quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Obesidade e soluções - PACO


Hoje vi nas notícias algo que já nos vamos apercebendo em qualquer fila de espera de um local público ou num simples passeio pelo shopping.
Falo desta notícia: http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=613163&tm=2&layout=123&visual=61.
O excesso de peso e a obesidade são uma realidade bem presente nas nossas famílias e talvez sejam poucos os que terão essa consciência.
Quem sou eu para dizer que deveria partir dos pais uma consciência de alimentação saudável e vida menos sedentária? Ninguém...
Apenas alguém que gosta de dar a sua opinião e a quem os problemas como este não passam despercebidos. Até porque há quem pense em soluções para os resolver!
Falo por conhecimento, pois tenho o privilégio de ter como colaboradora do Centro Educativo e de Formação Espaço Crescer a Professora Rita Santos que criou o PACO, Programa de Atividade física para Crianças e adolescentes com excesso de peso ou Obesas.
E pelos vistos funciona, pois num Colégio em Santa Maria de Lamas, onde é a própria a dinamizar as atividades, já há resultados a olhos vistos!
Para ficar a conhecer melhor esta iniciativa, visite o link http://espacocrescer2012.wordpress.com/servicos/paco/, onde a Professora Rita explica melhor toda a dinâmica.
Boas atividades!

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Aula de Direito

Transcrevo mais um mail que recebi da minha mãe, tal e qual como chegou à caixa de correio electrónico  pois acho que não são necessárias mais palavras da minha parte :).

"Uma manhã, quando nosso novo professor de "Introdução ao Direito" entrou na sala, a primeira coisa que fez foi perguntar o nome a um aluno que estava sentado na primeira fila:
- Como te chamas?
- Chamo-me Juan, senhor.
- Saia de minha aula e não quero que voltes nunca mais! - gritou o desagradável professor.
Juan estava desconcertado. Quando voltou a si, levantou-se rapidamente, recolheu suas coisas e saiu da sala. Todos estávamos assustados e indignados, porém ninguém disse nada.
- Agora sim! - e perguntou o professor - para que servem as leis?...
Continuávamos assustados, porém pouco a pouco começamos a responder à sua pergunta:
- Para que haja uma ordem em nossa sociedade.
- Não! - respondia o professor.
- Para cumpri-las.
- Não!
- Para que as pessoas erradas paguem por seus actos.
- Não!!
- Será que ninguém sabe responder a esta pergunta?!
- Para que haja justiça - disse timidamente uma garota.
- Até que enfim! É isso... para que haja justiça.
E agora, para que serve a justiça?
Todos começávamos a ficar incomodados pela atitude tão grosseira.
Porém, seguíamos respondendo:
- Para salvaguardar os direitos humanos...
- Bem, que mais? - perguntava o professor.
- Para diferençar o certo do errado... Para premiar a quem faz o bem...
- Ok, não está mal, porém... respondam a esta pergunta: - agi corretamente ao expulsar Juan da sala de aula?...
Todos ficamos calados, ninguém respondia.
- Quero uma resposta decidida e unânime!
- Não!! - respondemos todos a uma só voz.
- Poderia dizer-se que cometi uma injustiça?
- Sim!!!
- E por que ninguém fez nada a respeito?
Para que queremos leis e regras se não dispomos da vontade necessária para praticá-las?
- Cada um de vocês tem a obrigação de reclamar quando presenciar uma injustiça. Todos. Não voltem a ficar calados, nunca mais!
- Vá buscar o Juan - disse, olhando-me fixamente.

Naquele dia recebi a lição mais prática no meu curso de Direito.
Quando não defendemos nossos direitos perdemos a dignidade e a dignidade não
se negocia.****



*"O PREÇO A* *PAGAR PELA TUA NÃO PARTICIPAÇÃO NA POLÍTICA É SERES GOVERNADO
POR QUEM É INFERIOR".*****

*-** **PLATÃO (C. 428 - 347 A.C.)*****  "


Boas Justiças!

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Para ficar a pensar...


Como trabalho de casa de uma menina de 4º ano, apareceu este problema para resolver:
"Cinco amigos, António, Bernardo, Cláudio, Duarte e Ernesto, têm, cada um deles, um filho e uma filha. São tão amigos que cada um casou a filha com o filho de um dos outros quatro.
Deste modo, a nora do pai do genro de António é cunhada do filho de Bernardo e o genro do pai da nora de Cláudio é cunhado da filha de Duarte.
Ainda que a nora do pai da nora de Bernardo tenha a mesma cunhada que o genro do pai do genro de Duarte, a situação é muito simples, pois nenhuma nora é cunhada da filha do seu sogro.
Com quem casou a filha de Ernesto?" (retirado de http://www.prof2000.pt/users/mlima/materiais/problemas.htm).
Depois de pensar que já tinha resolvido, casando a filha do Ernesto com o filho de um amigo, que não vou dizer qual :), afinal verifico que as soluções disponíveis na net indicam que ela se casou com outro. Ao estranhar esta resolução, pois passei mais de 4 horas de volta do mesmo assunto, verifico que o que eles chamam de cunhado não é o mesmo que eu chamo...
Cunhado ou cunhada não é aquele casa com o nosso irmão ou irmã ou aquele que é irmão ou irmã do nosso marido ou mulher, e por acrescento os que se casam com os nossos cunhados passam a nossos cunhados também (quase por simpatia)?
Para tirar essa dúvida também procurei a definição de cunhado, não fosse eu estar enganada.
Boas conclusões!


sábado, 8 de dezembro de 2012

Solidariedade vs educação

Ou será educação vs solidariedade?

Ontem, na sequência da campanha de recolha de roupa e brinquedos que o Centro Educativo e de Formação Espaço Crescer em Arada (Ovar) está a fazer em coordenação com o Agrupamento 313 de Cortegaça, recebemos uma visita que trazia imensas coisas para dar.
Fui surpreendida com a expressão "Crescer... Centro educativo, formação, recolha de bens... Não nada está relacionado...?!". Fiquei contente, até mesmo feliz, por perceber que um dos objetivos de todas as campanhas deste género estar a ser alcançado.
Qual é? A de colocar as pessoas a pensar sobre isso, mais do que apenas dar.
Eu respondi que está relacionado, em tudo! Se o Espaço Crescer é para isso, para crescer, não será só ao nível académico, mas sim sobre a nossa relação com os outros e com o mundo. A solidariedade não é para nós apenas um chavão que se utiliza para campanhas. É a forma de estar que pretendemos transmitir a quem se interessa por nós.
A imagem que escolhemos em cima, retirada de uma busca simples no google, também pretende transmitir isso mesmo. Juntos, pelo mundo, para crescermos em harmonia, que só se consegue com a solidariedade entre todos, a vários níveis, pintado cada um e cada vida com o nosso toque especial, com a nossa dádiva.
Desde o grande gesto de dar os nossos bens a quem precisa para "fazer alguém feliz", como disse esta pessoa que entregou os seus bens, até ao pequeno gesto de colocar a mão no ombro de alguém, independentemente de quem for.
Educamos para uma sociedade em solidariedade com os outros e com o mundo.

Boas dádivas!

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Newsletter N.º 33 da ACAPO


Sendo esta uma semana com uma data significativa para pessoas portadoras de deficiência, visto que se comemorou esse mesmo dia no dia 3 de Dezembro passado, decidi partilhar mais uma vez a última newsletter da ACAPO, agora o N.º 33, que pode ficar a conhecer em http://www.acapo.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=609:acapo-actual-no-43-novembro-2012-&catid=307:acapoactual.

Leituras de documentos destes podem ajudar a que este dia não seja apenas importante para os portadores de deficiência e para os que os acompanham, mas também para aqueles que se cruzam por vezes até sem saber, e para aqueles que têm um papel importante, como os prestadores de serviços, função pública em geral e os mais diversos agentes educativos.

Boas leituras!

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

O que é o Natal?



Entrámos no mês das luzes, dos doces, das prendas, de gargalhadas e risos fáceis.
Mas cada vez mais me pergunto que significado tem esta época.
Por vezes ouço "Os pequenos de hoje só pensam em prendas e no querem receber, já não dão importância aos verdadeiros valores." Se calhar até é verdade, mas quem diz isto terá alguma responsabilidade no que está a acontecer?
Pergunto isto porque nós somos todos educadores, com tudo o que fazemos e dizemos aos mais pequenos. Eles absorvem tudo e até imitam as situações e posturas que nós nem imaginamos que estão a ver.
Se eles dão importância mais a isto ou aquilo, é porque aprenderam a dar. Resta saber se quem ensinou tem consciência do que está a fazer, da influência que tem.
Muitas vezes me centro na questão da mentalidade e é, mais uma vez, disso que se trata. É uma questão de mentalidade cada um olhar para dentro de si antes de olhar para fora dos outros.
Bom mês de Dezembro!