terça-feira, 29 de junho de 2010

Comunicação, Inclusão e Qualidade de vida: Desafios e Propostas

Ao clicar em Rede Solidária, que também se encontra no item "Sítios interessantes" deste blogue, acedemos ao programa daquele que foi um dos melhores seminários que já fui até hoje.

Estiveram presentes oradores especialistas nas mais diversas áreas com que nos defrontamos no dia-a-dia, como por exemplo: cultura, música, desporto, tecnologia, educação, reabilitação, psicologia, física e química, literatura, computação, teatro, motricidade humana.

Os participantes passivos, que apenas assistiram, formavam um grupo inclusivo, pois era constituído por ouvintes, não ouvintes, invisuais, pessoas com problemas cognitivos e motores.

Foi um exemplo de como deveria ser a ESCOLA INCLUSIVA, pois todos foram capazes de participar independentemente das suas características.

Tal como o título deste post indica, o tema central foi a comunicação, apresentando-se propostas de como deve ser inclusiva e gerar qualidade de vida.

Não é tarefa fácil, pois nem os ditos "normais", por vezes, conseguem comunicar eficazmente e garantir a sua própria qualidade de vida e inclusão.

Um dos aspectos que gostaria de deixar aqui, dentro da imensa informação que foi fornecida neste evento, é o foco na formação dos educadores.

A mudança de mentalidade e hábitos adquiridos ao longo de anos de experiência e de formação que não estão adequados a esta nova realidade inclusiva.

Deveriamos deixar o mundo das suposições e boas intenções e passar para a acção, aproveitando tudo o que já está a ser feito nesse sentido.

A Internet é acessivel a todos, até aqueles que não têm a função do dedo para clicar.
Sei que parece provocador, mas a minha intenção é mesmo essa !

Revolta-me a preferência por deixar andar aquilo que já conhecemos e temos por certo, apenas pela estabilidade que isso causa.
Estabilidade essa que para uns significa não ter as mesmas oportunidades que outros, que tiveram a sorte de ter um educador inovador e preocupado com a auto-formação, quando a sua formação de base já está ultrapassada.

Aventurem-se a procurar o que existe sobre acessibilidade na WEB e verão um mundo de oportunidades para quem se pensava estar bloqueado por uma deficiência.

2 comentários:

  1. "Revolta-me a preferência por deixar andar aquilo que já conhecemos e temos por certo, apenas pela estabilidade que isso causa." .... digo esta frase TODOS os dias, mas no ambito da gestão de projectos de Sistemas de Informação.

    A maioria da população portuguesa tem que mudar a sua postura, senão o pais não deixa de se afundar :(

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  2. E o mais engraçado é que a maioria das pessoas tem consciência disso, cada um na sua área ou em domínios que se cruzam com os seus. Qual será a razão para esta inércia? às vezes também tenho que ter uma postura de deixa andar, senão dava em maluca... Vale a pena ficar maluca por isso? Ehehe

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