terça-feira, 29 de junho de 2010

Novo visual - Criar ambientes virtuais inclusivos

Depois de 3 meses, alterei o visual do blogue.

Não, não me fartei dos círculos às cores... Apenas geravam mais confusão na leitura, principalmente para quem já tem dificuldades em condições ditas "normais".

Aceitei a proposta feita durante o Curso de Introdução à Acessibilidade em Ambientes Virtuais, e estou a tentar tornar este espaço mais acessível a todos.

A primeira tarefa a fazer, visto que o espaço já estava criado, foi testar a sua acessibilidade.

Isso foi possivel através do validador http://www.acesso.umic.pt/webax/examinator.php.

Há muitos outros disponiveis, basta procurar através de um motor de busca.
Qualquer pessoa pode utilizar e verificar que erros são detectados no seu espaço.

Depois, vem a tarefa mais difícil, que é corrigir os erros...

Para quem percebe realmente de informática e toda a linguagem utilizada neste ambiente, torna-se mais fácil. A minha grande dificuldade resume-se ao facto de não saber o significado de certos termos técnicos e ao conhecimento do software disponivel.

Uma das soluções mais simples é colocarmo-nos do lado de quem tem o acesso dificultado e verificar quais as suas necessidades. Para isso é preciso conhecer um pouco as limitações dessas pessoas, aspecto este que abordámos no curso e que facilitou imenso este trabalho.

É um grande desafio que abracei com carinho. Mas admito que não terminará tão cedo, até porque, cada vez que colocar uma novidade no blogue, terei que validar e corrigir possiveis erros (se já os souber corrigir).

Esta é a minha reflexão sobre este trabalho enriquecedor. Para mim funcionou como um "abrir de olhos" e para perceber que as ajudas que podemos dar não são apenas visiveis. Há muito trabalho por trás.

Agradeço esta oportunidade de partilhar esta experiência e lanço este desafio aqueles que têm espaços virtuais !

Comunicação, Inclusão e Qualidade de vida: Desafios e Propostas

Ao clicar em Rede Solidária, que também se encontra no item "Sítios interessantes" deste blogue, acedemos ao programa daquele que foi um dos melhores seminários que já fui até hoje.

Estiveram presentes oradores especialistas nas mais diversas áreas com que nos defrontamos no dia-a-dia, como por exemplo: cultura, música, desporto, tecnologia, educação, reabilitação, psicologia, física e química, literatura, computação, teatro, motricidade humana.

Os participantes passivos, que apenas assistiram, formavam um grupo inclusivo, pois era constituído por ouvintes, não ouvintes, invisuais, pessoas com problemas cognitivos e motores.

Foi um exemplo de como deveria ser a ESCOLA INCLUSIVA, pois todos foram capazes de participar independentemente das suas características.

Tal como o título deste post indica, o tema central foi a comunicação, apresentando-se propostas de como deve ser inclusiva e gerar qualidade de vida.

Não é tarefa fácil, pois nem os ditos "normais", por vezes, conseguem comunicar eficazmente e garantir a sua própria qualidade de vida e inclusão.

Um dos aspectos que gostaria de deixar aqui, dentro da imensa informação que foi fornecida neste evento, é o foco na formação dos educadores.

A mudança de mentalidade e hábitos adquiridos ao longo de anos de experiência e de formação que não estão adequados a esta nova realidade inclusiva.

Deveriamos deixar o mundo das suposições e boas intenções e passar para a acção, aproveitando tudo o que já está a ser feito nesse sentido.

A Internet é acessivel a todos, até aqueles que não têm a função do dedo para clicar.
Sei que parece provocador, mas a minha intenção é mesmo essa !

Revolta-me a preferência por deixar andar aquilo que já conhecemos e temos por certo, apenas pela estabilidade que isso causa.
Estabilidade essa que para uns significa não ter as mesmas oportunidades que outros, que tiveram a sorte de ter um educador inovador e preocupado com a auto-formação, quando a sua formação de base já está ultrapassada.

Aventurem-se a procurar o que existe sobre acessibilidade na WEB e verão um mundo de oportunidades para quem se pensava estar bloqueado por uma deficiência.

Glee - Imagine


Grupo coral mudo, que canta a música "Imagine" em Língua Gestual, mas para ouvintes. Estes ouvintes começam também a cantar, mas em Língua Inglesa, saem da plateia e juntam-se ao grupo coral de pé. No final todos batem palmas e riem pelo grupo inclusivo que formaram.