A minha parte preferida das férias é poder aprender sem pressão.
Sim.
A qualquer lado que vamos há sempre alguma coisa que ainda não sabemos ou não vimos.
E é exatamente por isso que gostamos tanto de férias.
Não é porque paramos... É porque tiramos a cabeça do balde e finalmente olhamos à nossa volta. É o que faz bem ao cérebro, e o resto do corpo sente isso.
Na foto acima vemos a constituição química das águas termais de Ourense, uma cidade espanhola aqui tão perto.
Se vamos decorar todos os seus constituintes? Não.
Se vamos pesquisar as fórmulas químicas? Não.
Se ficamos a saber que não é só água? Sim.
Aliás... O mágico disto é que cada um assimila a informação que o seu cérebro mais deseja.
Haverá alguém que olhou para esta mesma placa e viu um bonito trabalho em bronze (não sei se é...).
Ou viu uma bela maneira de fazer marketing...
Enfim...
Esta é a minha fase de aprendizagem preferida pois as crianças e adolescentes são colocados à frente de problemas reais, da vida real, com pessoas reais.
São esperadas deles escolhas do dia a dia, não só cumprimento de horários.
São esperados deles dedicação à leitura, ao jogo ou outra atividade que os divirta e concretize. Não só devorar conteúdo para testes.
O nosso sistema de ensino está modernizado materialmente. Mas está longe de ser atual cognitivamente.
Férias é não ver isso todos os dias.
Boas férias (para quem não tem exames e tem mais de 10 anos)
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