Começámos por ler a história, com a atividade "Hora do Conto". O livro escolhido foi o volume 1 da coleção Lendas Portuguesas da editora Amigos do Livro Editores. Os textos não têm os autores identificados, mas a pessoa responsável pela investigação, recolha e textos é Fernanda Frazão.
Como estamos em terras do norte, escolhemos a primeira história do capítulo das Lendas Nortenhas, cujo título é O Monge e o passarinho.
Depois de ler a história, trabalhámos o texto de forma a conseguirmos falas para as várias personagens que identificámos.
Na atividade "Ilustração de contos", fizemos desenhos para cada uma das cenas que nos pareceram mais significativas. Através desta ilustração, facilmente percebemos que peças seriam precisas para construirmos um teatro de fantoches e o seu cenário.
Com as falas identificadas e as cenas escolhidas, ensaiamos a dramatização das personagens ainda sem fantoches, numa outra atividade a que chamámos "Dramatização".
Depois de toda a história ensaiada, partimos para as atividades de "Expressões plásticas" e "Fantoches", onde todos participaram na construção dos fantoches e cenário.
Aqui fica a história final utilizada para o teatrinho de fantoches, e respetivas ilustrações:
O monge e o passarinho
Monge – diz o Avé-Maria baixinho
Narrador - Quando apareceu um passarinho a cantar e o despertou.
Passarinho - canta
Narrador - O passarito foi para cima da árvore cantar e o monge foi para debaixo da mesma árvore a ouvir.
Passarinho - canta
Narrador - De repente o passarinho
desapareceu.
Narrador - O monge voltou para a
igreja. Ao chegar a porta estava fechada e o monge estranhou.
Porteiro – Quem és tu?
Monge – Eu sou o monge.
Porteiro – Então, diga-me o nome do
abade e do ministro.
Monge – Jorge é o abade, e o
ministro é o Luís.
Narrador - O porteiro fez-lhe algumas
perguntas e deixou-o entrar para perto do abade.
Abade – Deixa comigo! Vou investigar.
Narrador - O abade, depois das
respostas estranhas do monge ao porteiro, procurou os nomes dos
companheiros que ele disse num livro muito antigo e descobriu que o
monge viveu há 300 anos.
Abade – Monge, os nomes das pessoas
que disseste existiram há 300 anos. Deves ter feito uma viagem no
tempo ou é um milagre ou é um sonho.
Narrador - O abade informou a sua descoberta ao
monge de barbas brancas. O monge explicou o que aconteceu desde o
início, desde que ouviu pela primeira vez o passarinho até voltar à
igreja.
Monge – Ouvi um passarinho enquanto
rezava. Fui atrás dele para o jardim e quando voltei à igreja
encontrei tudo diferente.
Narrador - Então, o monge acabou por pedir para ter um descanso eterno e ir para junto dos companheiros dele.
Monge – Como não estou no meu tempo
quero morrer e ir para junto dos meus amigos, Jorge e Luís.
Abade – Faça-se a sua vontade,
senhor monge!
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