domingo, 30 de janeiro de 2011

Ensino a Distância


Qual não foi o meu espanto quando me apercebi deste edificio identificado como Ensino a Distância!
Tal como muitos outros estabelecimentos em Lichinga, também este permanece em mistério para alguns habitantes locais.
Talvez um dia consiga encontrar os portões abertos para conhecer o interior e perguntar como funciona e para quem.

4 comentários:

  1. Hoje conheci uma das responsáveis pelo Ensino a Distância.
    Ficámos a saber que em Março será aberto pela primeira vez o ano letivo nesta modalidade em Lichinga.
    Os cursos arrancam com cerca de 200 alunos do ensino superior. São 4 licenciaturas, entre as quais Ensino Básico.
    Como os moçambicanos que temos conhecido abertos ao convívio e à partilha de experiências, fomos convidadas a fazer uma visita às instalações, gabando especialmente a biblioteca. Iremos lá concerteza.
    Afinal é mistério porque está no início.
    Considero balanço positivo pois o número de alunos para arranque é bom e dá esperança para a falta de técnicos que se verifica neste país.

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  2. Finalmente surgiu oportunidade de conhecer o tão bem parecido estabelecimento de ensino a distância.
    Fiquei impressionada com a sala de informática com mais de 20 computadores novinhos, com a biblioteca com os livros técnicos actuais dos cursos a lecionar e com as salas equipadas com mesas e cadeiras do melhor.
    Ao entrar neste estabelecimento n~eo parecia que estava em Lichinga...
    Por um lado fiquei contente, mas por outro, pergunto porquê canalizar tantas verbas para este estabelecimento quando os níveis de ensino anteriores (escolas primárias) estão no estado em que estão?

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  3. pode ser que no futuro, os alunos que passaram na tua mão se sintam confortáveis em edifícios como este. Só esperamos é que nessa altura não seja um edifício devoluto

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  4. Exato! Tocaste no ponto que mais faz pensar em Lichinga: no futuro...
    Para quem está a atuar hoje é menos penoso não pensar o que eles farão com o que lhes for deixado. O que farão com edifícios como este...
    A avaliar pelos edifícios que foram deixados na altura da independência, principalmente os que foram nacionalizados, não se adivinha um bom futuro.
    Mas pode ser que com os novos cidadãos que se formam, com as novas mentalidades que já vão surgindo, o Estado deixe de ter tanto peso e deixe de fazer tanta força para que a pobreza se mantenha, e a população consiga perceber o bom que é para eles manter os locais em boas condições em vez de levar tudo para casa (por exemplo as grades, chapas, etc...)

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