domingo, 29 de abril de 2012

Sou da terra de ninguém


Quando conheci este blogue, http://retornadosdafrica.blogspot.pt/, o que me veio à cabeça foi "São da terra de ninguém a caminho da terra de alguém que não sei se os querem receber...".
E muito mais há a dizer sobre estes milhares de pessoas que sairam da sua casa num local que não era seu, para partirem para a casa de outros num local que talvez fosse seu.
Este dilema que os emigrantes e imigrantes vivem são conflitos psicológicos que dificultam a vida.
Não é para ter pena, não é para pensar que tudo temos que fazer por eles. Cada um tira as suas próprias conclusões conforme as vivências individuais.
A minha sugestão é pegar nestes exemplos na primeira pessoa e daí refletir sobre os retornados e "entornados" de hoje.
Como vivem, como vive a sua psicologia...
Eles aparecem adultos a trabalhar, mas também crianças a estudar numa terra que passará a ser sua, ou não...

terça-feira, 24 de abril de 2012

Como agradar gregos e troianos?

Hoje deparei-me com várias situações com que me deparo diariamente nas aulas, tal como todas as pessoas que trabalham com pessoas, penso eu...
Mas como tinha decidido que hoje não me iria irritar ou melindrar por maus comportamentos, a minha disponibilidade mental estava diferente, o que permitiu ver com outros olhos situações que acontecem todos os dias.
Em vez de levar para a negativa, comecei a questionar como é possível agradar a todos os alunos.
Alguns, nesta altura, diriam "Agradar alunos? Eles têm que saber comportar-se e fazer o que o professor diz!"
Isso é fácil pensar e dizer, mas quando queremos meninos e meninas dinâmicos e com iniciativa, não podemos ao mesmo tempo tê-los quietinhos e caladinhos, sem dar a sua opinião...
Cheguei à sala e ainda do lado de fora um aluno olhou para mim e exclamou "Pensei que iamos ter música!", ficando muito triste. Os outros refilaram com ele, pois este já devia saber o horário e que agora era mesmo o inglês, dizendo isto todos contentes.
Aproveitei e questionei que disciplinas gostavam mais, havendo até muitos que afirmavam gostar de inglês, mas o tal aluno continuava a dizer que preferia música. Questionei porquê, pensando que seria porque ele gosta realmente de música, tocar instrumentos e cantar.
Afinal não...
O que eles afirmam gostar muito é das atividades que realizam nas aulas de música, mais especificamente, o jogo das cadeiras (com palmas), o jogo do enforcado, e outros jogos de entretenimento que se adequam a qualquer tema.
Mas entretanto, há uns meses atrás, uma aluna queixou-se porque nas aulas de inglês não aprendia inglês porque faziamos muitos jogos.
Foi nessa altura que reduzi os jogos, dando mais atenção ao vocabulário para que eles ficassem com a sensação que realmente estavam a aprender inglês.
Ora, em que pé ficamos?
Continuo com as aulas onde eles se apercebem que aprendem inglês, o que dá mais trabalho não desejado para alguns alunos, ou volto às aulas mais lúdicas onde passavamos mais tempo a jogar, fazendo atividades onde eles não se apercebem que aprendem inglês, mesmo aprendendo?
Se fosse no meu curso para professora, os meus professores viriam cheios de teoria que o que devemos fazer é um misto de atividades, variar, encontrar o equilibrio e afins. Com o qual eu concordo!
Acontece que estamos no mês de Abril, quase, quase em Maio, o que quer dizer que as aulas acabam daqui a um mês e meio. Só agora é que este problema se levanta e até ao final do ano letivo faltam apenas 12 aulas, aproximadamente.
A questão continua: como agradar a gregos e a troianos?
Há fórmula resolvente para isto? Se há, ainda não a encontrei...

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Revista Louis Braille N.º 2



Saiu a 2ª edição da Revista Louis Braille, desta vez com quatro testemunhos que achei bastante interessantes como exemplo para a população mais idosa e para aqueles que pensam que nada têm para fazer.
Seguindo este link é possível fazer o download em PDF ou Word e ficar a conhecer também as novidades sobre investigações sobre amblíopes e cegos.
Boas leituras!

terça-feira, 17 de abril de 2012

Educação de adultos


Seja RVCC (Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências), seja EFA (Educação e Formação de Adultos) ou outra forma de educação e ensino, já muito se avançou em Portugal.
Já não temos os mesmos níveis de analfabetismo que há cerca de 20 anos tinhamos, apesar de serem apenas 2 décadas.
Mais informação, mais oferta, mais vontade imposta ou não, mais motivação intrínseca e/ou extrínseca...
O que é certo é o que podemos constatar no dia a dia e também em artigos publicados em sites sobre estes temas em específico, tal como em estudos sobre educação de adultos, link que se pode consultar.
Penso que poderia estar mais acessível a todos, principalmente aos verdadeiros usuários. Poderia ser mais divulgado como algo de positivo, mesmo que não traga mais valias a curto prazo.
Quem melhor do que os próprios para falar sobre isso?
E onde está o espaço para se pronunciarem?
Não esperemos que cada adulto tenha a iniciativa de expôr o que ganhou com o regresso aos estudos depois de crescido, porque o seu perfil de adulto não passa por aí, não passa por ter iniciativas em e para o público.
Depois de uma década de RVCC, em que ponto estamos?

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Onde acontece o eLearning



Em tempos em que o eLearning ganha terreno mas os receios ainda continuam, deixo aqui algumas plataformas utilizadas para implementar cursos em regime a distância:
http://www.professortic.com/2011/02/8-plataformas-para-ensinar-online/
O aspeto mais positivo e comum é serem de utilização gratuita.
Quais as diferenças e porquê tantas?
Melhor seria os entendidos responderem...
Deverá estar relacionado com a finalidade que cada um lhes quer dar, ou seja, escolher aquela que potencializa melhor o curso a ministrar adaptado ao público-alvo. Outra razão será talvez o crescimento da comunidade virtual que frequenta estas plataformas. Nota-se um aumento gradual cujos limites desconheço, mas não deve ser de espaço ilimitado...
Para quem algum dia pensou implementar um curso a distância ou para aqueles que até gostariam de se aventurar neste tipo de ensino, aqui fica a sugestão.
Boas navegações!