A – A espuma da cerveja
Material
- Um copo de precipitação de 250 ml ou um copo alto e estreito.
- Cloreto de sódio (Sal de cozinha grosso).
- Uma cerveja.
Procedimento experimental
- Abre a garrafa de cerveja. Observa e ouve com atenção.
- Coloca uma porção de cerveja no copo, por forma a encher o mesmo quase até ao topo. Observa novamente o que acontece e procura explicar a formação de espuma.
- Deita uma porção de sal no interior do copo e observa as alterações.
- Observa a formação da espuma.
Explicação
De
certeza que já observaste as bolhas de gás que se libertam da
cerveja, quando a colocas num copo, assim como a espuma branca
característica que se forma no topo.
Sabes
porquê?
Dentro
da cerveja, existe uma grande quantidade de dióxido de carbono
(CO2), e diz-se que se encontra em solução
sobresaturada, porque a cerveja contém mais gás do que deveria.
Quando a cerveja está dentro da garrafa, o dióxido de carbono está
em equilíbrio porque esta está sob pressão. Quando abres a
garrafa, a pressão desce bruscamente e o dióxido de carbono ao sair
faz um barulho característico.
Depois,
quando deitas a cerveja para o copo, o gás consegue escapar-se do
líquido e arrasta uma parte deste para a superfície, formando-se
uma camada de espuma. Isto deve-se à energia que forneces ao líquido
sobresaturado quando o agitas, através de pequenas fissuras no copo
de vidro e algumas impurezas presentes.
Se
deixares a cerveja em repouso, podes reparar que a espuma vai
começando a desaparecer e que há pequenos cordões de bolhas de gás
a submergir a partir das tais microfissuras no vidro (também
chamadas de pontos de nucleação). Isto porque as bolhas não se
formam por si só, necessitam de pontos específicos de nucleação
para crescerem.
Por
isso quando
deitas sal na cerveja,
provocas o aparecimento de um grande número de pontos de nucleação
que permitem a formação
forçada de muitas bolhas!!!
B – Areias movediças
Material
- Água
- Embalagem de farinha maizena (amido de milho)
- Tina de vidro ou tabuleiro raso
Procedimento experimental
- Colocar a farinha maizena numa tina de vidro e acrescentar água lentamente.
- Mexer a mistura com as mãos.
- Continuar a acrescentar água em pequenas quantidades até se conseguir uma mistura com o aspecto do mel (cerca de uma ou duas chávenas de agua por cada embalagem de farinha maizena).
- Começa a agitar a mistura com a mão. Retira uma porção e aperta. Abre a mão e espera um pouco.
- Observa o que acontece.
Explicação
Na
maior parte dos líquidos e dos gases a viscosidade é independente
da pressão a que são sujeitos.
A
água, por exemplo, apesar da pressão não fica mais viscosa.
Mas
há fluidos que ficam mais viscosos com a pressão, que é o caso
desta mistura.
C – Desaparecimento mágico
Material
- Copo de vidro
- Acetona
- Espuma de poliestireno (esferovite)
- Luvas de protecção
- Óculos de segurança
Procedimento Experimental
- Deitar cerca de 100 ml de acetona no copo de vidro.
- Adicionar um bocadinho de esferovite, colocando-o dentro do líquido.
- Agitar o copo e observar.
Explicação
A
acetona dissolve a espuma de poliestireno (esferovite) pois ambos são
de natureza orgânica.
"Igual
dissolve igual."
Boas experiências!
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