Pois é... Já em terras lusas mas ainda com muitos pensamentos por terras moçambicanas.
Lá ficaram as pessoas que lá pertencem, esperando mais um(a) professor(a) português(a), ou branco(a), como eles dizem.
Antes de mim e das minhas colegas, foram outras professoras. Agora chegou a altura de partir outra equipa com os mesmos objetivos de ajudar este povo da forma mais competente que conseguir, ou seja, educando.
Como já referi noutros post, questiono um pouco se esta será a melhor forma de os ajudar, ou até mesmo, se eles querem ser ajudados dessa forma.
Muito tenho que refletir sobre isso, pois nem tudo o que parece é. Já não vejo a dádiva de material escolar para os países de 3º mundo da mesma forma que via... Muito menos a roupa ou, pior ainda, o dinheiro.
Não digo que não se ajude como puder, mesmo que seja de forma egoísta, pois às vezes é apenas por motivos intrínsecos e não porque alguém nos pediu.
Como escrevi, muitas são as reflexões que pairam na minha mente que veio enriquecida, sem dúvida, mas também mais crítica e duvidosa.
Às que vão, deselho-lhes o mesmo que eu tive, que foi uma experiência cultural e humana extraordinária!
Aos que cá ficam, agradeço muito as ajudas que deram, pois sem vocês teria sido muito mais difícil.
De regresso à minha normalidade, pois em cada ser reside algo que para ele é normal e é em ambiente muito próprio que se sente bem e "em casa".