A curto prazo não se verificam grandes resultados, mas a longo prazo já nos apercebemos do contágio que a liberdade da escrita está a ter.
Foi o que aconteceu num dia em que uma menina de 11 anos nada tinha para fazer de obrigatório e pediu para escrever uma história ilustrada.
Claro que a oportunidade foi aproveitada e o resultado foi este:
Certo dia, uma jovem menina chamada Beatriz, recebeu um pedido de casamento do seu amado chamado David. Ele era ruivo e tinha olhos azuis mas era cínico.
Passado três meses casaram-se, mas antes de Beatriz entrar na igreja apareceu-lhe uma velhinha vestida de preto e disse-lhe:
- Minha querida Beatriz, David é mafioso.
- Vá-se embora! Nada vai estragar o meu casamento. - disse Beatriz.
- Ele só quer a tua riqueza. - Disse a velhinha indo-se embora.
No dia a seguir ao casamento, David disse a Beatriz:
- Beatriz, ahahahah... Tu és mesmo burra! Eu quero o divórcio.
- Oh, Oh...! O divórcio? Só podes estar a brincar...
- Não, não estou a brincar. Quero o divórcio e quero todas as tuas riquezas.
- Está bem! Vai-te embora.
Coitada da Beatriz, vai ficar sem riquezas, bem lhe disse a velhinha...
O que podemos verificar com esta pequena história?
Que esta menina dá muitos menos erros do que dava, já não tem aversão à escrita, o que se passa na sua cabeça a entrar na adolescência e que gosta de criar. Será só isso?
Deixo aqui a ideia para os educadores dos vários contextos.
A escrita criativa é uma escrita dedicada à liberdade de cada escritor. Demora tempo, muito tempo... Mas quando tomamos o gosto por essa liberdade, apenas queremos voar pelas letras!
Boas escritas!
Sem comentários:
Enviar um comentário