Situação:
Imagina que certo dia
vinhas da escola, a caminho de casa e encontraste um envelope que estava no
chão. Pegaste no envelope e dentro dele estavam: um mapa, uma carta e uma
chave. Faziam parte da missão de uma aventura. Que missão era essa? Tu eras o
herói responsável por resolver esta missão. O que fizeste para a resolver?
Texto:
Missão Cumprida
Numa tarde de sol, quando vinha da
escola muito cansada, vi um envelope no chão. Naquele envelope a missão que
estava lá escrita era procurar um gato desaparecido.
Na missão apenas havia alguns
dados. Dizia que o dono do animal vivia na Rua 25 de Abril, Travanca. Esta era
a única informação.
Quando acabei de ler a carta, guardei-a no bolso do meu casaco e corri até à rua indicada. No início da rua
estava afixado um cartaz, num poste de electricidade, com a informação que
tinha lido. Estava um senhor muito atarefado a trabalhar no campo e eu
perguntei-lhe:
- Sabe qual é o número da casa em
que desapareceu o gato?
- Sim, sei. É aquela casinha
pequena, amarela e baixa. É o número 320.
Decidi ir àquela e toquei à
campainha.
- Triiiiim!
Apareceu à porta uma senhora idosa,
muito pequenina a chorar. Percebi logo que o gato que desapareceu era a sua
única companhia. Eu perguntei-lhe:
- Está assim por causa do seu gato?
- Sim, sim. Porquê? Já o
encontraram?
- Ainda não, mas vamos conseguir,
tenho a certeza. Diga-me a cor do pêlo do gato, por favor.
- É um gato preto e branco.
- Muito obrigada senhora. Mal o
encontrar eu trago-o aqui.
- Até amanhã menina! Adeus!
- Adeus. Até amanhã.
Eu já muito, muito cansada fui para
casa descansar. Contei tudo à minha mãe e ela disse que tinha que descansar
para conseguir trabalhar.
De manhã cedo, acordei e procurei
por toda a aldeia o gatinho. Depois de algumas horas passadas, eu encontrei o
animal. Ele estava assustado e eu disse-lhe:
- Não tenhas medo, não te vou fazer
mal. Sei que estás perdido e vou-te levar a casa.
- Miauuuuu…
- Isso quer dizer um “obrigado”?
- Miauuuuuu…
- Já percebi, isto é um “sim”!
Peguei no gato ao colo e levei-o a
casa.
A senhora estava a regar as flores
e eu chamei-a para entregar-lhe o animal. Ela agradeceu-me do fundo do coração
pela ajuda que lhe dei.
Depois de tudo resolvido, suspirei
de alívio e fiquei feliz, porque este era o meu objectivo.
Escrito por uma menina de 10 anos na atividade de Escrita Criativa no Centro Educativo e de Formação Espaço Crescer (https://espacocrescer2012.wordpress.com/)
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