domingo, 7 de dezembro de 2014

Plágio, apenas uma forma de estar


Associado a crime, mas praticado por muitos.
Até ouço dizer que o crime afinal compensa.

Mas será que trás benefícios copiar ideias como forma de aprender?
Será mesmo aprendizagem?

Ser original é mais trabalhoso, mas muito mais gratificante e benéfico pois são os verdadeiros autores que sabem e conhecem as ideias por trás das suas palavras.

Mesmo com o sucesso de vários, é mais frequente o ato de plágio do que seria desejado. O problema persiste, mesmo com todas as iniciativas e penalizações contra.

A resposta seria uma educação de base para um pensamento crítico, que não aceite como verdades adquiridas tudo o que se encontra escrito. Já se tentou isso antes, mas… Eis que a Internet aparece como um ou muitos livros abertos onde basta o famoso copy-past para fazer trabalhos fantásticos, mas nada originais.

Nos dias de hoje ainda há quem acredite que poderá levar a sua avante com esta técnica, mas já existe software próprio para detetar facilmente o plágio. O problema é que apanhar criminosos não muda a sua vontade de fazer o crime. E, muitos são os professores cansados de enfrentar esta constante.
A utilização da Internet tem que ser assim educada, para que se continuem a fazer trabalhos originais, onde cada um tem a autonomia e desenvolve a sua própria voz.

Os professores deverão ser o exemplo disso, conseguindo implementar estratégias de avaliação mas também conseguindo dialogar e fazer entender os benefícios da reflexão e sentido crítico desenvolvidos como forma de aprendizagem.
Penso que a resposta a esta questão está em mudança de mentalidades, onde nos devemos separar do trabalho fácil e rápido mas de curto prazo e abraçar aprendizagens significativas e duradouras que, a longo prazo, nos fazem colher frutos mais maduros. Isto vai além de temas como Internet e plágio.
É educar para a honestidades.

(comentário feito com base em literatura disponibilizada no curso Competências Digitais para professores)

Boas originalidades!

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