sábado, 8 de novembro de 2025

Sapiência do povo



Estava eu a passear pelo LinkedIn para ficar a conhecer as novidades das áreas que me interessam, quando me deparei com este anúncio de recrutamento. 

Como normalmente faço, cliquei nos links disponíveis para saber mais e depois comecei a ler os comentários. 

Qual não é o meu espanto quando vejo esta pergunta num nos comentários. Resumindo, uma professora perguntou quanto iria ganhar, e ainda referiu que isso é que interessava.

Contei e mostrei o post a mais pessoas e várias me disseram que é assim que está o mundo.

Não acredito... Não quero acreditar que é assim que a maioria dos professores raciocina...

O que interessa numa vaga é o ordenado? Apenas? Mesmo antes de ir a entrevista, antes de enviar candidatura?

Como? 

Somos todos especiais e todos nos devem?

Claro que o ordenado interessa... Mas assim? Estamos no século XXI, onde há diálogo, negociação...

E perceber que o processo de recrutamento começa logo no primeiro contacto? Assim que se lê o anúncio? 

Neste caso, se a empresa valoriza capitalistas do seu próprio bolso, está contratada sem enviar CV.

Se a escola valoriza alguém mais empático e assertivo, que não pensa só e apenas no seu umbigo e ainda faz questão de gritar ao mundo, talvez nem sequer responda. Está eliminada.

Respeito... Acho mesmo que estamos a ficar sem respeito pelos locais próprios onde se dizem as coisas, respeito pelo processo de recrutamento, respeito uns pelos outros.

Bom respeito! 

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