segunda-feira, 19 de novembro de 2018

Doenças e mais doenças


Chuva e chuvinha, sol e calorzinho, e ao final do dia o frio que nos visita sempre é sinónimo de constipações, gripes e muito mais doenças que teimam em circular por todos nós, sem escolher idades.
Para além de uma alimentação saudável, exercício físico regular e todos os cuidados de higiene que já conhecemos, encontrei também uma iniciativa da Ordem dos Farmacêuticos que me parece adequada relembrar nesta época:


Para além da iniciativa Uso Responsável do Medicamento, se explorarmos o site Geração Saudável, vemos que a Ordem dos Médicos da Secção Regional do Sul e Regiões Autónomas promove por todo o país, em escolas e espaços Sénior, atividades em que podemos trabalhar as temáticas da diabetes, o uso responsável dos medicamentos, dependências e comportamentos aditivos e sexualidade.

Com atividades apelativas, adaptadas às idades dos participantes, parece-me uma boa forma de abordar temas que fazem parte do nosso dia a dia e que por vezes não nos empenhamos a ensinar aos mais novos nem a atualizar os que têm muitos anos de vida.

Fica a dica para professores, educadores e animadores de todo o país. 😊

Boa saúde!

sexta-feira, 16 de novembro de 2018

Está frio mas...


Em tempo de clima mais frio, quando as notícias não estão sempre a recordar que estamos em seca e é importante não desperdiçar água, é importante relembrar, adultos e não adultos, de que com pequenos jestos  fazemos grande diferença.
Para além da água que poupamos, conseguimos também poupar na conta que nos é apresentada ao final do mês, já que a água é contabilizada ao metro cúbico que sai das nossas torneiras, do interior e do exterior da nossa casa.
Para quem tem crianças em casa, é por vezes engraçado quando lhes damos desafios que são logo vistos como missões.
Deixo aqui as dicas que estão disponíveis no Portal da Água, de onde qualquer pessoa pode tirar ideias do que fazer para melhorar as práticas diárias de todos nós:
- Jovens detetives ambientais - para participantes com idades ente os 8 e os 13 anos











E poderiamos continuar com mais e mais dicas de como podemos todos poupar uns pingos de água.

Divirtam-se a poupar!

sexta-feira, 9 de novembro de 2018

Passeios de outono


Em pleno outono, estação ideal para observar, ouvir e cheirar muito da natureza que é quase impossível noutras alturas do ano, mais uma vez deixo a sugestão de visitar a Tapada Nacional de Mafra.

Porquê?

Em que outro local se pode fazer, com toda a família, grupo de amigos, grupo escolar ou não escolar, como criança, adulto e idoso, todas estas atividades?
- Geocaching
- Demonstração de voo livre
- Atelier de Apicultura
- Passeio de comboio pela Tapada
- Falcoaria
- Tiro ao arco
- À noite na Tapada
- Percursos de BTT
- Percursos pedestres
- Corrida na floresta

E pode ser visitado em qualquer dia da semana, de segunda a domingo.

É neste contacto com a natureza, no desafio a si próprio, individualmente e em conjunto com outros que conseguimos, sem grande esforço, alcançar objetivos noutras áreas da nossa vida que não seja o lazer.

Ficar sempre na nossa zona de conforto sabe bem mas não nos leva mais além.
Quando pensamos que estamos bem, nem imaginamos que podemos estar ainda melhor.
Correr atrás e estar contantemente insatisfeito não será a solução. Isso será arranjar problemas onde não há.

Experimentar outras sensações e experiências sim, saímos naturalmente da nossa zona de conforto e vamos para algo melhor de nós mesmos.

Bons dias de lazer!

quarta-feira, 7 de novembro de 2018

Explicações individuais ou em grupo?

Nesta fase do ano, início do ano letivo para muitos, começam a chegar as primeiras classificações de testes.
No Espaço Crescer Centro de Estudos começam a chegar os pedidos de explicações, e a dúvida é sempre a mesma: é melhor ter sessões individuais ou em grupo?
A resposta é sempre a mesma: depende.
Quem recorre às explicações tem como objetivo melhorar a compreensão de determinados conteúdos para melhor os conseguir aplicar nos momentos de avaliação escrita e oral.
Assim, as sessões de explicações deverão ser pensadas à medida do aluno, tendo em conta o nível em que está, as dificuldades que tem e a finalidade a que se propõe alcançar, entre outros aspetos.
Temos vários casos, qualquer que seja a idade:
- Quem assimile muito bem individualmente, com o professor a dar atenção apenas a si, chega ao contexto de sala de aula e consegue abstrair-se do resto da turma e aplicar aquilo que aprendeu na explicação individual. Neste caso a explicação individual é excelente.


- Quem tenha dificuldades de concentração que, em explicação individual consegue ter o ambiente de que precisa para ficar concentrado e aprende naturalmente, pois o seu problema não é a capacidade de aprendizagem mas sim a capacidade de concentração e abstração do que o rodeia, chega ao momento de avaliação, em contexto de sala de aula com os seus colegas de turma e não consegue concentrar-se pois não foi para isso que treinou. Neste caso, o melhor seria explicações em grupo ou até estudar em sala de estudo com acompanhamento do explicador, mas não de forma individual.



- Quem tem necessidade de pertencer a um grupo para se sentir motivado a estudar, pois o seu problema é a falta de motivação para o estudo, sem qualquer outra dificuldade de aprendizagem. Neste caso, a melhor opção é a explicação em grupo, de preferência com alunos da mesma idade.




Poderia continuar a explicar as várias questões a avaliar antes de decidirmos se o melhor é explicação individual ou de grupo, mas são tantas as variáveis que o melhor é mesmo avaliar caso a caso.

Devemos é ter sempre presente que o explicador é um professor, mesmo que não seja em sala de aula. É um professor com ligação ainda mais íntima e afetiva com os seus explicandos, não por ser melhor do que um professor em sala de aula, mas porque não tem cerca de 25 alunos a trabalhar em simultâneo.
O Explicador, nas sessões que dinamiza, tem sempre em conta que o aluno irá trabalhar os conteúdos em que tem dificuldade, trabalhar para aumentar a sua auto-estima e autoconfiança e ganhar motivação e gosto pelo estudo e consequente sucesso escolar.

Se assim não for, não são explicações, são encontros cujo nome não sei definir.

Boas explicações!

domingo, 4 de novembro de 2018

Só pensam em brincar!


E pensam bem!
Quem?
As crianças, claro!
Mas, então, os adultos não podem pensar nisso?
Sim, claro que sim! E de preferência com os filhos ou outras crianças que nos tenham como modelo de pessoa adulta.
Só assim perceberão que é possível brincar em tempo de brincar e fazer as tarefas e obrigações, tomar decisões e fazer esforços que não são brincadeira quando não o podem ser.
Se viverem numa redoma, onde tudo é perfeito e nenhuma brincadeira corre mal porque... pura e simplesmente não corre, a vida tem tudo para os surpreender pela negativa.
A vida sem brincadeira e sentido irónico pode deixar marcar severas.
Os dias sem humor podem ser pregos na nossa mente.
Tal como foi escrito no cartão da fotografia, "tempo passado a brincar nunca é desperdiçado".
Mesmo que sejam brincadeiras sem sentido, sem nenhuma linha orientadora, sem sugestões dos adultos, sem ofertas de brinquedos.
Só assim a mente humana evolui.
Se não for assim, sem espaço para criar e imaginar, o cérebro fica, tal como eu digo sempre aos meus alunos, como uma pastilha elástica que já vem para a nossa boca mastigada mas por outra pessoa que não nós próprios.
Com isto pretendo dizer, e eles sabem disso, que as melhores respostas, as melhores reações e os melhores comportamentos são os genuínos, pois só assim saberemos quem somos, onde estamos e daí definimos para onde queremos ir, em todos os domínios da nossa vida.
Um desafio bom para um adulto é pegar numa caixa de legos, sem qualquer instrução de como construir, e construir apenas, para ver do que somos capazes.
Uns ficam surpreendidos pois parece que não sabem construir nada.
Não é que não saibam... Apenas o cérebro não está habituado a ter essa liberdade e vê-se com algo à frente que ele próprio tem que criar a partir daí.
Derrubar esta barreira é tão bom! Sabe tão bem...
Experimentem!
Qualquer conjunto de objetos serve, desde que se construa.

Boas construções!