segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Inesperadas mudanças

Estamos em pleno mês de Fevereiro e alguém com poder e autonomia decidiu juntar algumas turmas de alunos em AEC, o que fez com que alguns professores mudassem o seu horário.
Ora, isto não seria importante nem significativo se não tivesse outras implicações que não só o número de alunos e os horários dos professores...
Ao juntar turmas, alguns professores ficaram sem uma ou mais turmas, tendo que ir agora "pegar" noutra turma de algum professor que deixou de lecionar nesta fase.
Ao mudar de turma, mudamos as planificações, não sabendo até em que ponto está a nova turma.
E os pais, que orientaram os horários das actividades extra-escolares para não colidirem com as AEC? No início do ano era uma coisa, mas agora mudou, os filhos têm outro horário... Já pagaram o balet, o inglês ou outra actividade qualquer...
Já para não falar nos próprios alunos, que nesta fase já conhecem o professor, principalmente os do 1º ano, que precisam de uma fase maior de adaptação.
Depois de conseguir criar o ambiente ideal para as aulas, lá têm os alunos que se adaptar novamente ao novo professor que ensinará de forma diferente.
Eu sou uma das que deixa de ter duas turmas para ficar com outra, numa escola diferente.
Hoje foi a última aula com uma das turmas e não correu nada bem quando lhes disse que seria a última aula com eles. Só lhes disse hoje mesmo porque não soube antes para lhes dizer... A aula que seria de jogos foi o exemplo de mau comportamento no seu melhor!
A outra turma que "perdi" nem sequer sabe que já não me terão como professora. E pior... Vão continuar a ver-me na escola, pois ainda continuo com algumas horas lá, mas não saberão porque razão eu troquei.
Nestas idades começam os porquês e outras perguntas existenciais...
Pessoalmente, considero enriquecedor qualquer experiência educativa, mas há coisas que podiam correr melhor...

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Há gente!

Há pessoas e pessoa e Pessoa
Há mulheres e mulheres e Sofia
Há ecos e ecos e Eco
Há gente que nos deixa no beco
Há gente que nos traz alegria
E há gente pueril que quando fala entoa!

Há cinco descritivos "existir" na estrofe acima
Há três descritivos "existir" na estrofe abaixo
Há mais este "existir" nesta linha
Há portanto, com este, quatro
E há gente que se não existisse até convinha!

Há ruelas e caminhos bem escondidinhos
Há projectos, leis e pergaminhos
Há salsa, coentros e cominhos
E há gente sábia que quando pergunta
Deixa a outra gente atadinhos!

Há fogo, água, ar e terra
Há monte, vale e serra
E há gente indiferente que não soubera
Poupar venenos a tão malograda atmosfera.

Há de tudo e em quantidades gigantescas
E há gente que felizmente
Permanecerá sempre a ser burlesca!

E há gente com visão dantesca
Vivaz e nada indulgente.

Enfim há gente...!

Poema de Carlos A. C. Monteiro, no seu livro Devaneios da Razão (2009:29) da hmeditora

Este poema foi escrito por um amigo meu de longa data, daqueles que só é amigo porque um dia o fomos e não porque me cruzo com ele sempre que quero.
Faz-nos reflectir sobre as pessoas, o que fazem e as marcas que deixam em nós.

Não tenhamos medo de ser aquilo que somos, porque todos os dias somos invadidos por gente sem medo dos danos que nos podem fazer.

O livrinho que nos presenteia com este e mais poemas está disponível no site da editora (podem clicar na palavra editora e serão encaminhados).

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Um certo dia de férias


O Verão passado aceitei o desafio de concorrer com artigos escritos por mim, acompanhados de uma fotografia sugestiva sobre um certo dia de férias. E não é que ganhei o primeiro prémio?!

A entidade que me proporcionou esta experiência foi o Parque Biológico de Gaia (http://www.parquebiologico.pt/) que tem as suas revistas disponíveis em: http://www.parquebiologico.pt/doc.php?id=28

O meu artigo, que se pode ver clicando em cima da imagem deste post, foi publicado no N.º 37 do dia 7 de Dezembro. Para obter esta revista basta comprar o "Jornal de Notícias".

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Descubra as diferenças


Casas feitas com aproveitamento de material


Casas abandonadas


Depósitos de objectos considerados como lixo por uns mas não por outros


Campos de cultivo


Vendedores ambulantes

Estes pares de fotografias foram tiradas em Portugal e em Lichinga, Moçambique.
Ao estar lá, lembrei-me muitas vezes do termo 3º mundo. Ao estar cá, às vezes volto a lembrar-me...
Quais são as grandes diferenças?

(ao clicar na fotografia consegue ampliá-la e ver melhor os seus detalhes)



terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

História de Portugal

Quando andava na escola preparatória, tinha como disciplina não preferida a disciplina de História.
Ao vêr este vídeo, que deve ter surgido como recção ao nosso recente título de "Lixo", pensei "porque não se lembraram os meus professores disto?"
A verdade é que os comportamentos mais marcantes e mais sinceros normalmente surgem como resposta ou reacção espontânea a algo que não gostámos de ouvir...
Aqui fica um filme fantástico do que temos de melhor, que serve bem como introdução a uma boa aula de História:

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Cores e números em Plasticina

Estava eu numa das aulinhas de AEC de inglês quando sugeri aos alunos que modelassem em plasticina os números, conforme as cores que eu ía dizendo em inglês.
Nesse momento tive uma recordação que me deixou muitas saudades... Os alunos de Lichinga. Já fez um ano que iniciei aquela experiência, mas ainda está muito presente cada emoção de cada momento vivido.
Neste caso, foi sobre a felicidade deles modelarem em plasticina, que me pareceu muito idêntica à felicidade destes alunos portugueses, com apenas menos 1 ano de idade.
O artigo neste blogue que faz referência a este assunto está no mês de Abril com o título "Plasticina".
A grande diferença aqui é que cada aluno tem o seu kit de plasticina trazido de casa, com todas as cores necessárias, enquanto que em Lichinga não tinham plasticina, tendo que ser enviada de Portugal e distribuída apenas para a actividade de modo a que todos conseguissem trabalhar.
Estas fotografias mostram bem a dedicação dos alunos a este tipo de actividade, que parece brincadeira mas é bastante eficaz para a aprendizagem dos números e das cores, neste caso.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Escolas públicas japonesas


Pela circulação livre de informação que existe na Internet, chegou-me ao e-mail este contexto escolar que achei bastante interessante, tendo em conta que se refere a um país onde a escola é de massas.
Boas idéias e pontenciar os recursos é uma boa estratégia para conseguir ter resultados positivos, pelo menos na organização e disciplina escolar.
Algumas escolas portuguesas já vão tendo alguns materiais que aqui vemos, como por exemplo os quadros interactivos. Resta saber se são efectivamente utilizados e potencializados, ou são apenas mais uma peça de decoração...
Open mind, são as palavras de ordem nos dias de hoje