Todos somos uma construção da sociedade até optarmos deixar de o ser.
Esta é a minha conclusão após ver o filme Megamind, mais um filme de animação agradável de ver em família e com conteúdo ligeiro mas importante para o crescimento individual de cada um.
Os filmes não substituem qualquer relação social mas, tendo em conta que todos temos que ser agora muito mais caseirinhos, são uma excelente forma de passar o tempo e continuar a perceber o que é normal.
Sim, uma cabeça gigante azul não é normal! Não falo de formas físicas, como é lógico.
Mas isso até as crianças sabem distinguir: a fantasia da realidade. Os adultos começam a ter dificuldade nessa distinção a partir do momento que as únicas fontes de informação são o Facebook, notícias não orgânicas do Google ou os noticiários televisivos.
Neste filme ouvimos falar de expetativas, popularismos, sonhos, egocentrismos, entre outros conceitos que apenas acontecem em convívio com pessoas, quantas mais melhor.
Só sendo confrontados com outras realidades ou com as nossas realidades de outros pontos de vista conseguimos evoluir.
Ah! Isto se quisermos evoluir, claro.
Boas evoluções!