segunda-feira, 20 de junho de 2016

Missão Cumprida

Situação:
Imagina que certo dia vinhas da escola, a caminho de casa e encontraste um envelope que estava no chão. Pegaste no envelope e dentro dele estavam: um mapa, uma carta e uma chave. Faziam parte da missão de uma aventura. Que missão era essa? Tu eras o herói responsável por resolver esta missão. O que fizeste para a resolver?

Texto:
Missão Cumprida

Numa tarde de sol, quando vinha da escola muito cansada, vi um envelope no chão. Naquele envelope a missão que estava lá escrita era procurar um gato desaparecido.
Na missão apenas havia alguns dados. Dizia que o dono do animal vivia na Rua 25 de Abril, Travanca. Esta era a única informação.
Quando acabei de ler a carta, guardei-a no bolso do meu casaco e corri até à rua indicada. No início da rua estava afixado um cartaz, num poste de electricidade, com a informação que tinha lido. Estava um senhor muito atarefado a trabalhar no campo e eu perguntei-lhe:
- Sabe qual é o número da casa em que desapareceu o gato?
- Sim, sei. É aquela casinha pequena, amarela e baixa. É o número 320.
Decidi ir àquela e toquei à campainha.
- Triiiiim!
Apareceu à porta uma senhora idosa, muito pequenina a chorar. Percebi logo que o gato que desapareceu era a sua única companhia. Eu perguntei-lhe:
- Está assim por causa do seu gato?
- Sim, sim. Porquê? Já o encontraram?
- Ainda não, mas vamos conseguir, tenho a certeza. Diga-me a cor do pêlo do gato, por favor.
- É um gato preto e branco.
- Muito obrigada senhora. Mal o encontrar eu trago-o aqui.
- Até amanhã menina! Adeus!
- Adeus. Até amanhã.
Eu já muito, muito cansada fui para casa descansar. Contei tudo à minha mãe e ela disse que tinha que descansar para conseguir trabalhar.
De manhã cedo, acordei e procurei por toda a aldeia o gatinho. Depois de algumas horas passadas, eu encontrei o animal. Ele estava assustado e eu disse-lhe:
- Não tenhas medo, não te vou fazer mal. Sei que estás perdido e vou-te levar a casa.
- Miauuuuu…
- Isso quer dizer um “obrigado”?
- Miauuuuuu…
- Já percebi, isto é um “sim”!
Peguei no gato ao colo e levei-o a casa.
A senhora estava a regar as flores e eu chamei-a para entregar-lhe o animal. Ela agradeceu-me do fundo do coração pela ajuda que lhe dei.
Depois de tudo resolvido, suspirei de alívio e fiquei feliz, porque este era o meu objectivo.

Escrito por uma menina de 10 anos na atividade de Escrita Criativa no Centro Educativo e de Formação Espaço Crescer (https://espacocrescer2012.wordpress.com/)

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