domingo, 30 de agosto de 2020

Distanciamento social

 


Poderia ser mera desarrumação, o que vemos na fotografia, mas não é.
Os animais que vão rumo à vegetação para se alimentarem estão a cumprir o distanciamento social que é aconselhado termos.
As novas regras e condutas estão a ser interiorizadas por todos e evidenciadas pelos mais novos.
Todos os momentos e comportamentos são assimilados pelas crianças, sempre como ocasiões de aprendizagem.
Agora, mais do que nunca, os adultos são postos à prova pois também para nós tudo é novidade.
A forma como reagimos e agimos está a ser absorvida e copiada, como sempre foi.
Somos os modelos, e nada muda isso, desde a pré-história.
Assim, é importante deixar claro às crianças que também estamos a aprender a viver desta nova forma. Temos que ter tempo para dar respostas, para ajustar novas regras, para saber fazer e saber tudo.
A transparência e a objetividade serão, talvez, a melhor forma  de levarmos o dia.

Boas distâncias!

sexta-feira, 28 de agosto de 2020

Bora lá, e traz autoconfiança

 


Um filme excelente para acabar as férias de maneira fantástica.
É uma aventura, o que já de si é interessante para qualquer idade.
É uma comédia, o que para os adultos é um grande ponto a favor.
E tem nele mensagens de confiança, autoconfiança, sonhos, respeito pelo Outro que ficam sempre bem em qualquer altura.

Fica a dica e mais não digo porque senão perde a piada ;).

Bons filmes!

quarta-feira, 19 de agosto de 2020

COVID em jogo

 


Quem nunca jogou FRIV, centenas de jogos gratuitos online para todos os gostos?
Princesas, corridas, estratégia, lógica, lutas, ...
Aconselho a dar uma vista de olhos pois são bastante leves e acessíveis, sem ser preciso login nem instalação de nada. Apenas o Java ativo.
De vez em quando dou uma vista de olhos pelos jogos para saber o que aconselhar aos mais novos, que tanto gostam deste tipo de atividade.
Hoje deparei-me com o "Kill Covid 19".
Para os mais curiosos, não dá para resistir e seguir em frente sem espreitar o jogo.
Ao clicar no respetivo nome, somos levados para uma dimensão onde temos que apontar uma seringa ao vírus. E apenas isso. Alguns jogos do FRIV são assim, bastante simples.
Para que servem?
Para nada... E para muito. Ou melhor, para ocupar o tempo que temos "vazio".
Isto tem um nome: ócio.
Neste caso, serve para colocar o tema COVID também neste site que, tal como tantos outros, não quer deixar de ter informação associada ao nome mais popular deste último semestre.
Chama-se marketing digital e é importante fazermos a triagem do que vale realmente a pena explorar, ler, jogar, consultar, ... O papel dos sites e empresas é estar na linha da frente da atualidade. O papel dos consumidores é estar atento e escolher o que consumir.
Conclusão, este jogo em particular é aconselhado para treinar a concentração na medida em que temos que estar atentos para onde apontar a seringa e onde está o próximo "boneco COVID" a atingir.
Há crianças que não conseguem ficar 5 minutos numa mesma tarefa. Este tipo de jogos são bons para isso.
Poderá servir também para uma pequena competição. Eu aconselho sempre a jogar em pares em qualquer aparelho eletrónico.
Neste caso, a competição ensina-nos a perder, a esforçar até atingir o objetivo de melhor resultado, a tolerar o tempo dos outros. Automaticamente estão também a treinar, inconscientemente, as contagens e comparações. Se não registarem valores, treinam também a memória, pois têm que memorizar os resultados jogada a jogada.
Enfim, os videojogos têm uma infinidade de vantagens. Basta escolher bem.

Bons jogos!

segunda-feira, 17 de agosto de 2020

SMF Youth Talks

 


Os autores do nome e do cartaz que me desculpem mas não resisto em partilhar esta iniciativa fantástica e de participação ativa dos jovens.
Neste caso é em Santa Maria da Feira mas poderia ser em qualquer local de Portugal.
Basta para isso haver pessoas interessadas em fazer algo mais do que ficar à espera que algo lhes chegue ao Feed de notícias ou em qualquer local das redes sociais.
Nestes Youth Talks, conversas com gente jovem, quem pode participar são jovens entre os 16 e os 30 anos.
Servem para ouvir, falar, aprender, vivenciar, conhecer pessoas com os mesmos interesses, abrir horizontes...
Esta iniciativa já existe há algum tempo, mas penso que nesta fase, em que os jovens mais conscientes e responsáveis sabem que grandes festas e convívios são um risco, a solução para não continuar confinado é participar em momentos deste género ou desta dimensão.
Mas para que serve uma conversa falada?
Se for boa, como é o caso destes Talks, qualquer conversa serve para o nosso cérebro ficar desperto. Como um músculo que se não for treinado não funciona corretamente.
Numa conversa, em que temos realmente que ouvir o outro, a nossa concentração é treinada para o que temos que ouvir nesse momento.
Daí ser importante momentos de silêncio também. Para nos podermos ouvir a nós próprios e acertar ideias.
Como a nossa mente é curiosa, nada melhor do que lhe dar algo para explorar.
Por exemplo, um dos convidados para o Talk de 12 de setembro é um autor de um blogue que viaja pelo mundo e partilha tudo o que um viajante deve saber ou, pelo menos, ter a mínima informação. Se não podemos simplesmente pôr a mochila às costas e partir, o que há de melhor do que ouvir as histórias na primeira pessoa e assim ganhar coragem para dar o passo tão desejado?
Aos jovens de Santa Maria da Feira e arredores, é uma sorte terem esta oportunidade.
Aos jovens de outros locais, espero que criem esta mesma oportunidade. Até porque os contactos dos responsáveis estão online e, com toda a certeza, abertos a novas conversas e partilhas de experiências.

Bons Talks!

quinta-feira, 13 de agosto de 2020

Tão perto

 


Aqui tão perto, já que Portugal é um país pequeno, encontramos o Museu de Lamas, no concelho de Santa Maria da Feira.
Para os fãs da Viagem Medieval que este ano viram o evento cancelado, aconselho vivamente a passar uma manhã ou tarde no museu, onde os mais novos, através do serviço educativo, podem construir coroas, escudos, varinhas e espadas em cortiça.
Se fosse só isto, seria bom mas muito mais simples do que é realmente.
A visita é bastante rica e interessante, e sendo visita guiada mais ainda!
Desde estátuas que vemos apenas na cidade universitária de Coimbra, como na fotografia em baixo.

Passa também por descobrir o recinto e cenário de um espetáculo adiado devido à pandemia.


Conhecer trabalhos e novas ideias para fazer em casa com materiais acessíveis.


Visitar o jardim em frente com as centenas de estátuas que o compõem, pontes, túneis, torres e lagos.



Conversar sobre um português antigo mas ainda utilizado por muitos.


Falar de música onde menos se espera.


Muito haveria a mostrar sobre este museu onde podemos passar horas e explorar o que mais gostamos.
Deixo a dica para mais esta visita em qualquer altura do ano.
Um ambiente calmo e limpo numa fase em que procuramos passear e ter acesso a entretenimento sem riscos desnecessários.

Boas visitas!

segunda-feira, 10 de agosto de 2020

Parque fechado

 


Ora aqui está um exemplo de um parque que sabemos, sem qualquer dúvida, que está fechado e ninguém pode utilizar. Neste caso, é na praia S. Pedro em Maceda.

Quantas vezes passamos por parques que não sabemos se podemos ou não utilizar?

A DGS já permite a utilização destas estruturas desde que haja a correta higienização.
Cabe aos responsáveis pelo parque informar aos potenciais utilizadores se se pode ou não brincar em determinada área.
Já vi parques com fita balizadora que nos indicava que apenas um ou outro aparelho não se pode utilizar ou a totalidade do parque, pois todo ele estava vedado pela fita.
Outros vi que tinham a porta aberta mas o aspeto do parque não era o melhor. Ao perguntar ao funcionário do local este respondeu "Não sei, mas não vi ninguém limpá-los."
Também encontramos parques limpos, com ótimo aspeto mas sem qualquer aviso. Arriscamos?

A minha grande dúvida é que norma há para uniformizar a comunicação com o utilizador?

Foi divulgado que já se podem utilizar os parques com os devidos cuidados, mas quais?
Como sabemos se estão higienizados ou não?
Se formos a um local de turismo, vemos o autocolante "Clean&Safe". Não poderiam fazer algo do género?
Uns parques são responsabilidade da autarquia, outros dos bares e restaurantes, outros do shopping, e outros de ninguém.

Hoje ouvi nas notícias "A verdadeira preocupação são os lares.", acerca do COVID 19.
Quando começaram as noitadas dos mais jovens a verdadeira preocupação eram os jovens, bares e festas.
Quando começarem as aulas a verdadeira preocupação serão as escolas.

Insistem em fazer as coisas às partes, com regras muito subjetivas, em tempo de férias quando os profissionais responsáveis não delegam certas decisões e medidas a outros que não estão de férias.

E assim andamos, à procura de mais emoção nas notícias e no dia a dia da sociedade. E continuam a apelar ao bom senso de cada um, como se assim terminasse o papel das entidades competentes.

Boas higienizações!



sábado, 8 de agosto de 2020

Num balde de praia



Lamejinhas num balde de praia, quem diria?!

Num dia de praia em que o clima não convida nada a estar ali, o que fazer?

Ir para a praia na mesma e aproveitar para explorar o que de melhor o local nos dá.

Os mais pequenos preferem construções na areia e apanhar conchas e outras formas, que podem ser exploradas de forma divertida e com alguma atenção a conteúdos que podem ser revistos tranquilamente em contexto real. Por exemplo, formas geométricas, contagens, espécies marinhas, ...

Os adultos surpreendem-se por encontrarem algo muito interessante também para eles, neste caso, comestível.

De um dia que parece perdido pela temperatura e nevoeiro, conseguimos a experiência incrível e saborosa de apanhar lamejinhas, conservá-las no balde de praia, chegar a casa e cozinhá-las de forma simples e degustá-las logo de seguida. Explorar todo o processo e a receita com os mais novos, até à adolescência, é levá-los para outra dimensão da vida que não se consegue de outra forma.

Neste caso temos a praia de Esmoriz como palco e a maré baixa como artista principal. Para ver as marés basta ir à Internet e pesquisar, pesquisa esta que pode ser feita pelos adolescentes da família, caso os haja.

Num ambiente calmo onde apenas as ondas estão com pressa, qualquer um cresce e desenvolve-se psicologicamente pela positiva.

Não resisti em partilhar, pois o mais simples momento pode ter um grande impacto no nosso dia a dia.

Boas praias!