domingo, 4 de novembro de 2018

Só pensam em brincar!


E pensam bem!
Quem?
As crianças, claro!
Mas, então, os adultos não podem pensar nisso?
Sim, claro que sim! E de preferência com os filhos ou outras crianças que nos tenham como modelo de pessoa adulta.
Só assim perceberão que é possível brincar em tempo de brincar e fazer as tarefas e obrigações, tomar decisões e fazer esforços que não são brincadeira quando não o podem ser.
Se viverem numa redoma, onde tudo é perfeito e nenhuma brincadeira corre mal porque... pura e simplesmente não corre, a vida tem tudo para os surpreender pela negativa.
A vida sem brincadeira e sentido irónico pode deixar marcar severas.
Os dias sem humor podem ser pregos na nossa mente.
Tal como foi escrito no cartão da fotografia, "tempo passado a brincar nunca é desperdiçado".
Mesmo que sejam brincadeiras sem sentido, sem nenhuma linha orientadora, sem sugestões dos adultos, sem ofertas de brinquedos.
Só assim a mente humana evolui.
Se não for assim, sem espaço para criar e imaginar, o cérebro fica, tal como eu digo sempre aos meus alunos, como uma pastilha elástica que já vem para a nossa boca mastigada mas por outra pessoa que não nós próprios.
Com isto pretendo dizer, e eles sabem disso, que as melhores respostas, as melhores reações e os melhores comportamentos são os genuínos, pois só assim saberemos quem somos, onde estamos e daí definimos para onde queremos ir, em todos os domínios da nossa vida.
Um desafio bom para um adulto é pegar numa caixa de legos, sem qualquer instrução de como construir, e construir apenas, para ver do que somos capazes.
Uns ficam surpreendidos pois parece que não sabem construir nada.
Não é que não saibam... Apenas o cérebro não está habituado a ter essa liberdade e vê-se com algo à frente que ele próprio tem que criar a partir daí.
Derrubar esta barreira é tão bom! Sabe tão bem...
Experimentem!
Qualquer conjunto de objetos serve, desde que se construa.

Boas construções!

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