Há momentos que penso que as horas de reflexão já começam a ser em demasia, mas a realidade é que só com estas pausas que me imponho a mim mesma consigo ver o dia a dia com melhores olhos, ou seja, só assim consigo escolher o que vejo da minha janela.
Primeiro, começa por aí, pelo menos a janela é minha... Só eu vejo com os meus olhos e sobre eles ninguém tem o direito de nada.
Depois, se um dia ficar cega, a janela continua lá, pois posso escolher ver de outro modo e continuar a ver o que será melhor para mim e para os meus.
Há também o privilégio de conseguir gerir quando ver e o quê. Ah! E escolher quem convidar para ver o mesmo que eu.
Claro que, permitindo a participação de pessoas que não eu, começa a complicar, pois essas pessoas podem estar a olhar para o mesmo que eu e escolher ver outra coisa completamente diferente.
Conclusão, o que vejo é meu e não posso esperar que seja visto por outros.
O que os meus olhos conseguem ver é o meu tesouro mais precioso e tem sido o motor para que as tarefas diárias não sejam apenas isso, tarefas.
Espero continuar a encontrar pessoas que vejam o mesmo que eu ou, pelo menos, que tentem perceber o que vejo e que respeitem isso, tal e qual como espero continuar a ter essa capacidade.
Esta reflexão surgiu de um dia fresco de sol, quando me lembrei de partilhar com os leitores deste blogue aquilo que vi hoje.
Boas paisagens!
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