domingo, 11 de setembro de 2011

No meu tempo é que era...

É um mau título, assim como é uma frase um pouco feia de se dizer e meio caminho andado para que quem está na conversa se sinta desinteressado da mesma.
Principalmente quando recebemos e-mails com anexos como este que aqui partilho, cujo autor desconheço.


Engraçado que, ao fazer as contas ao tempo, as mães de que aqui falam criaram os adultos de hoje, que estão a governar e a dar vida ao país que temos hoje, qualquer que seja essa vida.
Para falarmos de traumas "melhores ou piores" devemos ver as duas partes de igual forma para uma comparação fiel.
Vale a pena desvalorizar os avanços dos estudos nas mais diversas áreas (psicologia, tecnologia, etc.), quando ainda não sabemos as consequências? Como por exemplo, a ideia de que os pais de hoje já não têm tanta tendência para proibições como "era antigamente". Isso é mau ou bom?
Acho estranho estes documentos que circulam, mas admito que são como este blogue: meras opiniões.

2 comentários:

  1. Pela minha vivência, acho que as proibições continuam. Nós, 'os pais de hoje' é que ás vezes nos esquecemos que não temos que dar o que não nos foi dado. Quando nos lembramos -> lá vem uma proibição :)

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  2. E esquecem-se porquê?
    Talvez porque a oferta é tanta, de tantos lados e acessível a tanta gente, que só quando se lembram (com as palavras que utilizaste) é que tomam consciência de que não faz mal nenhum negar, mesmo que a oferta facilite e potencie as não proibições.
    Mas penso que isto será aplicado a todos, pois se os mais velhos, aqueles que na altura negavam muita coisa, agora têm acesso a muitas coisas que antes não tinham (p.e. roupas, tecnologia, viagens, saúde), porquê que os jovens e crianças de hoje não podem viver conforme a sociedade em que crescem?
    As evoluções são para todos, não são troféus que se ganham por se ter vivido num tempo em que tudo parecia mais difícil.
    Não sou contra as proibições, mas acredito que será possível gerir o que temos de bom hoje e tirar o máximo proveito disso.

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