terça-feira, 29 de novembro de 2011

Diagnóstico Nacional sobre a formação dos professores

Será isto possível?
Ou melhor... Irá mesmo acontecer?
Seria bom! Mas até que ponto estão dispostos a ir?
É que se calhar vão encontrar aquilo que não querem... Por exemplo, quando fiz o meu estágio pedagógico, a meio do ano o diretor da escola saiu do cargo porque não tinha qualquer licenciatura.
Era diretor da escola desde o 25 de Abril do ano que nós sabemos.
Até ao ano em que foi descoberto, todos o valorizavam pela sua longa experiência e pelo que fez pela escola. Depois de saberem que não frequentou qualquer curso superior, ficou sem funções na escola, mas era obrigado a estar lá todos os dias e continuava com o vencimento normal.
Ora, quantos casos há de pessoas que tiveram que "agarrar" as escolas na época em que se decidiu massificar o ensino, mesmo não tendo habilitações para isso?
Ficarei na expetativa!
E depois de saberem os resultados (mesmo que fiquem no segredo dos deuses, como muitas outras coisas ficam), o que irão fazer com eles?
O país tem dinheiro para formar adequadamente os professores?
E com mais formação irão querer aumentos ou ter direito a eles?
Do que estou a falar, ou melhor, a questionar?
Espreitem esta notícia:
http://www.ionline.pt/portugal/ministerio-da-educacao-investiga-curriculo-dos-professores?mid=53

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

"Voluntariado - Concurso de fotografia online"

Um título entre aspas, porquê?
Porque não foi escrito por mim, e sim pela ong "Saúde em Português".
Para saber mais, sigam o link http://solidariedadesemfronteiras.blogspot.com/2011/11/voluntariado-concurso-de-fotografia.html.
Boas inspirações! Pois decerto que muitos leitores deste blogue têm ou tiveram alguma experiência em voluntariado, nacional ou internacional, e que seria engraçado e bom para todos essa partilha de experiência.
;)

Medula: a fábrica da vida



Partilho este vídeo porque penso que pode ser visualizado pelas camadas mais jovens em vários contextos.

E disponibilizo estes links para ajudar a divulgar o que são as doenças da medula e o tratamento com transplante, para que os dadores fiquem esclarecidos.

Enviado por e-mail por Helena Alves - h.alves@chnorte.min-saude.pt, Directora do Centro de Histocompatibilidade do Norte - http://www.chnorte.min-saude.pt

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Ecos de EaD


Ecos de EaD é uma revista com uma única edição especial, feita por alunos do Curso de Formação de Formadores Online da Universidade Aberta, do qual faço parte.
Convido a explorar a revista, pois os artigos apresentados explicam vários conceitos muitas vezes incompreendidos por muitos.
Podem assim desvendar alguns supostos mistérios da Educação a Distância!

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Sabes o que quero ser quando for grande?

Esta pergunta foi feita por um aluno, em contexto que nada estava relacionado com este tema.
Fiquei curiosa e quis saber... Por momentos fiquei sem palavras quando o aluno me responde:
"Quero ser futebolista!"
Até aqui tudo bem. Quantos meninos com 7 anos querem ser futebolistas? Muitos...
Depois, ele acrescenta:
"Mas, se partir uma perna, quero ser guitarrista!"
Aí já fiquei a pensar "Este menino já pensou em tudo!"
Quando eu ainda estava a pensar ele acrescenta:
"E se partir um braço quero ser pintor! Pinto como puder, mesmo sem braço e perna."
Pois... O que pensar nesta fase?
Pensei logo em fazer uma atividade relacionada com as profissões, explorando estes aspetos, pois parece que muito há a dizer!
Já não há apenas aquele pensamento "Quando for grande quero ser veterinário!".
As segundas alternativas já são ponderadas. Mas porquê que este menino só pensou que podia correr mal se partisse algum membro do seu corpo?
E o estar relacionado com artes e expressões? Será que ele precisa de espaço e quer oportunidades para se exprimir?
Nada melhor do que aulas de AEC (atividades de enriquecimento curricular) para que eles se exprimam, mesmo introduzindo palavras em inglês.
;)

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

This is Halloween

Seria um título engraçado para um texto sobre a experiência de não ter ficado colocada, mas tive a felicidade de ficar como professora de Atividades de Enriquecimento Curricular, mais conhecidas por AEC, de Inglês com alunos do 1º e 2º anos de escolaridade.
Ora, ensinar inglês a alunos do 2º ano por enquanto parece-me mais simples... Mas ensinar inglês a alunos do 1º ano que só agora aprenderam as 5 vogais e ontem já começaram a conhecer as consoantes... Dá que pensar!
E ao pensar, lembrei-me de lhes mostrar este musical sobre halloween, totalmente em inglês.
Para além de suscitar o interesse por ser um filme, o fato de estar em inglês exigiu deles um esforço enorme para ouvir e tentar imitar o que os bonecos iam cantando.
No final tive que passar novamente o filme, em todas as turmas de 1º e 2º ano. Notava-se a cara de receio em alguns deles, mas isso resolveu-se quando outros perguntavam "Isto é mesmo a sério?", sendo a minha resposta previsível...
Depois do filme, nada melhor do que conversar sobre as suas personagens dizendo o seu nome com a pronúncia em inglês e pintando um desenho com as cores características deste dia, também conversando sobre elas.


E assim vou aprendendo que, para além dos alunos esperarem das aulas de AEC um momento de descontração lúdica, ensinar inglês a esta faixa etária passa mais por conversações, visualização, audição e tato.

(Os desenhos foram retirados da Internet, numa escolha aleatória através do motor de busca google)