Há quem pense nisto.
Há quem imagine como seria se conseguisse praticar.
Há quem ache mal pois as crianças são... coitadinhas.
Há quem não concorde pois "Eu não tive nada, quero dar tudo o que não tive."
Há quem pratique naturalmente.
Há quem pratique com esforço.
No final todos colhemos os frutos do que plantamos.
Estamos a plantar adultos ativos, sociáveis, mental e emocionalmente capazes?
Sim. A nossa responsabilidade de adultos é criar os adultos de amanhã.
Quer queira quer não queira, a responsabilidade é nossa e não dos adultos de amanhã que são as crianças de hoje.
O que mais me custa hoje em dia é ouvir adultos e dizer "Porquê que ela é assim? Tinha que me calhar assim uma filha? Que cruz a minha..."
Pois... Não calhou assim uma filha... Fomos nós que, em algum momento, a criámos assim.
Quando digo "nós" não me refiro à mãe ou ao pai apenas. Falo de todos os adultos com os quais a criança convive, nem que seja uma hora por semana, só em aniversários ou Natal.
Somos humanos e o nosso objetivo de vida é sobreviver e somos a espécie especialista nisso utilizando o raciocínio lógico.
Se o tio me dá o que eu quero, mesmo depois dos meus pais me meterem de castigo porque fiz asneira, de alguma forma consigo alcançar o que quero, SEMPRE. Se não o conseguir, eles é que estão mal.
Boas vitaminas!