sexta-feira, 3 de maio de 2019

Olhos diferentes, visões iguais


Se hoje pedirmos para desenhar uma mãe com o seu filho, em qualquer um dos continentes, a criança vai desenhar sempre um mulher com o seu filho ao colo ou lado a lado com a mão dada.
Esta visão de que a mãe é a companheira é geral.
Mesmo não sendo isso que a criança viva na sua dura realidade, é isso que ela sabe que seria de esperar.
Porque vê à sua volta, mesmo não parecendo.
Porque sente falta, mesmo não dizendo nem fazendo qualquer birra por saudades ou desejo de ter uma mãe ao seu lado.
Quando notamos isso?
Quando estamos com a criança a fazer o que as mães fazem de melhor: companhia cheia de amor apenas por estar perto.
Se nessa altura olharmos nos olhos dos filhos, vemos uma felicidade que só aí acontece.
Não precisamos ralhar para dar os melhores ensinamentos, não precisamos falar sequer.
Só estar.
É isso que desejo para este fim de semana em que as mães recebem presentes dos mais novos e visitas dos seus filhos já adultos.
Às mães que o são, e às mães que fazem esse papel cuja diferença está apenas no ADN.

A fotografia acima foi retirada do álbum Aulas na Escolinha, de quando estive em Moçambique a dar aulas.

Bom dia da Mãe!

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