando as notícias não estão sempre a recordar que estamos em seca e é importante não desperdiçar água, é importante relembrar, adultos e não adultos, de que com pequenos jestos  fazemos grande diferença.
Para além da água que poupamos, conseguimos também poupar na conta que nos é apresentada ao final do mês, já que a água é contabilizada ao metro cúbico que sai das nossas torneiras, do interior e do exterior da nossa casa.
Para quem tem crianças em casa, é por vezes engraçado quando lhes damos desafios que são logo vistos como missões.
Deixo aqui as dicas que estão disponíveis no Portal da Água, de onde qualquer pessoa pode tirar ideias do que fazer para melhorar as práticas diárias de todos nós:
- Jovens detetives ambientais - para participantes com idades ente os 8 e os 13 anos











E poderiamos continuar com mais e mais dicas de como podemos todos poupar uns pingos de água.

Divirtam-se a poupar!

sexta-feira, 9 de novembro de 2018

Passeios de outono


Em pleno outono, estação ideal para observar, ouvir e cheirar muito da natureza que é quase impossível noutras alturas do ano, mais uma vez deixo a sugestão de visitar a Tapada Nacional de Mafra.

Porquê?

Em que outro local se pode fazer, com toda a família, grupo de amigos, grupo escolar ou não escolar, como criança, adulto e idoso, todas estas atividades?
- Geocaching
- Demonstração de voo livre
- Atelier de Apicultura
- Passeio de comboio pela Tapada
- Falcoaria
- Tiro ao arco
- À noite na Tapada
- Percursos de BTT
- Percursos pedestres
- Corrida na floresta

E pode ser visitado em qualquer dia da semana, de segunda a domingo.

É neste contacto com a natureza, no desafio a si próprio, individualmente e em conjunto com outros que conseguimos, sem grande esforço, alcançar objetivos noutras áreas da nossa vida que não seja o lazer.

Ficar sempre na nossa zona de conforto sabe bem mas não nos leva mais além.
Quando pensamos que estamos bem, nem imaginamos que podemos estar ainda melhor.
Correr atrás e estar contantemente insatisfeito não será a solução. Isso será arranjar problemas onde não há.

Experimentar outras sensações e experiências sim, saímos naturalmente da nossa zona de conforto e vamos para algo melhor de nós mesmos.

Bons dias de lazer!

quarta-feira, 7 de novembro de 2018

Explicações individuais ou em grupo?

Nesta fase do ano, início do ano letivo para muitos, começam a chegar as primeiras classificações de testes.
No Espaço Crescer Centro de Estudos começam a chegar os pedidos de explicações, e a dúvida é sempre a mesma: é melhor ter sessões individuais ou em grupo?
A resposta é sempre a mesma: depende.
Quem recorre às explicações tem como objetivo melhorar a compreensão de determinados conteúdos para melhor os conseguir aplicar nos momentos de avaliação escrita e oral.
Assim, as sessões de explicações deverão ser pensadas à medida do aluno, tendo em conta o nível em que está, as dificuldades que tem e a finalidade a que se propõe alcançar, entre outros aspetos.
Temos vários casos, qualquer que seja a idade:
- Quem assimile muito bem individualmente, com o professor a dar atenção apenas a si, chega ao contexto de sala de aula e consegue abstrair-se do resto da turma e aplicar aquilo que aprendeu na explicação individual. Neste caso a explicação individual é excelente.


- Quem tenha dificuldades de concentração que, em explicação individual consegue ter o ambiente de que precisa para ficar concentrado e aprende naturalmente, pois o seu problema não é a capacidade de aprendizagem mas sim a capacidade de concentração e abstração do que o rodeia, chega ao momento de avaliação, em contexto de sala de aula com os seus colegas de turma e não consegue concentrar-se pois não foi para isso que treinou. Neste caso, o melhor seria explicações em grupo ou até estudar em sala de estudo com acompanhamento do explicador, mas não de forma individual.



- Quem tem necessidade de pertencer a um grupo para se sentir motivado a estudar, pois o seu problema é a falta de motivação para o estudo, sem qualquer outra dificuldade de aprendizagem. Neste caso, a melhor opção é a explicação em grupo, de preferência com alunos da mesma idade.




Poderia continuar a explicar as várias questões a avaliar antes de decidirmos se o melhor é explicação individual ou de grupo, mas são tantas as variáveis que o melhor é mesmo avaliar caso a caso.

Devemos é ter sempre presente que o explicador é um professor, mesmo que não seja em sala de aula. É um professor com ligação ainda mais íntima e afetiva com os seus explicandos, não por ser melhor do que um professor em sala de aula, mas porque não tem cerca de 25 alunos a trabalhar em simultâneo.
O Explicador, nas sessões que dinamiza, tem sempre em conta que o aluno irá trabalhar os conteúdos em que tem dificuldade, trabalhar para aumentar a sua auto-estima e autoconfiança e ganhar motivação e gosto pelo estudo e consequente sucesso escolar.

Se assim não for, não são explicações, são encontros cujo nome não sei definir.

Boas explicações!

domingo, 4 de novembro de 2018

Só pensam em brincar!


E pensam bem!
Quem?
As crianças, claro!
Mas, então, os adultos não podem pensar nisso?
Sim, claro que sim! E de preferência com os filhos ou outras crianças que nos tenham como modelo de pessoa adulta.
Só assim perceberão que é possível brincar em tempo de brincar e fazer as tarefas e obrigações, tomar decisões e fazer esforços que não são brincadeira quando não o podem ser.
Se viverem numa redoma, onde tudo é perfeito e nenhuma brincadeira corre mal porque... pura e simplesmente não corre, a vida tem tudo para os surpreender pela negativa.
A vida sem brincadeira e sentido irónico pode deixar marcar severas.
Os dias sem humor podem ser pregos na nossa mente.
Tal como foi escrito no cartão da fotografia, "tempo passado a brincar nunca é desperdiçado".
Mesmo que sejam brincadeiras sem sentido, sem nenhuma linha orientadora, sem sugestões dos adultos, sem ofertas de brinquedos.
Só assim a mente humana evolui.
Se não for assim, sem espaço para criar e imaginar, o cérebro fica, tal como eu digo sempre aos meus alunos, como uma pastilha elástica que já vem para a nossa boca mastigada mas por outra pessoa que não nós próprios.
Com isto pretendo dizer, e eles sabem disso, que as melhores respostas, as melhores reações e os melhores comportamentos são os genuínos, pois só assim saberemos quem somos, onde estamos e daí definimos para onde queremos ir, em todos os domínios da nossa vida.
Um desafio bom para um adulto é pegar numa caixa de legos, sem qualquer instrução de como construir, e construir apenas, para ver do que somos capazes.
Uns ficam surpreendidos pois parece que não sabem construir nada.
Não é que não saibam... Apenas o cérebro não está habituado a ter essa liberdade e vê-se com algo à frente que ele próprio tem que criar a partir daí.
Derrubar esta barreira é tão bom! Sabe tão bem...
Experimentem!
Qualquer conjunto de objetos serve, desde que se construa.

Boas construções!

quarta-feira, 31 de outubro de 2018

Bruxas e abóboras


Na idade do faz de conta, tanto hoje como há mil anos atrás, o importante é deixar a imaginação ganhar o seu espaço e, quanto mais melhor, mas com os pés bem fixos no que é a realidade e no que não é.
Viver constantemente no mundo da fantasia deixa de ser benéfico, quando começa a atrapalhar o desempenho de tarefas reais do dia a dia e o assumir de responsabilidades de cada um.

Poderia estar aqui apenas a falar apenas das crianças, que são demasiado distraídas e que rapidamente são rotuladas com défice de atenção, hiperatividade, e outros nomes mais que se arranjam para justificar um comportamento não desejado pelos adultos.

Mas estou a falar também dos adultos que, ao viverem na sua própria realidade, utópica por vezes, deixam de dar atenção ao que é a realidade, às pessoas que estão à sua volta, aos acontecimentos e oportunidades que se vão cruzando na sua história. E depois ouvimos "Tenho tanto azar, tudo me acontece de mau..."

Será? Ou será défice de atenção?

Desculpem-me a frontalidade mas, em Dia das Bruxas aproveito a deixa.😏

Entretanto, fica a história da minha voz para este Halloween:

Era uma vez, uma abóbora pequenina que vivia na horta de uma assustadora casa que pertencia a uma malvada bruxa.
Sempre que a bruxa queria fazer uma sopa, não escolhia aquela abóbora e ela sentia-se muito triste por isso, pensando que ninguém a queria e que tinha muito azar na vida.
Anos passaram e a abóbora reparou que estava cada vez maior.
Um dia, a bruxa foi ter com ela e, ao contrário do que fazia com as outras abóboras, deixou-a ficar no mesmo sítio e começou a tratar dela. No final, a abóbora sentiu-se muito bem e... assustadora!
A bruxa tinha feito um belo trabalho ao esculpir uma cara malvada e colocado uma luz arrepiante no seu interior.
"Agora sim!" disse a bruxa, "Todos vão saber quem é a bruxa mais poderosa de todas, com esta abóbora assustadora!"
E assim foi, esse ano a abóbora sentia-se especial. Tinha valido a pena esperar pelo seu momento fazendo o que de melhor sabia: crescer na melhor forma.

Bom Dia das Bruxas!


terça-feira, 23 de outubro de 2018

Contador de histórias


Era uma vez, uma casa que tinha histórias, uma cabeça que tinha pensamentos irrequietos, uma mão que sonhava ser artista, uma boca que desejava contar ao mundo tudo o que até ela chegou.

O storytelling é uma forma de dar a conhecer aos outros as ideias que pretendemos partilhar. Em qualquer contexto, em qualquer idade.

Somos sonhadores? Sim...
Porque não?
Somos infantis? Gostamos de ser, pois a infância recorda-nos a inocência, a humildade e o desejo de saber mais para conseguirmos continuar a progredir no nosso caminho.

Muitos são os fantásticos exemplos que, nos dias de corre-corre de hoje, conseguem fazer bem e bonito e, ainda por cima, partilham com o mundo.

Temos o prazer de conhecer a Maria Helena Matos, com bastante experiência, criadora de As Viagens da Helena, onde nos presenteia com testemunhos e um programa que faz a diferença.

Acabadinha de estrear, Mafalda Moreira, também investe em si e dá o melhor de si mesma aos outros nas formações de Inteligência Emocional e no seu site, O Melhor de Mim 365. Terá um percuso maravilhoso pois o que faz são maravilhas.

A Teresa Guimarães, escritora e contadora de histórias, também deixou tudo o que conhecia como seguro e estável para apostar naquilo que tem de melhor em si. E foi uma boa aposta! Podemos conhecer as animações e trabalhos que vai fazendo na sua página Teresa Guimarães.

Mais próximo de mim, temos as partilhas e trabalhos realizados pelos mais novos do Espaço Crescer Centro de Estudos, informação que coloco na página Crescer com Histórias e no canal Espaço Crescer (aqui temos outros filmes, não só Stoytelling).
Para estes trabalhos contribuiram muitas crianças e adolescentes, também a artista Bárbara Andrez, e a sénior mais ativa que conheço, Isabel Barra.
Com estas dinâmicas, conseguimos desenvolver a criatividade e espontaniedade, tão úteis para a resolução de problemas do dia-a-dia e também escolares.

Muito obrigado a todos por partilharem o melhor de vocês.

O Storytelling tira-nos da nuvem escura que por vezes insiste em permanecer em nós.
Desperta o que de melhor temos e mostra ao mundo o bom que é sermos nós próprios, dando o real valor ao que sabemos fazer.

Boas histórias!



quinta-feira, 18 de outubro de 2018

Terapias, para quê?


Porque precisamos?
Porque está na moda?
Porque somos consumidores de tudo, incluindo de serviços?

Mas, porque não?

São modernices... No tempo em que eu era criança levava o respetivo corretivo com as caras assustadoras dos adultos que me acompanhavam e consegui chegar até aqui.
Entretanto, o ser humano evoluiu, como em toda a sua história e como é natural do ser humano que se considere como tal.
Com ele evoluiram as teorias e as práticas em todas as áreas e domínios.

Tal como dizem nos média "Humaniza-te!"

É preciso vir a tecnologia de ponta (mesmo que a ponta mude quase todos os dias), para nos dizer que ainda somos pessoas e que pensamos e evoluímos sobre tudo, incluindo a pedagogia, as múltiplas inteligências e... as terapias?

Com isto não pretendo afirmar que todos devemos ser acompanhados por técnicos de saúde mental continuamente.
Afirmo sim que não há necessidade de temê-los...

O que vejo todos os dias, desde as pessoas sem escolaridade até às pessoas mais habilitadas é que há uma desconfiança constante dos profissionais que trabalham a saúde mental.

Há tantos bons exemplos bastante interessantes e com profissionais de confiança! É só pesquisar, conversar, pedir opiniões, experimentar...
Sempre que há alguma dúvida, não há mal nenhum em perguntar. Há até quem defenda que saber perguntar é o maior indicador do desenvolvimento da inteligência.

Destaco aqui a Yellow Road, da qual conheço alguns profissionais que demonstram um grande profissionalismo, apresentando um conceito diferente de acompanhamento e com metodologias diferenciadoras.
Destaco também o Espaço Crescer, do qual sou gestora, onde apostamos apenas em profissionais que demonstram uma mais valia e se disponibilizam para rastreios periódicos gratuitos ao alcance de qualquer um e sem obrigatoriedade alguma.

Como estes dois exemplos, há bastantes profissionais prontos a ajudar em qualquer idade, qualquer problema ou dúvida existente.

Terapias, para quê?

Para que não caiamos num buraco do qual é muito mais difícil sair e depois não nos ouvirmos perguntar "Onde é que eu errei? Fiz tudo bem...".
Às vezes o que é preciso é apenas parar para ouvir e ver com olhos de ver, mesmo que, seria o ideal, não fosse nada de preocupante.

Boas terapias!


sexta-feira, 28 de setembro de 2018

Pastilhas, ferramentas para oradores



Qualquer orador que queira fazer chegar a sua mensagem ao público que o ouve tenta encontrar a forma ideal e eficaz de o fazer.
Neste vídeo, o orador, Roy Beck, encontrou uma forma colorida e alternativa de o fazer, conseguindo muito bem passar a ideia que pretendia transmitir: o impacto que as medidas sobre a emigração têm na população mundial.
Sim, olhando de repente, vemos mesmo um gráfico, sem qualquer suporte informático, sem ser necessário perceber de excel ou ser bom na leitura de gráficos.
O orador utilizou pastilhas, que podem até vir a alegrar vários grupos de crianças após a apresentação. Mas podemos utilizar qualquer objeto que tenha características semelhantes. Por exemplo, esferovite, se bem que encontramos mais a cor branca e aí reduzimos logo o interesse visual da apresentação que é induzido pelo colorido das pastilhas.
O que importa é conseguir traduzir um qualquer tema complexo em linguagem simples mas precisa e com rigor cientítico, de forma a que o conhecimento chegue a todos os públicos.
Aqui fica outro exemplo do mesmo orador. Inspirem-se!


Boas dinâmicas!

domingo, 2 de setembro de 2018

Antropofórmica



Ao entrar na primeira sala da exposição permanente do Museu Convento dos Lóios em Santa Maria da Feira, deparamo-nos com esta estátua que só sabemos que é chamada de antropofórmica depois de ler a legenda. Pelo menos, quem não é entendido sobre o assunto...
Transmite um certo respeito aquele ser ali representado, mesmo não tendo nada mais de humano do que uma mera cabeça e ombros esculpidos.
Há até quem hesite entrar e só o faz quando lhes é garantido que pode e deve, pois a sala desvenda muito sobre a arqueologia do concelho de Santa Maria da Feira.


Vista de perto não é mais amigável, mas toda a sala é uma descoberta para os mais pequenos e uma boa surpresa para quem os acompanha.
Reforço a dica de uma visita ao museu como momento de passeio e descontração familiar.
Bons passeios!

segunda-feira, 27 de agosto de 2018

Os vasos sobrevivem?


Estava eu, numa manhã de apoio ao estudo na semana passada no Centro Educativo e de Formação Espaço Crescer (https://espacocrescer2012.wordpress.com/), debruçada sobre um livro de exercícios de férias para quem transita do 3º para o 4º ano, quando surge a tradicional questão de Estudo do Meio sobre as condições necessárias para a vida das plantas.
A primeira figura da fotografia acima ilustra uma planta a ser regada e com luz. A segunda figura ilustra uma planta sem luz e sem ninguém a regá-la.
A questão que surge com estas ilustrações é sempre intuitiva: "Em que figura está ilustrada a planta que sobrevive?"
Pois é... Mas como nós por aqui praticamos a leitura atenta e detalhada dos enunciados, lemos, desta vez, a pergunta: "Qual dos vasos irá sobreviver?"
Será uma pergunta com rasteira?!?!
Estarão a querer que se responda sobre a durabilidade do vaso, se cria humidade no escuro?
Hum...
Em teste ou exame, o que conta é a resposta certa, mesmo sabendo que a pergunta foi mal escrita.
Neste caso, a aluna respondeu: "O vaso da figura A tem a planta que irá sobreviver pois foi regada e está num local com luz."
Os livros nas férias são interessantes mas cuidado com a forma como respondem. Os maus hábitos são rapidamente criados e ninguém vai tentar perceber onde começaram e porque assim aconteceu.
Bons exercícios!

sábado, 18 de agosto de 2018

Verão e javalis?!?!


Sim, este verão, como em anteriores, qualquer pessoa pode percorrer a Tapada de Mafra e ficar a conhecer os animais que vivem bem pertinho da cidade de Mafra, mas que alguns nem imaginam.
Comecei pelos javalis mas poderia falar de muitos outros.


Mas o que pretendo mesmo com este artigo é referir que, mais uma vez, uma experiência única pode ser vivida em família, em ambiente de férias, e com todos a aprender, principalmente os mais pequenos, que estão na altura ideal para receber toda a boa informação que o mundo natural tem para dar.
Então, para quem passe por esta zona, aqui fica a sugestão:

retirado de http://tapadademafra.pt/pt/ a 18 de agosto de 2018


Nesta Tapada, um terreno cercado onde se criam espécies de animais e plantas, podem-se fazer circuitos de comboio, atelier de apicultura (criação de abelhas e mel), demonstração de voo livre com aves de rapina, caça ao tesouro ambiental, rota da biodiversidade, atividades como geólogo e como biólogo.
Há programas para escolas ou equiparados, mas também as famílias são convidadas.

Há quem lhe chame até a Floresta Encontada da Tapada Nacional de Mafra...

Fica mais uma ideia para este verão que, em Portugal, pode ser muito mais do que praia e piscina.

Boas descobertas!



sábado, 11 de agosto de 2018

Reserva da Biosfera

Fotografia retirada de 
https://expresso.sapo.pt/sociedade/2016-09-01-Governo-cria-Rede-Nacional-de-Reservas-da-Biosfera#gs.626oGeE, 11/8/18

A fotografia acima é das ilhas das Berlengas, mesmo ao lado de Peniche, zona centro de Portugal.
Para quem não conhece, é uma zona totalmente diferente do restante país, ao alcance dos muitos barcos que saem de Peniche em direção às ilhas, prontos para receber qualquer visitante que se interesse por ótimas vistas, excelentes mergulhos em águas transparentes e ambiente calmo e retemperador.


Imagem retirada de https://www.ipleiria.pt/estm/reserva-da-biosfera-das-berlengas-unesco/, 11/8/18

Como sempre, encontro também aqui uma excelente oportunidade para aprendermos da melhor forma: no local, pondo os pés no objeto de estudo da Geologia e vendo diretamente os efeitos da Geodinâmica.
A Reserva da Biosfera das Berlengas (UNESCO) tem várias características ecológicas que nos fazem repensar a forma como vivemos. É um palco de estratégias peculiares de sobrevivência humana em ambientes menos propícios.
A sua história faz-nos recuar até aos povos Celtas, Fenícios e Romanos com as suas rotas marítimas.
O seu interesse, segundo o Grupo de Trabalho Permanente da Reserva da Biosfera das Berlengas (UNESCO), constituído pela Escola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar (Peniche) – Instituto Politécnico de Leiria, pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) e pela Câmara Municipal de Peniche (CMP) (saiba mais aqui), passa pelo valor biológico da área marinha que o envolve, interesse botânico, ambiente para a avifauna marinha presente, a arqueologia subaquática e até à comunidade de pescadores que se mantém ativa.
O turista, com este cardápio num só conjunto de ilhas perto umas das outras, consegue passear de barco entre grutas, banhar-se nas pequenas praias transparentes, fazer mergulho, acampar, fazer percursos pedestres e muito mais que se pode ficar a descobrir no local ou em Peniche.
O melhor presente a dar aos mais pequenos são os passeios e viagens na nossa companhia.

Deixo aqui esta dica para o tempo que falta neste verão.

Bons mergulhos! 

quarta-feira, 8 de agosto de 2018

Como nos filmes


Isto é mesmo como nos filmes!

Sim, nos museus encontramos muitos objetos que, se não for lá, apenas os vemos em filmes.
Então, porquê visitar museus?
Porque torna a vida muito mais interessante do que se vê olhando para o pequeno ecrã, televisão, telemóvel, computador e a lista sem fim de aparelhos que nos fazem chegar a informação que existe no mundo.
Pelo menos, essa é a ideia com que se fica. É apenas virtual mas muitos são os que consideram suficiente.
Eu cá prefiro ver no local e este, que mostro aqui na fotografia, existe mesmo no centro da Cidade de Santa Maria da Feira, no Museu Convento dos Lóios.
Como está a decorrer a Viagem Medieval, para além da visita à exposição permanente, podemos também:
- conhecer um moinho de papel e ver fazê-lo
- praticar a escrita à pena e iluminura
- visitar a exposição temporária "Desvendar Pedro e Inês"

Deixo então a sugestão para cá passarem pois a surpresa é boa e o ambiente de festa da Viagem Medieval é fantástico!

Boa Viagem Medieval!


sexta-feira, 27 de julho de 2018

Inclusão, será desta?


São estes e muitos outros olhares que nos fazem querer fazer mais e melhor para e com as pessoas pequenas de hoje que serão as grandes pessoas de amanhã.

Foi lançada nova legislação sobre Educação Inclusiva, no Decreto-Lei n.º 54/2018 de 6 de julho.
Está disponibilizado no site da Direção-Geral da Educação o Manual de Apoio à Prática para uma Educação Inclusiva, de forma a apoiar os profissionais de educação e pais/encarregados de educação (Direção-Geral da Educação, 2018. Para uma Educação Inclusiva: Manual de Apoio à Prática).

Tentamos, novamente, articular vários profissionais e agentes educativos de forma a integrar em contexto educativo todos os alunos, no maior número possível de iniciativas e dinâmicas de sala de aula.
É certo que há casos em que esta articulação é bastante complicada, dependendo também do tipo de dificuldade que o aluno tem e não só pela falta de motivação e falta de ferramentas dos profissionais e pais/encarregados de educação.
Este novo regime jurídico deverá ser visto como "amigo" e não como "inimigo". Se alguém perdeu tempo a pensar, a trabalhar, estudar e investigar sobre isto, deverá ter valor, nem que seja na tentativa de termos uma Escola melhor em Portugal.
Provavelmente, na cidade de Lisboa, uma grande cidade, não se notará esta necessidade, mas não esqueçamos o Portugal rural que ainda somos numa área extensa. É lá que também deve existir inclusão, mesmo sendo o número de crianças muito menor. Mesmo que financeiramente "não se justifique".
Afinal, fazemos para todos ou apenas para os grandes grupos?
Afinal, é a educação, a escola pública, um negócio que deve dar lucro ou um serviço público que toda a população legal portuguesa tem direito?
Será necessário emigrar para conseguir escolas que são nossa referência?
Teremos nós profissionais competentes para fazer face a estas novas exigências? Sim, claro que temos. Alguns até cheios de vontade de ter formação para melhor conseguir gerir a sua prática pedagógica.

Infelizmente, em Portugal ainda somos um país maioritariamente autodidata e os profissionais têm que procurar muito para encontrar as respostas às suas necessidades de formação. Talvez fosse melhor a formação dos professores, neste caso, ser uma prioridade, e não apenas um manual de apoio à prática.

Começa a ser evidente que entramos numa era em que o pensamento está em primeiro lugar, no sentido em que se tivermos uma saúde mental equilibrada, conseguimos ter equilíbrio nos restantes domínios da nossa vida, incluindo a saúde física.
Penso que a grande mudança começará pelos adultos e não pelas crianças, sendo que as crianças já vão crescer com esta realidade.

Boas inclusões!

terça-feira, 24 de julho de 2018

Custa pouco e sabe bem


Haverá altura melhor para nos conhecermos a nós próprios e aos que nos são queridos?
O verão é a época ideal para dar escapadelas e deixar o tempo passar, apenas.
Quer seja na praia ou noutro local qualquer, estarmos sós, sem ruídos, ou acompanhados pela companhia ideal que nos faz crescer e ser melhores sem esforço, conseguimos melhorar a nossa saúde mental, sem olhar à crise e incapacidade financeira.
Dizem os entendidos, neste caso, José Almeida em A saúde mental dos portugueses, que em época de crise financeira, agravam-se e aparecem as doenças mentais pois é precisamente nesta altura que os cortes orçamentais fazem com que haja menos apoios públicos para fazer face às dificuldades das populações.
Ora, eu penso que, nestas fases, devemos esquecer que temos bolsos e pensar o que fazer sem gastar um tostão. Diversão e tranquilidade apenas com o que temos no momento e, surpreendentemente, o que temos de melhor é: NÓS MESMOS.
É uma visão idílica da vida? Sim, mas pode ser realista, se tivermos bem presente que o trabalho traz dinheiro, umas vezes mais e outras vezes menos. Se eu trabalho, porque me preocupar sempre, sempre com isso?
Se não temos capacidade de fazer mais dinheiro, porque razão o temos como obsessão?
Será melhor moldar a vida conforme o que temos, sem deixar de fazer o que nos dá mais gosto: adaptamo-nos.
Naturalmente irá começar tudo a correr melhor, se continuarmos a fazer o que acreditamos e somos bons.
O que penso não é ficar sentado à beira mar sempre, sem nada fazer. Isso é importante, sim, mas, por dentro dessas pessoas sentadas à beira mar, estão grandes personalidades capazes de se levantar sempre que for preciso e mexer, produzir, criar, viver mais e melhor.
Boas paragens!

domingo, 22 de julho de 2018

Verão e paleontologia?!?


Já pensou ser paleontólogo por algumas noites ou dias? Limpar e conservar os ossos de dinossauros é uma das ideias que a Câmara Municipal de Torres Vedras dá a quem visita Santa Cruz, fazendo uma pequena pausa no Parque Municipal, neste verão.
São bastante interessantes as iniciativas que existem por Portugal durante o verão, que mostram o que temos e somos durante todo o ano.
A Sociedade de História Natural (SHN), abre assim portas a toda a comunidade e tenta ir ter com o público de todas as idades.
Chama-se Espaço dos Dinossauros e é dedicado a dar a conhecer como se limpam e conservam vestígios do Jurássico Superior, para crianças, famílias e grupos. É o Laboratório de Paleontologia no verão.
O Programa de Voluntariado no SHN é a oportunidade para fazer escavações paleontológicas, preparar e acondicionar fósseis. A partir dos 16 anos e sem limite de idade e também este verão.

Boas escavações!


quarta-feira, 18 de julho de 2018

Arouca Geopark


São vários os caminhos que vão dar ao Arouca Geopark (http://www.aroucageopark.pt/pt/http://www.aroucageopark.pt/pt/).


Com programas educativos, formativos e turísticos para todas as idades e interesses.

Mais do que os Passadiços do Paiva, o Arouca Geopark é um espaço a explorar com serra, rio, aldeias, pontos de interesse geológico, paisagens lindíssimas e muitos desafios e curiosidades.


As crianças e jovens do Espaço Crescer (https://espacocrescer2012.wordpress.com/) já lá foram e de lá vieram com muito para contar, repletos de vontade de repetir todas as aventuras e descobertas.

Este ano a oferta de programas educativos do Arouca Geopark é maior e inclui:
- Saídas de campo
- Visitas a museus e unidades interpretativas
- Formação para professores
- Formação para intérpretes do Arouca Geopark
- Opções para turistas
- Atelier e oficinas

Deixo a sugestão para uma saída de um dia ou dois dias e uma noite, aconselhando vivamente o Parque de Campismo do Merújal "Refúgio da Freita" (http://naturveredas.com/) com mais opções bastante interessantes e que nos fazem crescer.

Boas visitas!

sexta-feira, 6 de julho de 2018

Portas secretas


Já conhece este autor de histórias infantis?
Fiquei a conhecê-lo hoje e delirei com a confusão entre o mundo da fantasia e a realidade.
A melhor descrição que ouvi até hoje para fundamentar as atitudes e obras dos autores de literatura infantil, os contadores de histórias e quem trabalha com as crianças.

Fiquei com vontade de ter uma baleia de estimação...

A criação de histórias como meio para ensinar os mais novos a viver no mundo real.
O envolvimento das crianças nas histórias não as torna lunáticas e distraídas mas sim adaptadas a situações abstratas, mais prontas para a resolução de problemas do dia a dia.
Fazê-las criar de forma espontânea, mesmo que seja num meio fantasiado, treina-as para criar em qualquer contexto.
Escrever e ler de forma natural dá-lhes as ferramentas para o fazer de forma natural em qualquer situação.
Atividades como Escrita Criativa, Hora do Conto, Dramatizações, Jogos do Faz de Conta e outras, são a melhor oportunidade para os nossos pequenos se tornarem grandes, e pode ser feito desde a mesa da refeição em casa até uma ida à praia para a brincadeira.

Boas fantasias!

quarta-feira, 4 de julho de 2018

MathGurl



Dedicado ao verão e também à Matemática, aqui deixo um bom exemplo de que é possível gostar desta disciplina e querer fazer algo com ela.
"Para que preciso eu de matemática?"
Para perceber a lógica de tudo... Divertimento...
Há quem se divirta com ela, mais do que imaginamos ;).
No canal MathGurl, a Matemática é apresentada de forma inovadora e que atrai, supostamente, mais adeptos.
Espreitem e divirtam-se a gostar de matemática!

Boas matemáticas!

sexta-feira, 22 de junho de 2018

Mindfulness


Mas afinal, o que é Mindfulness que se ouve falar tanto agora?
Segundo vários autores, praticantes e mestres, Mindfulness é a prática de focar no momento em que se está, com a atenção plena nesse mesmo momento, apenas, sem juízos de valor.
Esta ferramenta é utilizada como prática para atingir melhor os objetivos, quaisquer que eles sejam, em qualquer idade ou contexto.
Esta breve explicação é bastante sucinta para este conceito.

No Espaço Crescer, este verão, para os nossos alunos e para qualquer criança ou jovem mesmo não sendo nosso aluno, iremos dedicar alguns momentos com os mais novos, dos 4 aos 16 anos, dinamizados pela Professora de Mindfulness e Meditação Sónia Soares (https://www.facebook.com/soniasoares.lifecoach.parentalidadeconsciente/).

O que pretendemos com isso?

Mais Concentração, Melhor Desempenho Escolar!
Preparar o novo ano escolar!!!

Neste programa de mindfulness para crianças & jovens vamos explorar técnicas de concentração essenciais para um melhor desempenho escolar, e não só 😉
Cada criança/jovem vai começar por se conhecer melhor, comunicar de forma mais assertiva e "gerir" as suas próprias emoções.
Resultado: ano letivo sem ansiedade e com muito mais foco! E o melhor de tudo, a Autoestima vai sair fortalecida ❤
Sugestão feita pela própria Sónia Soares que nos convida a participar no melhor de si.

Boas meditações!

domingo, 27 de maio de 2018

Puzzle Tangram


O conhecido Tangram, como puzzle de excelência, é querido por todas as idades e, apesar de não ser novidade, tem sempre desafios a lançar.
Os alunos mais novos do Espaço Crescer pensavam, inicialmente, que seria apenas para tentar colocar as sete peças no quadrado, a posição "arrumada" do Tangram.


Quando descobriram que as imagens ao lado do quadrado também eram possíveis de se fazer com as mesmas sete peças, o interesse pelo desafio aumentou ainda mais.


Comentários como "Achei o puzzle muito divertido!" foram sendo ouvidos ao longo da semana.


Ao virar o papel das instruções descobriram imensas figuras possíveis, começando de imediato a tentar fazer, uma a uma.
"Consegui fazer o barco, finalmente!"



O Tangram, para além de servir para ocupar o tempo depois de fazerem os trabalhos e estudarem para os testes, passou a ser uma ferramenta que alguns alunos utilizam para se concentrarem e acalmarem quando chegam ao Espaço Crescer agitados por algo que aconteceu antes de chegarem, quer seja na escola, na rua ou em casa.

Este Tangram é de madeira mas a maioria dos manuais de matemática de vários anos escolares têm um no suplemento "Materiais manipuláveis", em cartão resistente e colorido.

Fica a dica!

Boas manipulações cerebrais!


quarta-feira, 23 de maio de 2018

Puzzle Infantil


Puzzle construído em dois dias pelos alunos do Centro Educativo e de Formação Espaço Crescer em Arada

Este puzzle, pela temática do Pooh e seus amigos e pelo número reduzido de peças, parecia fácil.
Apenas quando começaram a fazer, os aventureiros sem problemas por ser um puzzle infantil, verificaram que afinal o que parece fácil por vezes não é...
Afinal tinha 3 puzzles num só, podendo dividi-los pelo padrão do verso das peças: liso, às bolinhas e às riscas.
Assim, cada padrão corresponde a um puzzle que se monta separadamente dos outros dois.
Os alunos do 3º ciclo nem sequer tocaram neste desafio, apenas olhando e dizendo "Este é para os mais novos. Fácil!"
Os do 2º ciclo também assim pensaram inicialmente mas acabaram por colaborar.
Os do 1º ciclo e pré-escolar levaram a tarefa a sério e terminaram-na com sucesso em pouco tempo.
Os pais e professores do Espaço Crescer também deixaram para os mais novos.

Desta vez os comentários escritos foram:
"É muito giro e muito fácil."
"Fazer puzzles, quando estamos chateados..."
"Fazer um puzzle quando não temos nada que fazer."
"Podemos fazer com a família para não estarmos sozinhos a fazer o puzzle."

Assim, penso que se deduz que o tema influencia o interesse pelo desafio, no entanto, a dificuldade não é apenas no número e tamanho das peças.
A motivação para os próximos puzzles subiu nos mais pequenos.
A esperança de outros puzzles mais complicados indicados para mais crescidos também cresceu nos mais velhos.
A vontade de fazê-lo para resolver outras questões também começa a surgir.
E o gosto pela atividade em grupo também aumentou, mesmo sendo uma tarefa calma e que exige concentração e paciência.

O que interessa é apresentar o que existe de modo a cada um definir os seus interesses e perceber até onde conseguem ir, quais as suas capacidades e competências.

Só assim há crescimento intelectual.

Bons desafios!

domingo, 20 de maio de 2018

Puzzle tradicional


Puzzle com paisagem natural de 500 peças construído pelos alunos do Espaço Crescer de Arada ao longo de 2 meses



Puzzle sobre desporto de 500 peças construído pelos alunos do Espaço Crescer de Arada ao longo de 3 semanas

Construção do 1º puzzle em cooperação entre todos os alunos, colaboradores e pais do Espaço Crescer de Arada

Construção de um puzzle sobre uma paisagem natural de 1000 peças no Espaço Crescer de Ovar

O primeiro desafio lançado pelo mundo dos puzzles foram 3 puzzles tradicionais. Dois de 500 peças e um de 1000 peças.
Inicialmente todos foram espontaneamente cativados para ajudar a deixar os puzzles completos.
Ao longo dos dias, o interesse apenas ficou para quem continuou com a persistência e paciência que se deve ter para a dificuldade crescente da construção de um puzzle.
Recolhidas as opiniões sobre este tipo de puzzle, temos:
"Fazer puzzles é divertido."
"Faz crescer, é bom e é fixe."
"Os puzzles são jogos divertidos."
"Jogar puzzles faz crescer."
"Fazer puzzles é divertido até quando estamos mal dispostos."
"O que me traz de menos bom fazer puzzles é ser cansativo."
"Acho que fazer puzzles exige muita concentração, e quando não encontramos a peça que queremos irrita. Mas acho que fazer puzzles é bom para o nosso cérebro e ajuda-nos a desenvolver mais a paciência."
"Precisa-se de muita concentração e paciência para fazer puzzles."
"Os puzzles são para brincar e jogar. É muito fixe."

Tendo em conta que os autores de algumas destas frases são menores de 10 anos, e observando os participantes da construção do puzzle diariamente, posso afirmar que, neste caso, os puzzles são demasiado complexos, quer em número de peças quer no tipo de imagem, para que os mais novos continuem cativados até ao final da tarefa.
O que aconteceu ao longo do tempo foi um menor número de crianças de 1º ciclo a participar e a maior dedicação dos alunos de 3º ciclo. Os alunos de 2º ciclo e adultos apenas colaboraram quando tinham mesmo um tempo livre, de espera por algum motivo.

Mas todos, ao realizarem a tarefa, conseguiram estar:
- atentos ao que realizavam
- concentrados no objetivo final
- com intenção de resolver o problema de peças mais dificeis
- em convívio e colaboração com outros que ajudaram a construir
- expectantes com o resultado final

Por acaso, num dos puzzles ficaram a faltar duas peças. Não foi crítico, pois a imagem estava praticamente completa e a missão foi dada por terminada.

Bons puzzles!