quarta-feira, 19 de dezembro de 2012
Obesidade e soluções - PACO
Hoje vi nas notícias algo que já nos vamos apercebendo em qualquer fila de espera de um local público ou num simples passeio pelo shopping.
Falo desta notícia: http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=613163&tm=2&layout=123&visual=61.
O excesso de peso e a obesidade são uma realidade bem presente nas nossas famílias e talvez sejam poucos os que terão essa consciência.
Quem sou eu para dizer que deveria partir dos pais uma consciência de alimentação saudável e vida menos sedentária? Ninguém...
Apenas alguém que gosta de dar a sua opinião e a quem os problemas como este não passam despercebidos. Até porque há quem pense em soluções para os resolver!
Falo por conhecimento, pois tenho o privilégio de ter como colaboradora do Centro Educativo e de Formação Espaço Crescer a Professora Rita Santos que criou o PACO, Programa de Atividade física para Crianças e adolescentes com excesso de peso ou Obesas.
E pelos vistos funciona, pois num Colégio em Santa Maria de Lamas, onde é a própria a dinamizar as atividades, já há resultados a olhos vistos!
Para ficar a conhecer melhor esta iniciativa, visite o link http://espacocrescer2012.wordpress.com/servicos/paco/, onde a Professora Rita explica melhor toda a dinâmica.
Boas atividades!
quinta-feira, 13 de dezembro de 2012
Aula de Direito
Transcrevo mais um mail que recebi da minha mãe, tal e qual como chegou à caixa de correio electrónico pois acho que não são necessárias mais palavras da minha parte :).
"Uma manhã, quando nosso novo professor
de "Introdução ao Direito" entrou na sala, a primeira
coisa que fez foi perguntar o nome a um aluno que estava sentado na
primeira fila:
- Como te chamas?
- Chamo-me Juan, senhor.
- Saia de minha aula e não quero que voltes nunca mais! - gritou o desagradável professor.
Juan estava desconcertado. Quando voltou a si, levantou-se rapidamente, recolheu suas coisas e saiu da sala. Todos estávamos assustados e indignados, porém ninguém disse nada.
- Agora sim! - e perguntou o professor - para que servem as leis?...
Continuávamos assustados, porém pouco a pouco começamos a responder à sua pergunta:
- Para que haja uma ordem em nossa sociedade.
- Não! - respondia o professor.
- Para cumpri-las.
- Não!
- Para que as pessoas erradas paguem por seus actos.
- Não!!
- Será que ninguém sabe responder a esta pergunta?!
- Para que haja justiça - disse timidamente uma garota.
- Até que enfim! É isso... para que haja justiça.
E agora, para que serve a justiça?
Todos começávamos a ficar incomodados pela atitude tão grosseira.
Porém, seguíamos respondendo:
- Para salvaguardar os direitos humanos...
- Bem, que mais? - perguntava o professor.
- Para diferençar o certo do errado... Para premiar a quem faz o bem...
- Ok, não está mal, porém... respondam a esta pergunta: - agi corretamente ao expulsar Juan da sala de aula?...
Todos ficamos calados, ninguém respondia.
- Quero uma resposta decidida e unânime!
- Não!! - respondemos todos a uma só voz.
- Poderia dizer-se que cometi uma injustiça?
- Sim!!!
- E por que ninguém fez nada a respeito?
Para que queremos leis e regras se não dispomos da vontade necessária para praticá-las?
- Cada um de vocês tem a obrigação de reclamar quando presenciar uma injustiça. Todos. Não voltem a ficar calados, nunca mais!
- Vá buscar o Juan - disse, olhando-me fixamente.
Naquele dia recebi a lição mais prática no meu curso de Direito.
Quando não defendemos nossos direitos perdemos a dignidade e a dignidade não
se negocia.****
*"O PREÇO A* *PAGAR PELA TUA NÃO PARTICIPAÇÃO NA POLÍTICA É SERES GOVERNADO
POR QUEM É INFERIOR".*****
*-** **PLATÃO (C. 428 - 347 A.C.)***** "
- Como te chamas?
- Chamo-me Juan, senhor.
- Saia de minha aula e não quero que voltes nunca mais! - gritou o desagradável professor.
Juan estava desconcertado. Quando voltou a si, levantou-se rapidamente, recolheu suas coisas e saiu da sala. Todos estávamos assustados e indignados, porém ninguém disse nada.
- Agora sim! - e perguntou o professor - para que servem as leis?...
Continuávamos assustados, porém pouco a pouco começamos a responder à sua pergunta:
- Para que haja uma ordem em nossa sociedade.
- Não! - respondia o professor.
- Para cumpri-las.
- Não!
- Para que as pessoas erradas paguem por seus actos.
- Não!!
- Será que ninguém sabe responder a esta pergunta?!
- Para que haja justiça - disse timidamente uma garota.
- Até que enfim! É isso... para que haja justiça.
E agora, para que serve a justiça?
Todos começávamos a ficar incomodados pela atitude tão grosseira.
Porém, seguíamos respondendo:
- Para salvaguardar os direitos humanos...
- Bem, que mais? - perguntava o professor.
- Para diferençar o certo do errado... Para premiar a quem faz o bem...
- Ok, não está mal, porém... respondam a esta pergunta: - agi corretamente ao expulsar Juan da sala de aula?...
Todos ficamos calados, ninguém respondia.
- Quero uma resposta decidida e unânime!
- Não!! - respondemos todos a uma só voz.
- Poderia dizer-se que cometi uma injustiça?
- Sim!!!
- E por que ninguém fez nada a respeito?
Para que queremos leis e regras se não dispomos da vontade necessária para praticá-las?
- Cada um de vocês tem a obrigação de reclamar quando presenciar uma injustiça. Todos. Não voltem a ficar calados, nunca mais!
- Vá buscar o Juan - disse, olhando-me fixamente.
Naquele dia recebi a lição mais prática no meu curso de Direito.
Quando não defendemos nossos direitos perdemos a dignidade e a dignidade não
se negocia.****
*"O PREÇO A* *PAGAR PELA TUA NÃO PARTICIPAÇÃO NA POLÍTICA É SERES GOVERNADO
POR QUEM É INFERIOR".*****
*-** **PLATÃO (C. 428 - 347 A.C.)***** "
Boas Justiças!
quarta-feira, 12 de dezembro de 2012
Para ficar a pensar...
Como trabalho de casa de uma menina de 4º ano, apareceu este problema para resolver:
"Cinco amigos, António, Bernardo, Cláudio, Duarte e Ernesto, têm, cada um deles, um filho e uma filha. São tão amigos que cada um casou a filha com o filho de um dos outros quatro.
Deste modo, a nora do pai do genro de António é cunhada do filho de Bernardo e o genro do pai da nora de Cláudio é cunhado da filha de Duarte.
Ainda que a nora do pai da nora de Bernardo tenha a mesma cunhada que o genro do pai do genro de Duarte, a situação é muito simples, pois nenhuma nora é cunhada da filha do seu sogro.
Com quem casou a filha de Ernesto?" (retirado de http://www.prof2000.pt/users/mlima/materiais/problemas.htm).
Depois de pensar que já tinha resolvido, casando a filha do Ernesto com o filho de um amigo, que não vou dizer qual :), afinal verifico que as soluções disponíveis na net indicam que ela se casou com outro. Ao estranhar esta resolução, pois passei mais de 4 horas de volta do mesmo assunto, verifico que o que eles chamam de cunhado não é o mesmo que eu chamo...
Cunhado ou cunhada não é aquele casa com o nosso irmão ou irmã ou aquele que é irmão ou irmã do nosso marido ou mulher, e por acrescento os que se casam com os nossos cunhados passam a nossos cunhados também (quase por simpatia)?
Para tirar essa dúvida também procurei a definição de cunhado, não fosse eu estar enganada.
Boas conclusões!
sábado, 8 de dezembro de 2012
Solidariedade vs educação
Ou será educação vs solidariedade?
Ontem, na sequência da campanha de recolha de roupa e brinquedos que o Centro Educativo e de Formação Espaço Crescer em Arada (Ovar) está a fazer em coordenação com o Agrupamento 313 de Cortegaça, recebemos uma visita que trazia imensas coisas para dar.
Fui surpreendida com a expressão "Crescer... Centro educativo, formação, recolha de bens... Não nada está relacionado...?!". Fiquei contente, até mesmo feliz, por perceber que um dos objetivos de todas as campanhas deste género estar a ser alcançado.
Qual é? A de colocar as pessoas a pensar sobre isso, mais do que apenas dar.
Eu respondi que está relacionado, em tudo! Se o Espaço Crescer é para isso, para crescer, não será só ao nível académico, mas sim sobre a nossa relação com os outros e com o mundo. A solidariedade não é para nós apenas um chavão que se utiliza para campanhas. É a forma de estar que pretendemos transmitir a quem se interessa por nós.
A imagem que escolhemos em cima, retirada de uma busca simples no google, também pretende transmitir isso mesmo. Juntos, pelo mundo, para crescermos em harmonia, que só se consegue com a solidariedade entre todos, a vários níveis, pintado cada um e cada vida com o nosso toque especial, com a nossa dádiva.
Desde o grande gesto de dar os nossos bens a quem precisa para "fazer alguém feliz", como disse esta pessoa que entregou os seus bens, até ao pequeno gesto de colocar a mão no ombro de alguém, independentemente de quem for.
Educamos para uma sociedade em solidariedade com os outros e com o mundo.
Boas dádivas!
Ontem, na sequência da campanha de recolha de roupa e brinquedos que o Centro Educativo e de Formação Espaço Crescer em Arada (Ovar) está a fazer em coordenação com o Agrupamento 313 de Cortegaça, recebemos uma visita que trazia imensas coisas para dar.
Fui surpreendida com a expressão "Crescer... Centro educativo, formação, recolha de bens... Não nada está relacionado...?!". Fiquei contente, até mesmo feliz, por perceber que um dos objetivos de todas as campanhas deste género estar a ser alcançado.
Qual é? A de colocar as pessoas a pensar sobre isso, mais do que apenas dar.
Eu respondi que está relacionado, em tudo! Se o Espaço Crescer é para isso, para crescer, não será só ao nível académico, mas sim sobre a nossa relação com os outros e com o mundo. A solidariedade não é para nós apenas um chavão que se utiliza para campanhas. É a forma de estar que pretendemos transmitir a quem se interessa por nós.
A imagem que escolhemos em cima, retirada de uma busca simples no google, também pretende transmitir isso mesmo. Juntos, pelo mundo, para crescermos em harmonia, que só se consegue com a solidariedade entre todos, a vários níveis, pintado cada um e cada vida com o nosso toque especial, com a nossa dádiva.
Desde o grande gesto de dar os nossos bens a quem precisa para "fazer alguém feliz", como disse esta pessoa que entregou os seus bens, até ao pequeno gesto de colocar a mão no ombro de alguém, independentemente de quem for.
Educamos para uma sociedade em solidariedade com os outros e com o mundo.
Boas dádivas!
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quinta-feira, 6 de dezembro de 2012
Newsletter N.º 33 da ACAPO
Sendo esta uma semana com uma data significativa para pessoas portadoras de deficiência, visto que se comemorou esse mesmo dia no dia 3 de Dezembro passado, decidi partilhar mais uma vez a última newsletter da ACAPO, agora o N.º 33, que pode ficar a conhecer em http://www.acapo.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=609:acapo-actual-no-43-novembro-2012-&catid=307:acapoactual.
Leituras de documentos destes podem ajudar a que este dia não seja apenas importante para os portadores de deficiência e para os que os acompanham, mas também para aqueles que se cruzam por vezes até sem saber, e para aqueles que têm um papel importante, como os prestadores de serviços, função pública em geral e os mais diversos agentes educativos.
Boas leituras!
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segunda-feira, 3 de dezembro de 2012
O que é o Natal?
Mas cada vez mais me pergunto que significado tem esta época.
Por vezes ouço "Os pequenos de hoje só pensam em prendas e no querem receber, já não dão importância aos verdadeiros valores." Se calhar até é verdade, mas quem diz isto terá alguma responsabilidade no que está a acontecer?
Pergunto isto porque nós somos todos educadores, com tudo o que fazemos e dizemos aos mais pequenos. Eles absorvem tudo e até imitam as situações e posturas que nós nem imaginamos que estão a ver.
Se eles dão importância mais a isto ou aquilo, é porque aprenderam a dar. Resta saber se quem ensinou tem consciência do que está a fazer, da influência que tem.
Muitas vezes me centro na questão da mentalidade e é, mais uma vez, disso que se trata. É uma questão de mentalidade cada um olhar para dentro de si antes de olhar para fora dos outros.
Bom mês de Dezembro!
terça-feira, 20 de novembro de 2012
Qual é o teu cavalinho de pau?
"Numa
tarde de sol, o pai convidou as suas duas filhas, uma de dez e outra
de quatros anos, para ir passear no jardim.
Em
determinado momento do passeio, a filha mais nova pergunta ao pai:
-
Papá, estou tão cansada, podes-me levar às cavalitas?
E
o pai respondeu:
-
Querida, estou tão cansado como tu e faz bem exercitares as pernas.
Perante
a resposta do pai, a menina começou a chorar. Sem dizer uma única
palavra, o pai limitou-se a partir um galho comprido de uma árvore.
Depois, entregou-o à filha e disse:
-
Aqui tens um cavalinho para tu montares. Ele irá ajudar-te a seguir
em frente.
A
menina parou de chorar e pôs-se a cavalgar o galho tão rápido que
chegou a casa antes do pai e da irmã. Ficou tão encantada com o seu
cavalo de pau que não se lembrou mais do seu cansaço.
A
irmã mais velha ficou intrigada com o que viu e perguntou ao pai:
-
Papá, porque é que a mana mudou de atitude tão rapidamente?
O
pai sorriu e responde:
-
A vida é assim querida. Às vezes nós estamos física e mentalmente
cansados, com a certeza de que é impossível continuar o nosso
caminho. Mas quando queremos, encontramos um cavalinho que nos dá
ânimo
para continuar a cavalgar."
"Na
realidade, o que pode ser este “cavalinho”?
•
Conversar
com um amigo;
• Ires ao cinema;
• Leres um livro que te motiva;
• Ires passear à praia;
• Ouvires a tua música preferida;
• Ajudares os outros;
• Veres um filme que te inspira;
• Brincares com os teus filhos;
• Fazeres exercício físico ao ar livre.
• Ires ao cinema;
• Leres um livro que te motiva;
• Ires passear à praia;
• Ouvires a tua música preferida;
• Ajudares os outros;
• Veres um filme que te inspira;
• Brincares com os teus filhos;
• Fazeres exercício físico ao ar livre.
Tenho
a certeza que com facilidade tu podes ter qualquer um destes
“cavalinhos” na tua vida. Tu tens a capacidade de mudar o teu dia
muito rapidamente, basta quereres ser mais feliz e positivo.
Lembra-te,
que a solução para os teus desafios pode ser simples e estar mesmo
à tua frente, mas para a veres não te podes deixar influenciar pela
preguiça ou pelo desânimo."
Todo o texto está entre aspas e dividido em dois porque foi transcrito de um mail que recebi da minha mãe que, mesmo longe, continua a educar de uma maneira muito própria: à maneira dela.
Quem
escreveu a história está no anonimato e quem escreveu a conclusão
também, mas merecem da minha parte um muito obrigado por fazerem
circular esta informação gratuitamente.
Pode
ser que assim o dia a dia de quem o leia fique um nadinha
melhor.
Boas Leituras!
Boas Leituras!
domingo, 11 de novembro de 2012
Jogos simples, momentos divertidos
Este sábado na atividade de ocupação de tempos livres de desporto, à qual demos o nome de "Crescer em Movimento", retirámos ideias de um livrinho velhinho que me tem acompanhado desde que a minha irmã deixou :).
Depois de um longo aquecimento, jogámos a um jogo que consistia em:
- todos em círculo, com as pernas bem abertas a tocar com cada pé no colega do lado
- a bola no meio, equidistante de todos os jogadores
- ao som de iníco de jogo, todos os jogadores em simultâneo têm como objetivo marcar "golo" nos outros colegas, fazendo passar a bola que está no centro do círculo por entre as pernas dos colegas
- ao mesmo tempo, devem evitar que os colegas marquem golo a si
- ganha o jogador que marcar mais golos
Claro está que de um simples jogo fizemos uma grande galhofa :)
Fica aqui a ideia para jogos engraçados para pequenos grupos.
Bons jogos!
quarta-feira, 7 de novembro de 2012
B de bola ou b de baca?
Até vir morar para o norte, não me tinha ocorrido que o regionalismo está mesmo presente e vinca bem uma identidade.
Inicialmente, por ignorância minha, pensei que fosse uma ligeira confusão devido ao sotaque.
Depois pensei e verifiquei que a troca do "v" pelo "b" era mesmo a sério e até inconsciente de tão natural.
No verão conseguimos ver cartazes de esplanada com "Há fêveras". Pensei que fosse uma forma de destacar a venda... Mas não é.
Agora, mais do que falado, sei também que algumas pessoas fazem esta troca na escrita, com a certeza de que estão a escrever a palavra correta.
Face a isto, a expressão "palavra correta" deixa-me agora um pouco intrigada...
A pergunta "É com b de bola ou com b de baca?" aparece nos mais variados contextos, em pessoas de diferentes idades. 10, 30 e 70, para ser mais concreta sobre o que presenciei.
Mas escrito não deixa de ser um erro, como a típica troca de "ss" por "c" que tanto adultos também fazem sem regionalismos.
Acho interessantíssimo que o nosso país, de cerca de 200km por 800km, tão pequeno que é, ainda consegue ser tão diferente na cultura de cada região ou até mesmo entre aldeias e lugares.
quarta-feira, 24 de outubro de 2012
College for International Co-operation and Development
Mais conhecido por CIDC, com mais informações no seu próprio site: http://www.cicd-volunteerinafrica.org/bem-vindo-ao-cicd.
A minha realização pessoal foi concretizada ao ir em missão de voluntariado para Lichinga, e ainda para mais felicidade, como professora.
Mas em vez de me sentir realizada, ficou a vontade de continuar a "mudar o mundo, uma vida de cada vez" (ADRA).
Uma colega minha, sabendo deste meu interesse, partilhou comigo este site, pois o voluntariado está constantemente a precisar de pessoas com vontade.
Ser voluntário é ter vontade de, mas também acarreta obrigações familiares e económicas/financeiras. Ninguém vive do ar... No máximo, vive do que a terra lhe dá!
Como tal, descobri que a divulgação destas iniciativas é também uma forma de ajudar, pois fazemos chegar a informação aos que se querem aventurar para terras distantes só com o intuito de ir para ajudar e ficar a conhecer as realidades que são tão fotografadas.
Obrigado à Paula Domingos, por ser uma voluntária de divulgação (e não só!) ;)
Boas leituras por este site que abre portas para novos caminhos!
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terça-feira, 23 de outubro de 2012
O filme de Lisboa
Depois da apresentação em Lisboa, que se pode ver neste filme, graças à minha colega e amiga Margarida Moura, temos agora o privilégio de apresentá-lo em Arada, uma freguesia do concelho de Ovar.
Mais do que apresentar um livro tão importante para mim, ele está inserido nas festividades da junta de freguesia que é agora a minha casa.
Será na própria junta de freguesia, dia 10 de novembro às 18h.
A autora é a mesma do filme, a amiga da autora também, mas o editor não estará presente. Será que o presidente da junta aceita fazer parte da mesa? Espero que sim...
Se correr como a primeira apresentação, será excelente, pois senti-me muito confortável com amigos e familiares e amigos de amigos.
Obrigado a todos! Espero que tenham sentido o mesmo!
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Louis Braille N.º 4
Já saiu o quarto número da revista Louis Braille, uma publicação digital, especializada na área da deficiência visual, com periodicidade trimestral, editada pela ACAPO.
Para conhecer e ler vá ao link:
Boas leituras!
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segunda-feira, 22 de outubro de 2012
Actual
Mais um número da Newsletter da ACAPO, para ficarmos a conhecer o que se fez e o que se espera fazer nesta área.
Para conhecer basta clicar em: Newsletter
Boas leituras!
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terça-feira, 16 de outubro de 2012
Contar um conto
Parece fácil? Mas são anos e anos de experiência, exercício, imaginação e dádiva que nos levam ao destino que se torna caminho permanente.
Deverá levar mais alguns ingredientes mas esses eu ainda não aprendi... Afinal, o que é um Artenauta senão um indivíduo que busca sempre continuar à procura de aprender e fazer aprender?
Sábado passado, dia 13, tive a minha primeira Hora do Conto intergeracional, dinamizada por mim (ou pelo menos tentei) com um conto também escrito por mim, no Espaço Crescer, em Arada (Ovar).
A experiência foi boa e, em alguns momentos, até agradável.
Foi boa porque é mais uma experiência para me tornar aquilo que pretendo ser (entre outras coisas), pois cometi muitos erros, os quais foram de imediato falados com o público.
Foi até agradável pois, apesar da falta de dinâmica que deixei criar, as caras das pessoas que me ouviam eram de interesse, batendo palmas do final. Só não sei se foi por gostarem mesmo da história e da forma como foi contada, ou por educação e simpatia...
Eu gostei de me preparar para o grande dia em que apresentei o conto que escrevi com todo o meu ser. Adorei contá-lo e também vi que gostaram de ouvir, mas faltou algo...
Idealizei um cenário onde podessemos circular por ele conforme a fase do conto, com os personagens que iam surgindo. Idealizei envolver o público, dando a oportunidade de uma participação ativa não só pela fala mas também pelo movimento das personagens.
Sabem o que aprendi? Que quis muito para uma primeira vez...
Podia ter lido o conto como o Professor Amilcar Matins lê neste vídeo, pois fui analisar a "biblia" dos contos na noite anterior.
Podia ter feito o cenário estático para ajudar pois o livro não tem ilustrações, apenas o desenho da personagem principal.
Podia... ter feito tantas coisas mais simples, mas não... Quis fazer algo de muito especial por ser a primeira vez e por ser um conto tão especial com o primeiro público que por isso era tão especial também.
O que faltou? Calma e pouca ansiedade, música de fundo, disposição do público e do cenário no espaço de forma correta.
O que não faltou? Público diversificado envolvido no conto.
Pelo menos gostaram do espaço pois aí permaneceram mesmo depois do conto acabar.
E como se acaba um conto? Deu-me a ideia de que deixei a história por terminar de uma forma mais... mais com ar de final...
Para a próxima será melhor!
Bons contos!!
quinta-feira, 11 de outubro de 2012
Cantinho da Solidariedade
Finalmente temos um site apenas para dar a conhecer a obra fantástica que se está a realizar em Lichinga, Moçambique:
http://www.cantinhodasolidariedade.com/home
Vale a pena espreitar e ficar a conhecer o desenvolvimento de um projeto que nasceu do nada e já se tornou tanto!
Boas viagens!
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quarta-feira, 3 de outubro de 2012
Uma semana no museu
Em agosto passado tive o privilégio de trabalhar como voluntária na Viagem Medieval de Santa Maria da Feira, como vigilante e monitora do Museu Convento dos Loios (link).
Foi uma semana muito fora da normalidade e que se tornou um experiência marcante, pois as pessoas que visitaram o museu vinham de todo o país e até de países estrangeiros, pois o protagonismo da Viagem Medieval já é muito!
Apareceram pessoas de todas as idades, desde meninos e idosos que tudo apreciavam e liam ao pormenor, até àqueles que entravam apenas na tentativa de irem à casa-de-banho e acabavam por visitar todo o museu.
Apareceram também casais na casa dos 50 anos que ao descobrirem que era um museu se recusavam em visitar porque "Ah, do museu nada me interessa!" e casais de jovens namorados que aproveitavam o museu para namorar e apreciar a história de D.Sancho II.
Famílias acompanhadas de copos de sangria (pois nesta festa pode-se andar de copo em todo o lado depois de pagar a bebida e o próprio copo), que apreciam toda a exposição demorando mais de 2 horas, nunca perdendo a atenção dos mais novos.
Havia também aqueles senhores mais velhos, que entravam sem saber o que era e iam resmungando que não tinha nada. Depois da primeira sala diziam "Eu bem disse, só isto!", mas eram encaminhados para a segunda sala. Continuavam a resmungar que era pouco mas eram encaminhados logo de seguida para o 1º piso e só aí começavam a ficar contentes mas continuavam a refilar, mesmo o museu tendo entrada gratuita.
Ainda apareciam os que resmungavam ao lhes ser oferecido um vale de desconto de entrada em muitos outros locais de cultura da Feira apenas por 1€, dizendo "Claro que se paga! Já paguei 4€ para entrar e tudo cá dentro se paga!", o que não era de todo verdade, pois a entrada do museu, por exemplo, é gratuita.
Engraçados foram aqueles que entravam já alterados por tantas bebidas alcoólicas que ingeriram, de tal forma que falavam com todos os quadros como se de amigos imaginários se tratassem. Melhor ficava ainda quando apareciam vindos de excursões com chapéus idênticos aos do boneco do Zé Povinho e também com nariz e bochechas vermelhas.
As conversas mais longas eram com visitantes da terra, que tinham conhecido o museu ainda como tribunal e elogiavam muito o trabalho feito, recordando algumas situações ali passadas.
Tentaram entrar também cães, acompanhantes de treinadores de cães para cegos e de pessoas sem qualquer dificuldade visual. A referência era sempre outros países onde é permitido os animais de estimação entrarem em qualquer lugar.
Ainda havia também aqueles que, descontentes com a situação atual do país, comentavam baixinho "É em sítios como este, museus e fundações, que o nosso dinheiro está todo enterrado." Depois de visitar todo o museu já se mostravam muito interessados, mas não contrariando o que disseram anteriormente.
Alguns visitantes com a idade mais avançada, na sala dos ofícios, diziam muito orgulhosos que os objetos que ali estão expostos já são mais modernos do que os que os pais deles utilizavam e eles ainda conheceram. Ao ponto de uma senhora da Feira, vizinha do museu, oferecer o material que tem guardado em casa, dos tempos em que os seus avós e pais tinham ofícios.
A sala do antigo tribunal era também motivo de muito falatório, sendo várias as pessoas a questionarem a qualidade da justiça de antigamente em comparação com a atual.
Os jovens centravam mais a atenção na sala que tinha ecrãs táteis com música para ouvir. Os pais e avós ficavam a olhar desconfiados para os movimentos automáticos dos dedos dos mais novos nos ecrãs e só utilizavam o aparelho depois de reforçarmos que podiam utilizar sem vigilância e acompanhamento.
Alguns gostavam tanto do que viam, associando à sua experiência de vida, valorizando o esforço do museu manter presente dados da história que deveriam ter sempre valor, oferecendo até no final 5€ para ajudar o museu a manter e melhorar ainda mais.
Histórias de namoros a começar nas peças de tecelagem, cortejos estudantis em Coimbra, apelidos de "cacos e caquinhos" a peças da pré-história.
Netos a ensinar alguns aspetos da história aos avós que não frequentaram muitos anos escolares, avós a explicarem os ofícios que já não estão na moda, professores a questionar fases da história, perguntando e debatendo.
Claro que o Acordo Ortográfico também foi tema de galhofa, pois apareceram alguns visitantes que repararam que nada no museu está escrito com o novo AO dizendo até "Está tudo cheio de erros. Sem AO não devia ser apresentado ao público." e rindo.
Sabia bem quando saiam contentes dizendo "Que engraçado... Foi preciso vir à Feira para ver um museu tão bonito" ou "Agora vão vocês a Guimarães visitar o nosso" ou "Este museu está de parabéns. Parece que concorre com o de Penafiel que está fechado pois foi considerado o melhor museu pela ONU e aguarda ordens para reabrir."
E sabia também bem quando os mais novos corrigiam situações como a mãe dizer "Olha, isto é o pinheiro!" quando via uma fotografia de um senhor a tirar cortiça da árvore, e o filho logo exclamava "Não, é o sobreiro, pois é ele que dá a cortiça."
A cortiça foi motivo de falatório para muitos visitantes, como um brasileir que me questionou "A árvore que dá a cortiça é a corticeira?"
A conclusão a que cheguei depois desta semana a conversar com várias pessoas de diferentes idades e origens, foi que muito há a conhecer e aprender com os antepassados, com os de hoje e com os que ainda virão.
Vale a pena pesquisar o que o nosso país tem para oferecer de cultura, pois a grande maioria é de baixo custo ou gratuito. Como algumas senhoras mais idosas disseram "Moro mesmo aqui ao lado e não sabia que tinha um museu tão bonito aqui..."
Boas visitas por Portugal!
Foi uma semana muito fora da normalidade e que se tornou um experiência marcante, pois as pessoas que visitaram o museu vinham de todo o país e até de países estrangeiros, pois o protagonismo da Viagem Medieval já é muito!
Apareceram pessoas de todas as idades, desde meninos e idosos que tudo apreciavam e liam ao pormenor, até àqueles que entravam apenas na tentativa de irem à casa-de-banho e acabavam por visitar todo o museu.
Apareceram também casais na casa dos 50 anos que ao descobrirem que era um museu se recusavam em visitar porque "Ah, do museu nada me interessa!" e casais de jovens namorados que aproveitavam o museu para namorar e apreciar a história de D.Sancho II.
Famílias acompanhadas de copos de sangria (pois nesta festa pode-se andar de copo em todo o lado depois de pagar a bebida e o próprio copo), que apreciam toda a exposição demorando mais de 2 horas, nunca perdendo a atenção dos mais novos.
Havia também aqueles senhores mais velhos, que entravam sem saber o que era e iam resmungando que não tinha nada. Depois da primeira sala diziam "Eu bem disse, só isto!", mas eram encaminhados para a segunda sala. Continuavam a resmungar que era pouco mas eram encaminhados logo de seguida para o 1º piso e só aí começavam a ficar contentes mas continuavam a refilar, mesmo o museu tendo entrada gratuita.
Ainda apareciam os que resmungavam ao lhes ser oferecido um vale de desconto de entrada em muitos outros locais de cultura da Feira apenas por 1€, dizendo "Claro que se paga! Já paguei 4€ para entrar e tudo cá dentro se paga!", o que não era de todo verdade, pois a entrada do museu, por exemplo, é gratuita.
Engraçados foram aqueles que entravam já alterados por tantas bebidas alcoólicas que ingeriram, de tal forma que falavam com todos os quadros como se de amigos imaginários se tratassem. Melhor ficava ainda quando apareciam vindos de excursões com chapéus idênticos aos do boneco do Zé Povinho e também com nariz e bochechas vermelhas.
As conversas mais longas eram com visitantes da terra, que tinham conhecido o museu ainda como tribunal e elogiavam muito o trabalho feito, recordando algumas situações ali passadas.
Tentaram entrar também cães, acompanhantes de treinadores de cães para cegos e de pessoas sem qualquer dificuldade visual. A referência era sempre outros países onde é permitido os animais de estimação entrarem em qualquer lugar.
Ainda havia também aqueles que, descontentes com a situação atual do país, comentavam baixinho "É em sítios como este, museus e fundações, que o nosso dinheiro está todo enterrado." Depois de visitar todo o museu já se mostravam muito interessados, mas não contrariando o que disseram anteriormente.
Alguns visitantes com a idade mais avançada, na sala dos ofícios, diziam muito orgulhosos que os objetos que ali estão expostos já são mais modernos do que os que os pais deles utilizavam e eles ainda conheceram. Ao ponto de uma senhora da Feira, vizinha do museu, oferecer o material que tem guardado em casa, dos tempos em que os seus avós e pais tinham ofícios.
A sala do antigo tribunal era também motivo de muito falatório, sendo várias as pessoas a questionarem a qualidade da justiça de antigamente em comparação com a atual.
Os jovens centravam mais a atenção na sala que tinha ecrãs táteis com música para ouvir. Os pais e avós ficavam a olhar desconfiados para os movimentos automáticos dos dedos dos mais novos nos ecrãs e só utilizavam o aparelho depois de reforçarmos que podiam utilizar sem vigilância e acompanhamento.
Alguns gostavam tanto do que viam, associando à sua experiência de vida, valorizando o esforço do museu manter presente dados da história que deveriam ter sempre valor, oferecendo até no final 5€ para ajudar o museu a manter e melhorar ainda mais.
Histórias de namoros a começar nas peças de tecelagem, cortejos estudantis em Coimbra, apelidos de "cacos e caquinhos" a peças da pré-história.
Netos a ensinar alguns aspetos da história aos avós que não frequentaram muitos anos escolares, avós a explicarem os ofícios que já não estão na moda, professores a questionar fases da história, perguntando e debatendo.
Claro que o Acordo Ortográfico também foi tema de galhofa, pois apareceram alguns visitantes que repararam que nada no museu está escrito com o novo AO dizendo até "Está tudo cheio de erros. Sem AO não devia ser apresentado ao público." e rindo.
Sabia bem quando saiam contentes dizendo "Que engraçado... Foi preciso vir à Feira para ver um museu tão bonito" ou "Agora vão vocês a Guimarães visitar o nosso" ou "Este museu está de parabéns. Parece que concorre com o de Penafiel que está fechado pois foi considerado o melhor museu pela ONU e aguarda ordens para reabrir."
E sabia também bem quando os mais novos corrigiam situações como a mãe dizer "Olha, isto é o pinheiro!" quando via uma fotografia de um senhor a tirar cortiça da árvore, e o filho logo exclamava "Não, é o sobreiro, pois é ele que dá a cortiça."
A cortiça foi motivo de falatório para muitos visitantes, como um brasileir que me questionou "A árvore que dá a cortiça é a corticeira?"
A conclusão a que cheguei depois desta semana a conversar com várias pessoas de diferentes idades e origens, foi que muito há a conhecer e aprender com os antepassados, com os de hoje e com os que ainda virão.
Vale a pena pesquisar o que o nosso país tem para oferecer de cultura, pois a grande maioria é de baixo custo ou gratuito. Como algumas senhoras mais idosas disseram "Moro mesmo aqui ao lado e não sabia que tinha um museu tão bonito aqui..."
Boas visitas por Portugal!
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quinta-feira, 13 de setembro de 2012
Titia, amanhã não vou vir
Depois de 1 ano e meio da data em que parti para Lichinga, tenho agora oportunidade de partilhar com todos a grande e significativa experiência que foi dar aulas a um povo que foi tão meu amigo e que me deu mais do que imagina. Não podia deixar passar este evento em branco, pois foi este blogue que abrigou a parte exposta dos meus pensamentos ao longo dos meses.
A ideia de escrever o livro surgiu do meu marido, devo confessar... Mas ao ficar com essa ideia, fui escrevendo durante praticamente todos os dias em que lá estive, quer fosse aqui no blogue, onde juntei fotografias minhas e das minhas colegas de trabalho, quer fosse também no meu diário ou em folhas e blocos que andavam sempre comigo.
Agora, depois de enviado, revisto e impresso o livro para uma editora (Edições Vieira da Silva), estando pronto para sair para as bancas ao alcance de qualquer um, vou-me lembrando de algumas situações do dia e penso "Oh! Esqueci-me de contar isto!".
Neste momento tenho a sensação que por mais que escreva, as memórias conseguem sempre registar mais do que o lápis, a caneta ou o teclado...
Espero sinceramente que o que escrevi faça viajar e ajude de alguma forma quem o leia.
E o título... Cada vez que o leio, ouço aquela voz rouca de menina a arrastar o "a" de "Titia" e a acabar com "Hum", abanando a cabeça como que a reforçar que não virá mas a querer dizer o contrário... Era bom conseguir passar isso para os leitores. Será possível?
Boas leituras!
domingo, 9 de setembro de 2012
Contos de A a ZZZZZZZZ...
Mais uma obra de Edições Vieira da Silva para fazer alegrar miúdos e graúdos!
Contos fantásticos, dos quais tive o prazer de escrever um deles, "A coruja Curiosa".
Aqui deixo o blogue do projeto: http://deaazzzzzzzz1.blogspot.pt/ e o link do site da editora: http://edicoesvieiradasilva.pt/content/contos-de-zzzzzzzz-1.
Agradeço à editora Edições Vieira da Silva por me deixar fazer parte da vossa história ;).
Boas leituras encantadas!
Apelo aos novos caloiros!
"Movimento pela reutilização dos livros escolares - Apelo aos novos caloiros
É uma boa prática dos alunos do ensino secundário conservarem os livros das disciplinas com exame obrigatório do 10º 11º e 12º anos de escolaridade até confirmarem o seu ingresso no ensino superior.
Consequência desse facto estes são também os livros mais difíceis de encontrar nos 106 bancos de recolha de livros escolares em todo o País!
É também frequente que uma vez na Universidade estes alunos se esqueçam que os livros de que já não precisam poderão ser muito úteis aos alunos que agora se encontram nesses níveis de ensino.
Assim, o Movimento pela reutilização dos livros escolares lança hoje um apelo Nacional dirigido aos caloiros para que partilhem os seus livros em qualquer um dos bancos de recolha de livros escolares.
Apelamos à especial colaboração dos meios de comunicação social para divulgar este apelo.
Os alunos que os vão receber agradecem antecipadamente!
--
Cumprimentos,
Henrique Trigueiros Cunha
______________________________ ______________________________ ___
O Movimento pela reutilização dos livros escolares somos todos nós!
Pela Reutilização UNIVERSAL dos Livros escolares em Portugal!
https://sites.google.com/site/ reutilizarorg/comunicado
http://reutilizar.org
https://www.facebook.com/ Movimentopelareutilizacaodosli vrosescolares"
Henrique Trigueiros Cunha
______________________________
O Movimento pela reutilização dos livros escolares somos todos nós!
Pela Reutilização UNIVERSAL dos Livros escolares em Portugal!
https://sites.google.com/site/
http://reutilizar.org
https://www.facebook.com/
segunda-feira, 3 de setembro de 2012
Banco de livros escolares
Felicitamos a rede de Bancos de Livros Escolares pela abertura do seu 100º banco.
Uma iniciativa que dará jeito a todos os portugueses e poderá a mudar mentalidades para substituir o consumo pela poupança, sem nunca deixar a qualidade de parte.
Falo-vos do acontecimento publicado em https://sites.google.com/site/reutilizarorg/comunicado.
Da minha parte contribuo com o banco de livros escolares pertencente a esta rede, que pode conhecer em http://espacocrescer2012.wordpress.com/servicos/banco-de-manuais-escolares/ ou visitando as nossas instalações.
Estamos a aceitar manuais pois os pedidos são muitos e o nosso banco ainda é pequenino...
Boas trocas!
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segunda-feira, 6 de agosto de 2012
Vozes que não se ouvem
Na edição de Julho deste ano da revista National Geographic temos oportunidade de ler um artigo com o título "Vozes em risco", de Russ Rymer, cuja sinopse está em http://www.nationalgeographic.pt/articulo.jsp?id=2600372.
Línguas como Tuvana (da zona fronteiriça a Este da Rússia), Aka (da Índia), Seri (do México), Euchee (de Oklahoma) e outras mais que fazem um total de mais de 2000 em vias de extinção ou já extintas, são faladas ainda por milhares de pessoas ou apenas por 4 (Euchee) que ainda tentam ensinar aos mais novos como continuidade de uma identidade já quase ultrapassada.
O curioso da maioria destas línguas é a impossibilidade de tradução palavra a palavra, pois há palavras que transmitem uma ideia tão complexa e cheia de significado que nos faz pensar sobre o significado do nosso vocabulário.
Por exemplo, na língua Tuvana, a palavra "ezenggileer" significa "cantar ao ritmo do cavalo a galope" (segundo Russ Rymer). Para nós, que não falamos seri, qual a importância de cavalgar?
Este artigo faz-me lembrar o nosso Mirandês, ainda falado por algumas pessoas dos concelhos de Miranda do Douro, Vimioso, Bragança e Mogadouro.
Qual a importância de preservar as línguas antigas? Será o que elas representam, a identidade do povo e do seu passado?
Na revista o autor escreveu a frase "Cada pessoa possui uma flor dentro de si e dentro dessa flor existe uma palavra. A língua é uma semente da identidade dos seri".
Para mim será dos seri e de todos os povos. É uma semente pois enquanto existir como semente, a identidade mantém-se, nem que seja escondida dentro de cada um.
Boas leituras!
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terça-feira, 24 de julho de 2012
Ideias postas em prática
Procurei, procurei, procurei, mas não encontrei...
É o que acontece às vezes a quem não vê, a quem vê mal e a quem vê muito bem!
Procurei uma folha de jornal que o meu pai guardou numa certa altura em que eu comecei a demonstrar mais interesse pela educação especial e pelos recursos para um dia a dia com qualidade.
Infelizmente, não encontrei para poder referir aqui a iniciativa tão original.
O nome do jornal não me lembro, mas era português. O nome do autor também não me lembro, mas era português também. O título do artigo também não me lembro, mas falava sobre um português que inventou e fez a proposta para implementar um sistema de códigos de cores para pessoas daltónicas.
Guardo esse excerto do jornal religiosamente pensando que seria mais uma proposta colocada na prateleira de Portugal para ser vista e colocada em prática por outro qualquer país.
Mas afinal, apesar de ter a certeza de que o artigo continua guardado algures nas minhas estantes, a expetativa triste que tinha em não ver a proposta aceite foi substituída por uma alegria e surpresa ao ver que já foi colocada em prática.
O sistema de código das cores está a ser utilizado nos transportes do grande Porto, pelo menos em algumas estações. Será que é utilizado pelo país todo?
Na fotografia que mostro explica o código para se poder perceber o caminho a seguir nas linhas de metro.
No site http://webinar.dge.mec.pt/2012/06/28/coloradd-simbolos-que-incluem-cor/ percebemos de onde nasceu a ideia.
E no site oficial ficamos a perceber como funciona o sitema de código, onde e como utilizar: http://www.coloradd.net/index.asp.
Boas leituras coloridas!
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terça-feira, 3 de julho de 2012
AEC - O fenómeno
Terminado o ano escolar, terminam também os contratos com os professores, dos quais aqui destaco os professores das Atividades de Enriquecimento Curricular.
Há um mundo por trás da dinâmica laboral destes professores. Um mundo ainda por descobrir para os novatos, como eu.
Este foi o meu primeiro ano nesta função e foi também o primeiro ano em que o Agrupamento de Escolas a que pertenci teve total responsabilidade pelos professores contratados.
Anteriormente era a Câmara Municipal que geria estes recursos humanos e, pelo que dizem os "antigos", tudo corria às mil maravilhas.
Como é habitual, quem vem de novo (neste caso eu e o Agrupamento) tem sempre a tarefa dificultada porque "o que é costume" tem muito peso, mais peso até que a própria razão de tudo existir e ser...
Logo no início do ano foi difícil e demorou algum tempo até terem todos os lugares preenchidos, muito embora os habilitados para a docência estivessem em casa desempregados ou à espera do primeiro emprego.
A meio do ano restruturaram as turmas das AEC, o que fez rodar os professores, mudando turmas e até escolas de colocação. Tudo se compôs até à Páscoa e até ao final do ano tudo correu bem.
Até que, fomos todos convidados a comparecer na sede do Agrupamento para nos explicarem que teriamos que gozar 16 dias de férias, o que originaria a ausência total de professores de AEC nas duas últimas semanas de aulas, apanhando as escolas e os encarregados de educação desprevenidos.
Deram-nos ainda oportunidade de continuar a lecionar e a ajudar nas festinhas de final de ano, mas como voluntários! Ora, de bom senso até iriamos, mas muito ficámos a pensar...
Mas, sabe-se lá porquê, essa informação foi embora como veio... Afinal ficamos até ao final do ano letivo a lecionar, mas com a indicação de que não seriam pagas as férias não gozadas nem tão pouco o subsídio de férias...
Ora, eu sou aqui sincera, não percebo nada do que se passa neste momento... O sindicato também não ajudou a esclarecer com precisão, para aqueles que a ele pertencem.
Em conversas informais com amigas que já lecionaram nas AEC em anos anteriores, teremos que fazer um requerimento para receber o que é nosso por direito. Se não requerermos corremos o risco de não pagarem, independentemente de pagarem a outros que requerem.
Ao ir à sede do Agrupamento respondem que ainda não sabem de nada, isto no dia útil a seguir ao término do nosso contrato. "Talvez depois do dia 10 de Julho." afirmaram. O próprio papel que nos dá direito ao subsídio de desemprego ainda estava por preencher pela escola, mesmo sabendo que todos os professores iriam buscá-lo. Temos assim um diretor de escola a receber a visita da administrativa de 5 em 5 minutos, pois leva os papéis a assinar conforme vão chegando os professores...
Ao ver outros professores na mesma situação, vejo de tudo: revoltados, despreocupados, pasmados, ...
O importante é mesmo ir ao Centro de Emprego, destino de todos os professores de AEC nos dias a seguir ao término dos contratos. Chegando lá, o que acontece? Filas, filas e filas de professores...
Não é que as filas me façam incómodo, até porque, sem aulas, tempo não me falta...
O que me faz confusão é mesmo ouvir os trabalhadores do Centro de Emprego a dizer que este fenómeno dos professores lá irem todos é surpreendente.
Eu pergunto, surpreendente como, se todos sabem que as aulas acabam dia 15 de Junho e que os professores têm o papelinho para entregar para continuar a sobreviver?
Falam de crise, mas a mim faz-me mais confusão a má gestão, a falta de visão para um médio e longo prazo...
Claro que tudo se resolveu, todos conseguimos entregar tudo e todos iremos receber aquilo que nos é devido e disso não nos podemos queixar pois a Segurança Social e o Centro de Emprego até comunicam entre si.
Tudo corre bem quando acaba bem, já alguém dizia...
Há um mundo por trás da dinâmica laboral destes professores. Um mundo ainda por descobrir para os novatos, como eu.
Este foi o meu primeiro ano nesta função e foi também o primeiro ano em que o Agrupamento de Escolas a que pertenci teve total responsabilidade pelos professores contratados.
Anteriormente era a Câmara Municipal que geria estes recursos humanos e, pelo que dizem os "antigos", tudo corria às mil maravilhas.
Como é habitual, quem vem de novo (neste caso eu e o Agrupamento) tem sempre a tarefa dificultada porque "o que é costume" tem muito peso, mais peso até que a própria razão de tudo existir e ser...
Logo no início do ano foi difícil e demorou algum tempo até terem todos os lugares preenchidos, muito embora os habilitados para a docência estivessem em casa desempregados ou à espera do primeiro emprego.
A meio do ano restruturaram as turmas das AEC, o que fez rodar os professores, mudando turmas e até escolas de colocação. Tudo se compôs até à Páscoa e até ao final do ano tudo correu bem.
Até que, fomos todos convidados a comparecer na sede do Agrupamento para nos explicarem que teriamos que gozar 16 dias de férias, o que originaria a ausência total de professores de AEC nas duas últimas semanas de aulas, apanhando as escolas e os encarregados de educação desprevenidos.
Deram-nos ainda oportunidade de continuar a lecionar e a ajudar nas festinhas de final de ano, mas como voluntários! Ora, de bom senso até iriamos, mas muito ficámos a pensar...
Mas, sabe-se lá porquê, essa informação foi embora como veio... Afinal ficamos até ao final do ano letivo a lecionar, mas com a indicação de que não seriam pagas as férias não gozadas nem tão pouco o subsídio de férias...
Ora, eu sou aqui sincera, não percebo nada do que se passa neste momento... O sindicato também não ajudou a esclarecer com precisão, para aqueles que a ele pertencem.
Em conversas informais com amigas que já lecionaram nas AEC em anos anteriores, teremos que fazer um requerimento para receber o que é nosso por direito. Se não requerermos corremos o risco de não pagarem, independentemente de pagarem a outros que requerem.
Ao ir à sede do Agrupamento respondem que ainda não sabem de nada, isto no dia útil a seguir ao término do nosso contrato. "Talvez depois do dia 10 de Julho." afirmaram. O próprio papel que nos dá direito ao subsídio de desemprego ainda estava por preencher pela escola, mesmo sabendo que todos os professores iriam buscá-lo. Temos assim um diretor de escola a receber a visita da administrativa de 5 em 5 minutos, pois leva os papéis a assinar conforme vão chegando os professores...
Ao ver outros professores na mesma situação, vejo de tudo: revoltados, despreocupados, pasmados, ...
O importante é mesmo ir ao Centro de Emprego, destino de todos os professores de AEC nos dias a seguir ao término dos contratos. Chegando lá, o que acontece? Filas, filas e filas de professores...
Não é que as filas me façam incómodo, até porque, sem aulas, tempo não me falta...
O que me faz confusão é mesmo ouvir os trabalhadores do Centro de Emprego a dizer que este fenómeno dos professores lá irem todos é surpreendente.
Eu pergunto, surpreendente como, se todos sabem que as aulas acabam dia 15 de Junho e que os professores têm o papelinho para entregar para continuar a sobreviver?
Falam de crise, mas a mim faz-me mais confusão a má gestão, a falta de visão para um médio e longo prazo...
Claro que tudo se resolveu, todos conseguimos entregar tudo e todos iremos receber aquilo que nos é devido e disso não nos podemos queixar pois a Segurança Social e o Centro de Emprego até comunicam entre si.
Tudo corre bem quando acaba bem, já alguém dizia...
terça-feira, 26 de junho de 2012
OTL para jovens
Para jovens, afastados da idade da infância, também há atividades de Ocupação de Tempos Livres e, a avaliar pela informação, parecem bastante interessantes e pertinentes.
Para conhecermos mais basta visitar o site do IPJ aqui.
Férias diferentes mas sempre férias!
Boas leituras e aventuras!
segunda-feira, 18 de junho de 2012
Telenovelas e educação para a vida
Na Edição de Setembro de 2011 da National Geographic li um artigo sobre a influência das telenovelas na economia do Brasil. Podem conhecer em artigo
Parece não ter ligação direta, mas pelo que o autor refere, estes pequenos momentos diários têm grande importância na vida das mulheres, sendo um meio de educação para a melhoria do seu nível de vida.
Referem até que a taxa de fecundidade diminuiu, não por mudanças políticas, mas pela escolha das mulheres que têm acesso a mais informação.
Ao aumentar o número de lares com eletricidade, aumentou também o acesso às telenovelas.
Para além de educar para a sexualidade, educam também quanto à presença e poder da mulher na sociedade.
Esta mudança não foi evidente, referindo até o autor que "Alguns autores de argumentos para novela esforçaram-se por minar subtilmente a ditadura que governou o Brasil até 1985, criando diálogos que criticavam os valores tradicionais."
Ora, essa subtileza é de louvar, pois os resultados estão à vista, ainda que lentos. São autores de guiões de telenovelas com papel educativo. São a prova que todos temos o nosso papel educativo e não só os professores inseridos em escolas.
Foco também a importância da lentidão. Tal como vivemos em Portugal, para que servem medidas extremas e rápidas de mudança se depois voltamos à mesma ladainha?
Boas leituras!
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quarta-feira, 13 de junho de 2012
Autoavaliação
Chegou mais um final de ano letivo e, como não podia deixar de ser, as avaliações.
Apesar das AEC (Atividades de Enriquecimento Curricular) serem de cariz lúdico, temos também que fazer avaliação e autoavaliação.
O meu grupo de professores de Inglês criou umas fichinhas simples de autoavaliação (as que estão na apresentação) que acho bastante úteis e adequadas, tendo em conta o público-alvo: alunos do 1º e 2º anos de escolaridade.
Inicialmente assustaram-se com tantas linhas escritas num documento tão importante que seria preenchido com a opinião deles.
Depois de os convencer que não há certos nem errados, pois é apenas a opinião que conta, lá se lançaram a responder, mas mesmo assim com alguma dificuldade na compreensão de certas expressões, ainda que muito utilizadas no decorrer das aulas.
Eu convivo apenas com alunos de 1º e 2º ano, mas pergunto-me se esta dificuldade se mantém ao longo dos anos.
Será que o fenómeno de médias baixas está relacionado com isso? Com a dificuldade de compreensão do que está escrito?
Se um dia conseguir lecionar a idades mais avançadas terei oportunidade de perceber isso.
Até lá, boas leituras!
quarta-feira, 30 de maio de 2012
Campanha de segurança rodoviária
Educação pelo choque.
Sem comentários...
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segunda-feira, 28 de maio de 2012
Olhos que não vêem, coração que não sente
Parece um chavão muito conhecido e até vulgar, mas são várias as vezes que vejo pertinência em dizê-lo.
Quando falamos em segurança na Internet pensamos logo no que as crianças e jovens estão expostos, nos perigos que correm com os predadores sexuais e outros tantos habitantes do mundo virtual.
Mas, esquecemos aqueles que passam também algumas horas do dia, mesmo que sejam minutos, a partilhar informação na rede social mais badalada dos últimos tempos, o facebook. Podem ser mais idosos, solteiros, viúvos ou divorciados, a viver sozinhos ou com companhia que não é verdadeira companhia, desempregados, ou seja, com um perfil muito vasto.
Não considero o facebook como um monstro, como algo criado para nos tirar a privacidade e etc..., até porque tudo o que lá aparece exposto, é o próprio utilizador que escolhe colocar em público.
Quando a utilização se baseia dentro da privacidade de amigos de confiança, em locais mais privados que se podem utilizar também nesta ferramenta, o perigo não é muito. É até considerada uma ferramenta de publicidade muito forte, com o qual concordo plenamente. É também um espaço de partilha e encontro com pessoas que nos são queridas mas que estão afastadas geograficamente, com o qual também concordo.
O dificil é convencer os mais graudos que a privacidade escrita em público deixa de ser privacidade e que, quem realmente anda atento a isto e está interessado em encontrar a oportunidade certa para fazer o seu golpe perfeito perde tempo à procura dele.
Isto dito desta forma parece um drama, um filme cheio de criatividade, e o mais chato ainda é que ouvimos "Isso é a tua opinião, eu sei o que faço.", "O que eu coloquei não tem importância nenhuma e podia ser colocado em público". Enfim, só acontece aos outros e nós não sabemos em que moldes acontece, quais foram os factores que levaram a que acontecesse.
Segurança na Internet passa por isso, ter humildade suficiente e até algum receio de colocar qualquer tipo de informação, não ganhar confiança a mais mesmo que utilizemos o mesmo espaço virtual todos os dias, mesmo que os habitantes desta comunidade sejam todos da nossa confiança.
Conclusão, ter respeito pela rede e pelas suas reais potencialidades e pelos seus utilizadores, esses que não se expõem mas que existem apenas com uma intenção, fazer o mal.
Se o há no dia a dia, sem estarem escondidos por trás de um computador, o que nos leva a crer e até ter tanta certeza que não existem nas redes sociais?
Para terminar esta reflexão, e como comparação mais palpável do tipo de crime a que estamos sujeitos, relembro as burlas que batem à porta dos mais idosos.
Uma senhora mais idosa vive sozinha, raramente sai ou convive com alguém. Mesmo sem exposição, alguém (que aqui chamaremos de intruso) percebe que ela vive sozinha e o tipo de vida que leva. Nunca ninguém viu o intruso a espreitar para a casa dela, a persegui-la ou à sua espera em frente a casa. Até que um dia ele aparece, muito bem vestido e acompanhado por uma senhora, dizendo à idosa que são conhecidos do seu filho que está na Alemanha a trabalhar. A idosa estranha, pois o seu filho não avisou nada, mas com medo continua a conversar com o intruso e a sua suposta esposa, pois estes simpáticamente já entraram em sua casa. O intruso continua a conversa, a idosa apercebe-se que ele está a avaliar toda a sua casa, até que ele se despede. Por sorte, a idosa não tem em casa nada que lhe chame a atenção. O intruso desaparece assim como apareceu e nunca mais foi visto por ela. A idosa telefona ao seu filho que está realmente na Alemanha e pergunta se o conhecia, ao que ele nega.
A idosa fica confusa, tal como eu fiquei ao ouvir esta história na primeira pessoa. Como é que aquele senhor sabia o nome dela, sabia que o filho estava na Alemanha e qual o seu nome, e mais algumas informações familiares? Ninguém sabe...
Por isso, uma pequeníssima informação que para nós parece banal e nada significante, pode ser mais uma peça do puzzle de alguém que já conhece os nossos hábitos, que identificou a nossa fotografia, o local de residência, as nossas rotinas, etc.
O mais engraçado é que, quando falamos em segurança na Internet associamos às crianças e jovens, esses que muitas vezes põem nomes falsos ou alcunhas, e colocam os dados pessoais não reais.
Precisamos lembrar que eles já nasceram na era digital, eles são os chamados "nativos digitais". Quem entrou nas tecnologias está a aprender a andar onde eles voam!
Há muita informação sobre isto na Internet, muitos estudos feitos e tornados públicos.
Boas leituras!
Quando falamos em segurança na Internet pensamos logo no que as crianças e jovens estão expostos, nos perigos que correm com os predadores sexuais e outros tantos habitantes do mundo virtual.
Mas, esquecemos aqueles que passam também algumas horas do dia, mesmo que sejam minutos, a partilhar informação na rede social mais badalada dos últimos tempos, o facebook. Podem ser mais idosos, solteiros, viúvos ou divorciados, a viver sozinhos ou com companhia que não é verdadeira companhia, desempregados, ou seja, com um perfil muito vasto.
Não considero o facebook como um monstro, como algo criado para nos tirar a privacidade e etc..., até porque tudo o que lá aparece exposto, é o próprio utilizador que escolhe colocar em público.
Quando a utilização se baseia dentro da privacidade de amigos de confiança, em locais mais privados que se podem utilizar também nesta ferramenta, o perigo não é muito. É até considerada uma ferramenta de publicidade muito forte, com o qual concordo plenamente. É também um espaço de partilha e encontro com pessoas que nos são queridas mas que estão afastadas geograficamente, com o qual também concordo.
O dificil é convencer os mais graudos que a privacidade escrita em público deixa de ser privacidade e que, quem realmente anda atento a isto e está interessado em encontrar a oportunidade certa para fazer o seu golpe perfeito perde tempo à procura dele.
Isto dito desta forma parece um drama, um filme cheio de criatividade, e o mais chato ainda é que ouvimos "Isso é a tua opinião, eu sei o que faço.", "O que eu coloquei não tem importância nenhuma e podia ser colocado em público". Enfim, só acontece aos outros e nós não sabemos em que moldes acontece, quais foram os factores que levaram a que acontecesse.
Segurança na Internet passa por isso, ter humildade suficiente e até algum receio de colocar qualquer tipo de informação, não ganhar confiança a mais mesmo que utilizemos o mesmo espaço virtual todos os dias, mesmo que os habitantes desta comunidade sejam todos da nossa confiança.
Conclusão, ter respeito pela rede e pelas suas reais potencialidades e pelos seus utilizadores, esses que não se expõem mas que existem apenas com uma intenção, fazer o mal.
Se o há no dia a dia, sem estarem escondidos por trás de um computador, o que nos leva a crer e até ter tanta certeza que não existem nas redes sociais?
Para terminar esta reflexão, e como comparação mais palpável do tipo de crime a que estamos sujeitos, relembro as burlas que batem à porta dos mais idosos.
Uma senhora mais idosa vive sozinha, raramente sai ou convive com alguém. Mesmo sem exposição, alguém (que aqui chamaremos de intruso) percebe que ela vive sozinha e o tipo de vida que leva. Nunca ninguém viu o intruso a espreitar para a casa dela, a persegui-la ou à sua espera em frente a casa. Até que um dia ele aparece, muito bem vestido e acompanhado por uma senhora, dizendo à idosa que são conhecidos do seu filho que está na Alemanha a trabalhar. A idosa estranha, pois o seu filho não avisou nada, mas com medo continua a conversar com o intruso e a sua suposta esposa, pois estes simpáticamente já entraram em sua casa. O intruso continua a conversa, a idosa apercebe-se que ele está a avaliar toda a sua casa, até que ele se despede. Por sorte, a idosa não tem em casa nada que lhe chame a atenção. O intruso desaparece assim como apareceu e nunca mais foi visto por ela. A idosa telefona ao seu filho que está realmente na Alemanha e pergunta se o conhecia, ao que ele nega.
A idosa fica confusa, tal como eu fiquei ao ouvir esta história na primeira pessoa. Como é que aquele senhor sabia o nome dela, sabia que o filho estava na Alemanha e qual o seu nome, e mais algumas informações familiares? Ninguém sabe...
Por isso, uma pequeníssima informação que para nós parece banal e nada significante, pode ser mais uma peça do puzzle de alguém que já conhece os nossos hábitos, que identificou a nossa fotografia, o local de residência, as nossas rotinas, etc.
O mais engraçado é que, quando falamos em segurança na Internet associamos às crianças e jovens, esses que muitas vezes põem nomes falsos ou alcunhas, e colocam os dados pessoais não reais.
Precisamos lembrar que eles já nasceram na era digital, eles são os chamados "nativos digitais". Quem entrou nas tecnologias está a aprender a andar onde eles voam!
Há muita informação sobre isto na Internet, muitos estudos feitos e tornados públicos.
Boas leituras!
sexta-feira, 25 de maio de 2012
Futuro da educação de adultos
Depois de alguns anos, voltamos a conhecer o resultado das avaliações feitas às várias modalidades de educação de adultos, RVCC, EFA, CNO e ensino recorrente, disponível nos artigos em http://www.forma-te.com/index.php.
Do que li muito rapidamente, a maior alteração, mais uma vez, será na mudança dos nomes... Mas será que se mudam conteúdos e formas?
Sei que o esforço é enorme para conseguir levar a bom porto a educação de adultos, mas o caminho que está a percorrer não tem trazido grande confiança à população em geral que, no final de contas, deveria ser a que tem mais voto na matéria.
Boas leituras!
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segunda-feira, 21 de maio de 2012
Tea time
Para o dia da Mãe com os alunos do 1º ano de AEC de Inglês, optei por fazermos uma "visita" cultural.
Contemplada no currículo, a hora do chá e o hábito dos ingleses de beber chá foi motivo para criarmos uma chávena de chá para as mães.
A chávena que está na fotografia foi apenas o exemplo e os alunos deram asas à sua imaginação, pintando e desenhando como acharam que as mães iriam gostar mais.
Inicialmente assustaram-se pois mostrei a chávena já construída. Mas depois de começarem a cortar os moldes e a colar, perceberam que era fácil e rapidamente se envolveram na atividade.
Para a fazer basta fazer os moldes em cartão, cortar rolos de papel de cozinha ou de papel higiénico e começar a criar.
Eles gostaram especialmente do aproveitamento do material, aspeto que me surpreendeu muito.
Boas criações!
quarta-feira, 16 de maio de 2012
Permutas de professores
A Internet tem cantos e recantos escondidos que por vezes nos surpreendem!
Já há muito que me tenho perguntado qual seria a lógica de colocar professores de Lisboa em Faro, professores do Porto em Lisboa e professores de Faro no Porto.
Pode ser pela graduação, pela ordem de colocação e outros tantos fatores que condicionam as colocações.
O que é certo é que há sempre um número elevado de descontentes quanto ao local da colocação.
Neste mundo virtual que é a Internet, alguém se lembrou de criar um espaço de encontro para estes descontentamentos e assim criar a oportunidade dos professores trocarem informações e interesses em trocar de lugar com outro colega.
Tal como é referido no site deste espaço, http://www.permutasdeprofessores.com/?area=home, esta iniciativa não é do governo, devendo os interessados já em fase de concretizar a permuta, contactar a entidade responsável por essa legislação.
Espero que esta informação sirva para que alguém encontre o local ideal para si, mesmo sendo este o penúltimo mês de aulas deste ano letivo.
Já há muito que me tenho perguntado qual seria a lógica de colocar professores de Lisboa em Faro, professores do Porto em Lisboa e professores de Faro no Porto.
Pode ser pela graduação, pela ordem de colocação e outros tantos fatores que condicionam as colocações.
O que é certo é que há sempre um número elevado de descontentes quanto ao local da colocação.
Neste mundo virtual que é a Internet, alguém se lembrou de criar um espaço de encontro para estes descontentamentos e assim criar a oportunidade dos professores trocarem informações e interesses em trocar de lugar com outro colega.
Tal como é referido no site deste espaço, http://www.permutasdeprofessores.com/?area=home, esta iniciativa não é do governo, devendo os interessados já em fase de concretizar a permuta, contactar a entidade responsável por essa legislação.
Espero que esta informação sirva para que alguém encontre o local ideal para si, mesmo sendo este o penúltimo mês de aulas deste ano letivo.
segunda-feira, 14 de maio de 2012
Mais inclusão
Hoje fiquei a conhecer mais uma iniciativa que considero pertinente e, se bem encaminhada, eficaz: PIEF, Programa Integrado de Educação e Formação.
Está explicado mais detalhadamente neste link http://www.peti.gov.pt/peeti_menu.asp?menuID=7.
Resume-se a mais uma tentativa de inclusão de minorias da nossa sociedade.
Nesta época de suposta crise, que lugar têm estas pessoas? Serão estas iniciativas uma ilusão, um crescer de esperança falso?
Já fico contente porque um dos blogues relacionados, http://olhopief.blogspot.pt/, tem um último post de Dezembro de 2011, ou seja, não é um daqueles locais virtuais que nada apresentam sem ser uma série de ideias e projetos ainda não concretizados.
Analisando este sitios online, não deixa de me surpreender o extenso número de programas, projetos e/ou iniciativas e afins, como queiram chamar, todas para o mesmo fim.
Será que cruzam informação?
São vários os pontos de interrogação que surgem quando pensamos em inclusão, de quem e para quem, onde e como, com que meios e recursos...
E o que é a educação, para além da tentativa incansável de incluir todos na sociedade ativa? Pensar, refletir e agir, mal ou bem...
Entretanto, reparei também que a iniciativa tem por trás o Ministério da Solidariedade Social e da Segurança Social. E o Ministério da Educação? Será que conversaram antes de lançar este programa?
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segunda-feira, 7 de maio de 2012
O preço da clandestinidade
Pode ser um tema controverso, mas penso que deveria ser falado com maior clareza e abertura, livre de medos e receios de ambientes menos harmoniosos.
A Segurança Social "anda atrás" dos casos ilegais, e por isso mesmo todas as regras de estabelecimentos relacionados com esta entidade são mais rígidas, chegando até a ser ridículas para aqueles que realmente querem abrir um estabelecimento educativo e social e prestar um serviço digno e legal.
No artigo do Mensário "Solidariedade", disponível em http://www.solidariedade.pt/sartigo/index.php?x=4910, podemos ler sobre o tema, mais especificamente, sobre os lares de idosos.
É certo que nem tudo funciona bem nessas inspeções, alguns são filhos e outros enteados...
Mas costumo dizer "Por causa de uns, pagamos todos!"
A Segurança Social "anda atrás" dos casos ilegais, e por isso mesmo todas as regras de estabelecimentos relacionados com esta entidade são mais rígidas, chegando até a ser ridículas para aqueles que realmente querem abrir um estabelecimento educativo e social e prestar um serviço digno e legal.
No artigo do Mensário "Solidariedade", disponível em http://www.solidariedade.pt/sartigo/index.php?x=4910, podemos ler sobre o tema, mais especificamente, sobre os lares de idosos.
É certo que nem tudo funciona bem nessas inspeções, alguns são filhos e outros enteados...
Mas costumo dizer "Por causa de uns, pagamos todos!"
quarta-feira, 2 de maio de 2012
25 de Abril adaptado
Para que a história não se perca e para que seja transmitida de uma forma mais acessível a todos os públicos, incluindo os mais novos, eis que surge a ideia do e-book.
Para folhear virtualmente este livro, basta clicar no seguinte link:
http://e-livros.clube-de-leituras.pt/elivro.php?id=otesouro
Neste mesmo site estão disponíveis diversos livros muito interessantes que podem ser lidos e vistos no pequeno ecrã, para aqueles que já não acham muita piada o papel com letras e imagens estáticas.
Boas leituras!
Para folhear virtualmente este livro, basta clicar no seguinte link:
http://e-livros.clube-de-leituras.pt/elivro.php?id=otesouro
Neste mesmo site estão disponíveis diversos livros muito interessantes que podem ser lidos e vistos no pequeno ecrã, para aqueles que já não acham muita piada o papel com letras e imagens estáticas.
Boas leituras!
domingo, 29 de abril de 2012
Sou da terra de ninguém
Quando conheci este blogue, http://retornadosdafrica.blogspot.pt/, o que me veio à cabeça foi "São da terra de ninguém a caminho da terra de alguém que não sei se os querem receber...".
E muito mais há a dizer sobre estes milhares de pessoas que sairam da sua casa num local que não era seu, para partirem para a casa de outros num local que talvez fosse seu.
Este dilema que os emigrantes e imigrantes vivem são conflitos psicológicos que dificultam a vida.
Não é para ter pena, não é para pensar que tudo temos que fazer por eles. Cada um tira as suas próprias conclusões conforme as vivências individuais.
A minha sugestão é pegar nestes exemplos na primeira pessoa e daí refletir sobre os retornados e "entornados" de hoje.
Como vivem, como vive a sua psicologia...
Eles aparecem adultos a trabalhar, mas também crianças a estudar numa terra que passará a ser sua, ou não...
terça-feira, 24 de abril de 2012
Como agradar gregos e troianos?
Hoje deparei-me com várias situações com que me deparo diariamente nas aulas, tal como todas as pessoas que trabalham com pessoas, penso eu...
Mas como tinha decidido que hoje não me iria irritar ou melindrar por maus comportamentos, a minha disponibilidade mental estava diferente, o que permitiu ver com outros olhos situações que acontecem todos os dias.
Em vez de levar para a negativa, comecei a questionar como é possível agradar a todos os alunos.
Alguns, nesta altura, diriam "Agradar alunos? Eles têm que saber comportar-se e fazer o que o professor diz!"
Isso é fácil pensar e dizer, mas quando queremos meninos e meninas dinâmicos e com iniciativa, não podemos ao mesmo tempo tê-los quietinhos e caladinhos, sem dar a sua opinião...
Cheguei à sala e ainda do lado de fora um aluno olhou para mim e exclamou "Pensei que iamos ter música!", ficando muito triste. Os outros refilaram com ele, pois este já devia saber o horário e que agora era mesmo o inglês, dizendo isto todos contentes.
Aproveitei e questionei que disciplinas gostavam mais, havendo até muitos que afirmavam gostar de inglês, mas o tal aluno continuava a dizer que preferia música. Questionei porquê, pensando que seria porque ele gosta realmente de música, tocar instrumentos e cantar.
Afinal não...
O que eles afirmam gostar muito é das atividades que realizam nas aulas de música, mais especificamente, o jogo das cadeiras (com palmas), o jogo do enforcado, e outros jogos de entretenimento que se adequam a qualquer tema.
Mas entretanto, há uns meses atrás, uma aluna queixou-se porque nas aulas de inglês não aprendia inglês porque faziamos muitos jogos.
Foi nessa altura que reduzi os jogos, dando mais atenção ao vocabulário para que eles ficassem com a sensação que realmente estavam a aprender inglês.
Ora, em que pé ficamos?
Continuo com as aulas onde eles se apercebem que aprendem inglês, o que dá mais trabalho não desejado para alguns alunos, ou volto às aulas mais lúdicas onde passavamos mais tempo a jogar, fazendo atividades onde eles não se apercebem que aprendem inglês, mesmo aprendendo?
Se fosse no meu curso para professora, os meus professores viriam cheios de teoria que o que devemos fazer é um misto de atividades, variar, encontrar o equilibrio e afins. Com o qual eu concordo!
Acontece que estamos no mês de Abril, quase, quase em Maio, o que quer dizer que as aulas acabam daqui a um mês e meio. Só agora é que este problema se levanta e até ao final do ano letivo faltam apenas 12 aulas, aproximadamente.
A questão continua: como agradar a gregos e a troianos?
Há fórmula resolvente para isto? Se há, ainda não a encontrei...
Mas como tinha decidido que hoje não me iria irritar ou melindrar por maus comportamentos, a minha disponibilidade mental estava diferente, o que permitiu ver com outros olhos situações que acontecem todos os dias.
Em vez de levar para a negativa, comecei a questionar como é possível agradar a todos os alunos.
Alguns, nesta altura, diriam "Agradar alunos? Eles têm que saber comportar-se e fazer o que o professor diz!"
Isso é fácil pensar e dizer, mas quando queremos meninos e meninas dinâmicos e com iniciativa, não podemos ao mesmo tempo tê-los quietinhos e caladinhos, sem dar a sua opinião...
Cheguei à sala e ainda do lado de fora um aluno olhou para mim e exclamou "Pensei que iamos ter música!", ficando muito triste. Os outros refilaram com ele, pois este já devia saber o horário e que agora era mesmo o inglês, dizendo isto todos contentes.
Aproveitei e questionei que disciplinas gostavam mais, havendo até muitos que afirmavam gostar de inglês, mas o tal aluno continuava a dizer que preferia música. Questionei porquê, pensando que seria porque ele gosta realmente de música, tocar instrumentos e cantar.
Afinal não...
O que eles afirmam gostar muito é das atividades que realizam nas aulas de música, mais especificamente, o jogo das cadeiras (com palmas), o jogo do enforcado, e outros jogos de entretenimento que se adequam a qualquer tema.
Mas entretanto, há uns meses atrás, uma aluna queixou-se porque nas aulas de inglês não aprendia inglês porque faziamos muitos jogos.
Foi nessa altura que reduzi os jogos, dando mais atenção ao vocabulário para que eles ficassem com a sensação que realmente estavam a aprender inglês.
Ora, em que pé ficamos?
Continuo com as aulas onde eles se apercebem que aprendem inglês, o que dá mais trabalho não desejado para alguns alunos, ou volto às aulas mais lúdicas onde passavamos mais tempo a jogar, fazendo atividades onde eles não se apercebem que aprendem inglês, mesmo aprendendo?
Se fosse no meu curso para professora, os meus professores viriam cheios de teoria que o que devemos fazer é um misto de atividades, variar, encontrar o equilibrio e afins. Com o qual eu concordo!
Acontece que estamos no mês de Abril, quase, quase em Maio, o que quer dizer que as aulas acabam daqui a um mês e meio. Só agora é que este problema se levanta e até ao final do ano letivo faltam apenas 12 aulas, aproximadamente.
A questão continua: como agradar a gregos e a troianos?
Há fórmula resolvente para isto? Se há, ainda não a encontrei...
segunda-feira, 23 de abril de 2012
Revista Louis Braille N.º 2
Saiu a 2ª edição da Revista Louis Braille, desta vez com quatro testemunhos que achei bastante interessantes como exemplo para a população mais idosa e para aqueles que pensam que nada têm para fazer.
Seguindo este link é possível fazer o download em PDF ou Word e ficar a conhecer também as novidades sobre investigações sobre amblíopes e cegos.
Boas leituras!
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terça-feira, 17 de abril de 2012
Educação de adultos
Seja RVCC (Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências), seja EFA (Educação e Formação de Adultos) ou outra forma de educação e ensino, já muito se avançou em Portugal.
Já não temos os mesmos níveis de analfabetismo que há cerca de 20 anos tinhamos, apesar de serem apenas 2 décadas.
Mais informação, mais oferta, mais vontade imposta ou não, mais motivação intrínseca e/ou extrínseca...
O que é certo é o que podemos constatar no dia a dia e também em artigos publicados em sites sobre estes temas em específico, tal como em estudos sobre educação de adultos, link que se pode consultar.
Penso que poderia estar mais acessível a todos, principalmente aos verdadeiros usuários. Poderia ser mais divulgado como algo de positivo, mesmo que não traga mais valias a curto prazo.
Quem melhor do que os próprios para falar sobre isso?
E onde está o espaço para se pronunciarem?
Não esperemos que cada adulto tenha a iniciativa de expôr o que ganhou com o regresso aos estudos depois de crescido, porque o seu perfil de adulto não passa por aí, não passa por ter iniciativas em e para o público.
Depois de uma década de RVCC, em que ponto estamos?
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sexta-feira, 6 de abril de 2012
Onde acontece o eLearning
Em tempos em que o eLearning ganha terreno mas os receios ainda continuam, deixo aqui algumas plataformas utilizadas para implementar cursos em regime a distância:
http://www.professortic.com/2011/02/8-plataformas-para-ensinar-online/
O aspeto mais positivo e comum é serem de utilização gratuita.
Quais as diferenças e porquê tantas?
Melhor seria os entendidos responderem...
Deverá estar relacionado com a finalidade que cada um lhes quer dar, ou seja, escolher aquela que potencializa melhor o curso a ministrar adaptado ao público-alvo. Outra razão será talvez o crescimento da comunidade virtual que frequenta estas plataformas. Nota-se um aumento gradual cujos limites desconheço, mas não deve ser de espaço ilimitado...
Para quem algum dia pensou implementar um curso a distância ou para aqueles que até gostariam de se aventurar neste tipo de ensino, aqui fica a sugestão.
Boas navegações!
sexta-feira, 30 de março de 2012
Acessibilidade para todos
Já é conhecido o esforço que as escolas e outras entidades estão a fazer para se tornarem mais acessíveis a todos, mas o caminho para isso acontecer ainda é longo.
Um bom site onde podemos conhecer os diversos materiais de apoio que tornam tudo mais fácil é http://www.megaserafim.pt/tachyon/.
Não nos podemos assustar com preços, pois há aparelhos mesmo muito caros, dada a sua complexidade.
Mesmo assim, vale a pena passear por estas imagens e sua descrição, para perceber que afinal até pode ser simples e não muito doloroso para os meninos ditos normais.
Por exemplo, materiais manipuláveis desenhados e pensados para dificuldades multisensoriais, são excelentes para as necessidadees especiais mas também muito bons e apelativos para todas as crianças.
quinta-feira, 22 de março de 2012
Menir
Estou grato por existir.
Vejo-me e desejo-me!
Sem ser narcisista,
Construo passo a passo o meu menir.
- Mas como explicar tal afirmação?
Ver-se e desejar-se é mesmo a correcta percepção,
Chegar lá é que não se perfila fácil,
Necessitas de uma global visão.
- Necessitas observar o teu ser,
Todas as suas interjeições,
Intercepções,
Correlações e demais cruzamentos,
Também coincidências repetidas e preconceitos?
Não!
Necessitas apenas de uma singela coisa...
Viver!
Não te feches em ti!
Vive contigo para os outros...
E aprende o seguinte saber:
Somos únicos, mas os outros também o são.
Temos fraquezas e poderes, os outros também os têm.
Somos sãos ou doentes, os outros também.
Temos amor e ódio, nos outros também bate
Esse coração.
Mais um poema que podemos ler no livro Devaneios da Razão de Carlos Monteiro, da HMEditora.
Gosto deste em especial pois foca aspectos que deviam estar no rol de aprendizagens que conseguimos adquirir da vivência com os outros, com os mais velhos.
Boas leituras!
Vejo-me e desejo-me!
Sem ser narcisista,
Construo passo a passo o meu menir.
- Mas como explicar tal afirmação?
Ver-se e desejar-se é mesmo a correcta percepção,
Chegar lá é que não se perfila fácil,
Necessitas de uma global visão.
- Necessitas observar o teu ser,
Todas as suas interjeições,
Intercepções,
Correlações e demais cruzamentos,
Também coincidências repetidas e preconceitos?
Não!
Necessitas apenas de uma singela coisa...
Viver!
Não te feches em ti!
Vive contigo para os outros...
E aprende o seguinte saber:
Somos únicos, mas os outros também o são.
Temos fraquezas e poderes, os outros também os têm.
Somos sãos ou doentes, os outros também.
Temos amor e ódio, nos outros também bate
Esse coração.
Mais um poema que podemos ler no livro Devaneios da Razão de Carlos Monteiro, da HMEditora.
Gosto deste em especial pois foca aspectos que deviam estar no rol de aprendizagens que conseguimos adquirir da vivência com os outros, com os mais velhos.
Boas leituras!
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