sexta-feira, 31 de julho de 2020

Ele anda aí



Ele anda aí mas nós também devemos continuar a andar, com todos o cuidados para a época que se vive, claro, mas nunca ficar à espera que passe.
Porquê?
Porque nas cabecinhas dos mais novos e de todos os outros, o que fica é o que deixamos ficar.
Isto é evidente quando encontramos um painel explicativo das espécies que podemos encontrar em determinado local e uma anémona é confundida com o coronavírus.
A anémona que é realmente arredonda, com tentáculos e de cor avermelhada (pelo menos esta espécie das mais de 100 espécies das Berlengas) vê-se menos popular no seu território do que o coronavírus.
Quando crianças que ainda não aprenderam a ler e a escrever conseguem identificar um vírus pela imagem, significa que de alguma forma estão a ser alvo de um agente que as ensina. Neste caso, a televisão e o seu jornalismo.
Ora, é engraçado até determinado ponto.
Se continuarmos a não sair, a limitar e a não arriscar, continuamos a afunilar as aprendizagens naturais e espontâneas dos mais novos. Continuamos a encher a cabeça dos mais velhos com problemas e medidas de proteção apenas.

Somos todos mais que isso.

Já que o turismo para o estrangeiro está bastante limitado, é de aproveitar o território português que temos.
Nem que seja ir ao aquário do concelho vizinho para ver peixes nadar, ou ir à mata mais próxima, ou à praia deserta e sem nada de aparentemente interessante, ou ao shopping ver montras.

Apenas não devemos deixar que o confinamento continue a fazer das suas. Não é bom para ninguém.

Bons passeios!

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