segunda-feira, 13 de maio de 2013

Escrito noutros tempos mas com a razão de hoje

Estátua de António Aleixo em Loulé

Num daqueles mails que circulam sem parar, recebi algumas quadras escritas por António Aleixo.
Achei tão actuais que decidi deixar aqui registado que noutros tempos também se viviam desacordos como os de hoje.
Será que não aprendemos com o que os nossos antecessores viveram e escreveram?
Aqui ficam algumas palavras
Acho uma moral ruim
trazer o vulgo enganado:
mandarem fazer assim
e eles fazerem assado.

Sou um dos membros malditos
dessa falsa sociedade
que, baseada nos mitos,
pode roubar à vontade.

Esses por quem não te interessas
produzem quanto consomes:
vivem das tuas promessas
ganhando o pão que tu comes.

Não me dêem mais desgostos
porque sei raciocinar...
Só os burros estão dispostos
a sofrer sem protestar!

Esta mascarada enorme
com que o mundo nos aldraba,
dura enquanto o povo dorme,
quando ele acordar, acaba.

António Aleixo

Já agora, para saber mais sobre o autor podemos ler o artigo da Wikipédia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%B3nio_Aleixo.

Boas leituras!

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