terça-feira, 20 de novembro de 2012

Qual é o teu cavalinho de pau?





"Numa tarde de sol, o pai convidou as suas duas filhas, uma de dez e outra de quatros anos, para ir passear no jardim.
Em determinado momento do passeio, a filha mais nova pergunta ao pai:
- Papá, estou tão cansada, podes-me levar às cavalitas?
E o pai respondeu:
- Querida, estou tão cansado como tu e faz bem exercitares as pernas.
Perante a resposta do pai, a menina começou a chorar. Sem dizer uma única palavra, o pai limitou-se a partir um galho comprido de uma árvore. Depois, entregou-o à filha e disse:
- Aqui tens um cavalinho para tu montares. Ele irá ajudar-te a seguir em frente.
A menina parou de chorar e pôs-se a cavalgar o galho tão rápido que chegou a casa antes do pai e da irmã. Ficou tão encantada com o seu cavalo de pau que não se lembrou mais do seu cansaço.
A irmã mais velha ficou intrigada com o que viu e perguntou ao pai:
- Papá, porque é que a mana mudou de atitude tão rapidamente?
O pai sorriu e responde:
- A vida é assim querida. Às vezes nós estamos física e mentalmente cansados, com a certeza de que é impossível continuar o nosso caminho. Mas quando queremos, encontramos um cavalinho que nos dá
ânimo para continuar a cavalgar."

"Na realidade, o que pode ser este “cavalinho”?
• Conversar com um amigo;
• Ires ao cinema;

• Leres um livro que te motiva;
• Ires passear à praia;
• Ouvires a tua música preferida;
• Ajudares os outros;
• Veres um filme que te inspira;
• Brincares com os teus filhos;
• Fazeres exercício físico ao ar livre.
Tenho a certeza que com facilidade tu podes ter qualquer um destes “cavalinhos” na tua vida. Tu tens a capacidade de mudar o teu dia muito rapidamente, basta quereres ser mais feliz e positivo.
Lembra-te, que a solução para os teus desafios pode ser simples e estar mesmo à tua frente, mas para a veres não te podes deixar influenciar pela preguiça ou pelo desânimo."


Todo o texto está entre aspas e dividido em dois porque foi transcrito de um mail que recebi da minha mãe que, mesmo longe, continua a educar de uma maneira muito própria: à maneira dela.

Quem escreveu a história está no anonimato e quem escreveu a conclusão também, mas merecem da minha parte um muito obrigado por fazerem circular esta informação gratuitamente.
Pode ser que assim o dia a dia de quem o leia fique um nadinha melhor.

Boas Leituras!

domingo, 11 de novembro de 2012

Jogos simples, momentos divertidos


Este sábado na atividade de ocupação de tempos livres de desporto, à qual demos o nome de "Crescer em Movimento", retirámos ideias de um livrinho velhinho que me tem acompanhado desde que a minha irmã deixou :).

Depois de um longo aquecimento, jogámos a um jogo que consistia em:
- todos em círculo, com as pernas bem abertas a tocar com cada pé no colega do lado
- a bola no meio, equidistante de todos os jogadores
- ao som de iníco de jogo, todos os jogadores em simultâneo têm como objetivo marcar "golo" nos outros colegas, fazendo passar a bola que está no centro do círculo por entre as pernas dos colegas
- ao mesmo tempo, devem evitar que os colegas marquem golo a si
- ganha o jogador que marcar mais golos

Claro está que de um simples jogo fizemos uma grande galhofa :)

Fica aqui a ideia para jogos engraçados para pequenos grupos.

Bons jogos!

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

B de bola ou b de baca?


Até vir morar para o norte, não me tinha ocorrido que o regionalismo está mesmo presente e vinca bem uma identidade.
Inicialmente, por ignorância minha, pensei que fosse uma ligeira confusão devido ao sotaque.
Depois pensei e verifiquei que a troca do "v" pelo "b" era mesmo a sério e até inconsciente de tão natural.
No verão conseguimos ver cartazes de esplanada com "Há fêveras". Pensei que fosse uma forma de destacar a venda... Mas não é.
Agora, mais do que falado, sei também que algumas pessoas fazem esta troca na escrita, com a certeza de que estão a escrever a palavra correta.
Face a isto, a expressão "palavra correta" deixa-me agora um pouco intrigada...
A pergunta "É com b de bola ou com b de baca?" aparece nos mais variados contextos, em pessoas de diferentes idades. 10, 30 e 70, para ser mais concreta sobre o que presenciei.
Mas escrito não deixa de ser um erro, como a típica troca de "ss" por "c" que tanto adultos também fazem sem regionalismos.
Acho interessantíssimo que o nosso país, de cerca de 200km por 800km, tão pequeno que é, ainda consegue ser tão diferente na cultura de cada região ou até mesmo entre aldeias e lugares.