Cá está um exemplar do barro pintado!
O final do trabalho será depois da colagem dos cartões com a mensagem para o dia do pai.
Claro que, aqueles alunos que não têm pai ou mãe a quem dar o presente, poderão dar a qualquer familiar ou encarregado de educação que faça esse papel.
Esta atividade, para além da modelagem e pintura em barro, desenvolve a escrita e também o sentido de família que alguns de nós temos que ultrapassam os laços de sangue.
Quando digo "claro que, aqueles alunos que não têm pai ou mãe...", aqui é claro pois é uma situação frequente.
ResponderEliminarSão várias as razões: ausente em trabalho, falecido, desconhecido, pais adotivos, pai que não reconhece o filho como tal...
Em todas as salas de aula do mundo há crianças numa ou noutra situações destas, mas neste caso, numa turma de 37 alunos, contamos apenas 7 que vão dar o presente ao pai.
E muitos são os que também não vão dar à mãe, pelas mesmas razões.
Temos cartões para tias, tios, avôs e primas.
Aqui é frequente entregar uma criança sem sistema de adopção pelo meio. Entregam a familiares ou são vizinhos que reparam que a criança está sozinha e ficam com ela apenas por pena.
E assim vivem, em verdadeira comunidade que caminha para a sobrevivência.
Outro aspeto interessante que talvez esteja ligado a este fenómeno, é a forma como as pessoas desconhecidas se tratam: se for senhora é "mamã", se for senhor é "papá".
ResponderEliminarSó nós que chegámos agora é que iniciamos "Oh, desculpe!".
Serão todos mamãs e papás no verdadeiro sentido da palavra?
Aquele que cuida...