Ontem reparei num anúncio publicitário num dos nossos canais portugueses, sobre auxiliares de memória e de melhoramento da capacidade intelectual de jovens e adultos, cujo nome não irei mencionar.
Qual é o produto em específico, não importa muito, pois há um leque enorme de ofertas deste género.
Chamou-me especial atenção porque o número de anúncios publicitários desse género está a aumentar nesta fase do ano, que coincide com o aumento do número de provas escolares de avaliação. Com esta comparação não pretendo ser rígida, até porque não fiz nenhum estudo sobre esta coincidência, não tendo dados científicos para o provar.
É apenas uma observação, uma reflexão sobre o que se passa com os cérebros de hoje que precisam tanto de estimulantes.
Será que precisam ou é mais um esforço dos media como intermédio de produtores sedentos de clientes e fontes de lucro?
Ou será a escola assim tão exigente, muito mais do que era há alguns anos atrás, que os alunos não acompanham com as suas capacidades naturais?
Como alguém dizia, vale a pena pensar nisto...
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