terça-feira, 24 de julho de 2018

Custa pouco e sabe bem


Haverá altura melhor para nos conhecermos a nós próprios e aos que nos são queridos?
O verão é a época ideal para dar escapadelas e deixar o tempo passar, apenas.
Quer seja na praia ou noutro local qualquer, estarmos sós, sem ruídos, ou acompanhados pela companhia ideal que nos faz crescer e ser melhores sem esforço, conseguimos melhorar a nossa saúde mental, sem olhar à crise e incapacidade financeira.
Dizem os entendidos, neste caso, José Almeida em A saúde mental dos portugueses, que em época de crise financeira, agravam-se e aparecem as doenças mentais pois é precisamente nesta altura que os cortes orçamentais fazem com que haja menos apoios públicos para fazer face às dificuldades das populações.
Ora, eu penso que, nestas fases, devemos esquecer que temos bolsos e pensar o que fazer sem gastar um tostão. Diversão e tranquilidade apenas com o que temos no momento e, surpreendentemente, o que temos de melhor é: NÓS MESMOS.
É uma visão idílica da vida? Sim, mas pode ser realista, se tivermos bem presente que o trabalho traz dinheiro, umas vezes mais e outras vezes menos. Se eu trabalho, porque me preocupar sempre, sempre com isso?
Se não temos capacidade de fazer mais dinheiro, porque razão o temos como obsessão?
Será melhor moldar a vida conforme o que temos, sem deixar de fazer o que nos dá mais gosto: adaptamo-nos.
Naturalmente irá começar tudo a correr melhor, se continuarmos a fazer o que acreditamos e somos bons.
O que penso não é ficar sentado à beira mar sempre, sem nada fazer. Isso é importante, sim, mas, por dentro dessas pessoas sentadas à beira mar, estão grandes personalidades capazes de se levantar sempre que for preciso e mexer, produzir, criar, viver mais e melhor.
Boas paragens!

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