quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

RED - Apenas uma cor?


Não, neste caso, para além de ser a cor utilizada no blogue que falarei, é também a sigla para Recursos Educativos Digitais, espaço criado para partilha deste tipo de recursos - http://recursoseducativosdigitais.blogspot.com.
Pela minha rápida passagem pelo blogue percebi que é um sítio onde poderemos encontrar recursos a serem utilizados em sala de aula e outros contextos educativos, mais ou menos formais.
A Internet é um mundo sem limites quanto a recursos e Portugal está a ficar com cada vez mais profissionais informados e capazes de criar os seus próprios recursos.
Tudo numa tentativa de atrair as crianças, jovens e adultos em posição de alunos/formandos.
Daqui por uns anos será pertinente voltar atrás e recorrer a recursos mais antigos para uns e nunca vistos para outros...
Por exemplo, uma cassete de vídeo num leitor VHS.
"O que é isso, VHS?"
"Uma máquina cuja função é unicamente rebobinar cassetes? Isso não existe!"
"Gravar músicas com o cuidado de não abrir a boca ou fazer outro qualquer som para não correr o risco de ficar gravado com a música?!?!?"
A educação é isso: despertar todos os sentidos para uma aprendizagem significativa.
Em AEC de Inglês é recorrente o uso de um CD num leitor de CD. Quando os alunos se apercebem que é dia de CD, ninguém fica curioso.
Qualquer dia levo uma cassete com gravações das antigas...
Só o leitor de cassetes deve suscitar algum interesse e nem imagino a reação quando eu disser que é na fita que está gravado todo o som!
Com o meu sobrinho já tive essa experiência. O meu carro ainda tem leitor de cassetes, logo, tenho algumas cassetes no carro.
Um dia ele reparou nelas e perguntou "Tia, o que é isto?", com uma cara muito espantada e repleta de sentimentos estranhos perante o objecto tão diferente.
Eu fui apanhada de surpresa e tentei responder sem mostrar o sentimento de... sei lá bem o quê, pois estava perante alguém com apenas menos 20 anos do que eu e já não sabia o que era aquilo... Expliquei-lhe que o som estava na fita e ele ficou mais perplexo ainda!
Imaginem as ideias que lhe terão passado pela cabeça! E foi porque não explorámos mais a situação, pois seria interessante pô-lo a procurar o início de uma música, sem recorrer ao botão next que na versão cassete não está disponível!
Até que ponto estamos a exagerar com o digital, deixando para trás recursos igualmente interessantes?
Mente retrógada? Penso mais em Open Mind, termo muito atual que pode incluir o que não é actual, pois é aberta ao futuro e ao passado também, como parte integral da nossa formação.

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