sexta-feira, 6 de março de 2020

Choque de gerações


Quando se fala em choque, pensamos que algo de mal aconteceu.
Mas nem sempre é verdade.
Aliás, quando há um choque normalmente há uma mudança e, como o ser humano está preparado para sobreviver, dê por onde der, normalmente a mudança é para melhor.
No caso desta fotografia, reflete um claro choque de gerações pois, associada a ela está a pergunta inocente:
Porque é que um telefone tem um relógio tão grande?
Hum... Tentar explicar toda a dinâmica que implicava, antigamente, telefonar para alguém, é uma verdadeira comédia, mas um grande desafio.
Noutros casos, como as fotografias que refletem situações menos boas, como a fome e a guerra, as más condições das salas e das habitações, e por aí fora... De outros tempos e dos tempos de hoje... Nestes casos, o choque em si é uma má sensação, mas o que vem depois desse choque é bom, só pode ser.
É quando as pessoas se apercebem de outras realidades e pensam em mudar o seu comportamento ou pensam em iniciativas para que ajudem a mudar estas situações menos boas.
O mesmo acontece com o choque de gerações.
Lidar com as crianças e jovens de hoje não é necessariamente um choque que dá em más relações. Tentar levar tudo com um certo humor, com proatividade, com a inocência de quem está a ouvir e a ver aquilo pela primeira vez, assumidamente, é um grande passo para todos e todos saem a ganhar.
Não somos menos adultos por tentarmos falar a liguagem dos mais novos, nem somos menos maduros por fazer com que eles nos percebam e que nós os percebamos a eles. Ou, ainda, assumir que não percebemos e está tudo bem na mesma.
O deixar rolar não é sinónimo de desleixo, desde que continuemos atentos às verdadeiras "coisas" más e não àquilo que pensamos que deveria ser e não é.

Bons choques!

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